Cap 17. AULA DE TIRO

Carol

Atendo uma ovelha que tinha engolido uma fivela, tivemos que operá-la, mas agora ela está bem. Perdi o almoço, então vou até a casa comer um sanduíche.

Carol _ Oi Nancy, Posso fazer um sanduíche? Perdi o almoço.

Nancy _ O Jake avisou que você ia se atrasar e pediu para deixar um prato pronto para você

Carol _ Eu vou lavar as mãos e venho comer.

Depois do almoço o meu telefone recebe uma mensagem que ele está me esperando para a primeira aula de tiro, atrás do celeiro.

Quando chego atrás do celeiro ele está brincando com o cachorro.

Como esse homem é lindo!

O meu coração derrete cada vez que o vejo.

Carol _ Cheguei para a aula professor.

Jake _ Rambo vá para casa. Vá brincar com a Isa.

Carol _ E não é que ele obedece!

Jake _ Claro que sim! Já pegou numa arma antes?

Carol _ Não.

Jake _ Pegue. Ela é pesada, segure firme. Não se preocupe que coloquei bala de festim para o treino. Então não corremos o risco de você matar alguém.

Carol _ Ha ha ha, muito engraçado!

Jake _ Eu coloquei garrafas ali atrás você tem que mirar e acertar, só toma cuidado que a arma da coice. Venha se posicione aqui e segure a arma assim.

Ele se coloca atrás de mim e passa os braços a minha volta segurando nas minhas mãos.

Jake _ Isso, assim mesmo!

Eu sinto a sua respiração no meu pescoço e a minha pele se arrepia inteira.

Jake _ Hum você tem um cheiro delicioso.

Carol _ Duvido! Devo estar com cheiro de ovelha.

Jake _ Não, você tem um perfume que é só seu.

Ele põe o nariz no meu pescoço e aspira, e minha pele se arrepia e o meu coração acelera, fico tão nervosa que aperto o gatilho da arma que dispara me assustando e jogando-me para trás.

Jake _ Calma, minha linda. Você não tinha feito a mira ainda.

Carol _ Você me desconcentrou!

Jake _ O que eu fiz?

Carol _ Fica aí respirando no meu pescoço e com essa voz, e eu fiquei nervosa.

Jake _ O quê tem a minha voz?

Carol _ Você sabe muito bem!

Jake _ Não eu não sei!

Eu me viro de frente para ele que está com um sorriso de canto. Abre ainda mais o sorriso e beija a ponta do meu nariz.

Carol _ Você está brincando comigo?

Jake _ Não, só quero entender porque a minha voz te deixou tão nervosa?

Carol _ Não importa! Vamos fazer essa aula logo que eu tenho coisas para fazer.

Jake _ Que tipo de coisas?

Carol _ Coisas, ora!

Jake _ Está bem! Não entendi porque está tão irritada.

Carol _ Porquê você está brincando comigo.

Jake _ Olha pra mim. Vamos.

Eu viro-me novamente e o encaro

Jake _ Eu não estou brincando com você! E tudo o que você sente, eu sinto também.

Carol _ Como assim?

Jake _ O som da sua voz é tão doce que toca o meu coração, que se derrete todo. O seu cheiro me deixa doido. Sua respiração na minha pele me arrepia inteiro, sinto vontade de te beijar o tempo todo. Você não acredita no esforço que tenho que fazer para não te agarrar na frente de todos.

Carol _ Oh! Isso é verdade?

Jake _ Sim é verdade! Me dá a arma.

Carol _ O quê?

Jake _ A arma! Eu vou te beijar agora e não quero que ela dispare.

Eu entrego a arma para ele, com as minhas mãos já trêmulas de pensar que ele vai me beijar de novo.

Ele põe a arma na cintura e me puxa para perto dele.

Jake _ Passei a noite e o dia inteiro hoje pensando em beijar você de novo.

Carol _ Mas você me beijou no escritório!

Jake _ Mas não matou a minha vontade.

Vejo a sua boca se aproximar da minha e não aguento a demora, o puxo pelo pescoço, as nossas bocas e dentes se chocam.

Jake _ Calma.

E ele me beija de um jeito mais urgente, do que ontem. E eu o beijo de volta na mesma intensidade. Ele para o beijo ofegante e beija o meu rosto todo, meu pescoço, enfia os dedos nos meus cabelos e solta o rabo de cavalo.

Jake _ Você é tão linda! Eu te quero tanto! Está sentindo o quanto eu te quero?

Carol _ Jake

Ele me cala com outro beijo quente, sinto minhas pernas tremendo, estou latejando em certos lugares e isso me assusta. Sinto o quanto ele está afetado com o beijo.

Carol _ Jake

Coloco as minhas mãos no seu peito para afastá-lo, mas sinto a sua pele na abertura da camisa e não me controlo e afago a sua pele quente.

Jake _ Isso minha linda! Me toca.

Ele continua beijando ora, minha boca, ora o meu pescoço, desce os lábios até a abertura da minha camisa.

Carol _ Jake! Por favor.

Jake _ O quê você quer? Quer que eu te toque aqui?

Ele segura os meus seios por cima da camisa e aperta.

Carol _ Ahhh. Jake...

Jake _ Caramba, minha linda, não geme assim, senão sou capaz de te tomar aqui mesmo!

Eu pulo para trás.

Carol _ Jake. Pare!

Jake _ Foi só modo de falar. Eu não vou fazer amor com você, aqui ao ar livre, atrás do celeiro onde qualquer um pode nos ver!

Carol _ Jake eu nunca fiz isso! Não estou acostumada com essas coisas.

Jake _ Nunca fez o quê? Amor ao ar livre?

Carol _Nada disso! Só dei alguns beijos na minha vida, e nunca ninguém me tocou onde você estava tocando.

Jake _ O quê?

Ele me encara tão chocado, que fico envergonhada.

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