O desconhecido

Levi-- Vamos tomar um café vou te explicar tudo.

Bárbara se despede deles e saiu para atender mais uma emergência que acabou de chegar.

Erika o acompanha até a cantina do hospital e se senta aguardado o que ele vai falar sobre o desconhecido.

Levi bebe seu café e fala-- O caso do paciente é gravíssimo ele levou um tiro no coração, tem água nos pulmões devido a quantidade de água que ingerir.

tentaram envenena- lo.

Fez um silêncio perturbador com essa revelação quem seria o monstro que faria tal coisa.

Erika não percebeu mas estava chorando, passa as mãos pelo rosto e sussura.-- Desculpe não sabia que existia alguém capaz de fazer tamanha monstruosidade.

Levi-- Infelizmente isso é mais comum que nós imaginamos, seja quem for que fez isso queria ve-lo morto.

Ficaram em silêncio cada um perdido em seus pensamentos.

Erika-- E o que irá acontecer com ele.

Levi-- Vamos tentar achar sua família se não conseguirmos ele será levado a uma casa de recuperação e daí vamos ver.!? Mais ainda é muito cedo para se dizer alguma coisa ele está em coma talvez nem acorde mas.

Erika--Posso vê-lo. Pediu.

Levi-- Vamos fazer o seguinte vou te deixar ve-lo daqui a uns três dias e quando já se passou o risco de infecção, agora no momento ele corre um sério risco se alguém chegar perto dele.

Erika-- Tudo bem então me mantenha informada sobre ele por favor.

Levi-- Claro que manterei.-- Se acorda ele pode ficar com sequelas graves.

Ela se levanta se despede indo embora, não sabia explicar por que estava tão preocupada com alguém que nem conhecia.

Decidiu não pensar mas nele se aquilo havia acontecido e porque ele com certeza provocara alguém muito poderoso.

Chega em casa e Miguel veio recebe-la fazendo festa e corre de um lado para o outro como louco.

Virgílio-- Que felicidade Miguel mamãe chegou. Sorriu para provocar, sabia que ela detestava ser chamada de mãe de cachorro. Ele vê preocupação no seu olhar, e pergunta.-- E como está o homem.

Erika pensa um pouco e fala -- Muito mau não tem chance de sobreviver se isso acontecer poderá ficar com sequelas irreversível.

Virgílio-- Sinto muito.

Ela nada disse só concorda com a cabeça olhando para longe, pensa como é triste para os pais, esposa e filhos, aquela situação triste.

Erika--Vamos ver quando ele acorda se podemos ajudar.

Virgílio-- Gostou tanto dele assim.

Erika-- Não sei explicar e uma coisa louca me parece que sempre estive ao seu lado.

Virgílio a observa ela parecia confusa.-- Vamos só esperar o tempo de Deus para ver o que acontece.

Erika--Sim só podemos confiar nele agora.

Conversaram mas algum tempo e Virgílio foi embora a deixando só com seu fiel amigo.

As semanas passaram rápidos, depois daquele fatídico dia Levi, sempre a atualizava sobre as melhoras e recaídas do Ethan e como eles o chamavam.

Erika sempre ia visitar e conversava muito com ele mesmo ele estando em coma contava sobre sua vida de antes seus sonhos interrompidos pela ganância de seus pais, a traição de seu namorado.

As vezes lia livros para ele de romances que a levava as lágrimas.Sempre que saia o beija no rosto acaricia sua face.

Erika se encontra com Bárbara que a olha curiosa.

Erika-- O que foi Bárbara porque deste olha.

Bárbara-- Sabe te admiro muito, você mesmo sem conhecer esse homem, faz mais por ele que qualquer pessoa da família faria.

Erika sorri-- Não faço nada de mais.

Bárbara-- Posso perguntar uma coisa o por que disso tudo ele pode não acordar e pode também ter família esposa filhos.

Erika suspira-- Eu sei disso mas tudo bem, não vou me desispera se o levarem embora. Respira fundo.-- Pelo menos eu fiz a minha parte.

Bárbara a observa triste, sabia que Erika tinha se apaixonado por ele e não queria vê-la magoada, ela poderia sai muito machucada de tudo aquilo. Não gostaria nem de pensar.

Bárbara da um sorrisinho safado.

Erika-- O que foi por que está me olhando assim.

Bárbara se fez de desentendida

-- Assim como.

Erika-- Se lá como se fosse aprontar.

Bárbara desconversa-- Vamos lá quero voce e Miguel hoje lá em casa.

Erika-- Mas porque alguma coisa para comemorar.

Bárbara-- Sim e só esperar até a noite. Disse saindo.

Erika olha o relógio foi buscar Miguel ele ficou para fazer o adestramento que dura cerca de umas duas horas.

Erika estava finalizando os croquis, afinal a vida continua, ela tinha que ocupar sua mente para não pensar demais.

O celular toca ela atende sem presta atenção ao número.

📱Erika espero que já esja a caminho.

📱Quem está falando.

📱Erika se não estiver aqui até nove horas vou te matar .

📱Eu me esqueci, compretamente .

📱Venha logo. Desliga.

Que merda não estava afim de sair, se arruma apressada chama Miguel e sai.

Chegando lá encontra Levi, Virgílio, Samantha e Bárbara que fez um escândalo quando a viu chegar.

Erika—O que é isso. Disse com timidez. Porque todo esse alvoroço?

Bárbara— Só estava a esperar você chegar, quer beber algo.

Erika— Água.

Bárbara— Esqueci que a chata não bebe. Dá uma gargalhada.

Elas saem deixando os rapazes só, conversando.

Samantha se senta e acompanhada por Erika que observa como as duas eram extrovertidas sempre rindo e brincando coisa que ela não conseguia fazer ainda.

Já estava a morando ali a dois anos e ainda não se sentiaa vontadeee para falar da sua vida de antes por, mas que eles fossem pessoas legais, se sentia travada para falar do passado.

Era muito agradecida por eles ter a aceitado sem perguntas.

Bárbara— Erika queria-te pedir uma coisa já conversei com Levi que é o dono do hospital e ele falou que tudo bem.

Erika-- E sobre o Ethan que você quer falar. Disse preocupada.

Bárbara— Sim e não. Fez ‘suspense’.

Erika— Fala logo esta me deixando nervosa.

Bárbara fica em silêncio— Bem e que eu queria que fosse voluntária no hospital o que acha.

Erika-- Eu nem sei o que dizer.

Bárbara-- Só pense com carinho, e responde-me depois ok.

Erika sorri — Sim, claro.

Bárbara— Agora vamos para bomba do dia eu estou grávida. Sorriu.

Erika e Samantha da, um grita de felicidade.

Jura e uma notícia maravilhosa Levi já sabe. Elas disseram ao mesmo tempo.

Bárbara—Se não, mas minha avó falava que quando falamos junta mais alguém vai ficar também. Deu uma sonora gargalhada.

Elas batem na madeira rindo muito.

Bárbara— Levi não sabe vamos fazer uma surpresa para ele amanhã teremos um churrasco e eu falarei.

Os meus parabéns! Falaram juntas de novo.

Samantha— Pode parar por aí, eu não estou grávida e não pretendo ficar tão cedo.

Bárbara a olha e sorri— Peço a que guardem segredo, pois vou pegar aquele filho da mãe de jeito, vocês não sabem o quanto ele gosta de criança e bichos.

Erika— Jura eu só notei que ele não pode ver um bicho.

Elas começaram a conversa sobre o gosto de cada um, as horas passaram rápidas.

Bárbara como sempre não deixou que Erika fosse para casa.

Dia seguinte toda a família de Levi estava presente que se diga de passagem era muito grande.

Já a família de Bárbara era seu pai seu meio irmão e sua madrasta.

Parecia que todos se davam muito bem.

Bárbara não esperou muito e fez a surpresa para Levi que caio ajoelhado a sua frente chorando muito.

Foi uma algazarra só pois. A família de Levi era muito barulhenta e quando conversava parecia que estava a brigar, fizeram muitas brincadeiras com eles e beberam muito.

Sentada no sofá tomando suco observando aquela gente toda que ali estava.

Samantha e Bárbara se senta-lhe fazendo companhia.

Erika— São sempre assim. Mostra com a cabeça.

Samantha e Bárbara ri.— Eles hoje estão devagar tem dia que temos que sair a separar brigas.

Erika— Tá brincando né.

Samantha fala— Antes fosse. Gargalha.

Erika— Vocês duas se conhecem desde sempre.

Bárbara— Sim e nós odiamos na mesma proporção até que essa aí pegou o cara mais gato da cidade e o mais rico.

Samantha— Não exagera, pois Levi não é pobre.

Bárbara— Tá bom casamos-nos com os melhores partidos daqui, fazendo aquelas peixas morrerem de inveja. Gargalha com a própria piada.

Erika— Peixas não entendi.

Piranhas.As (duas) grita a o mesmo tempo. Fazendo todos rirem.