— "O meu é Marciel Tatto," ele responde, dando seu nome.
Você ouve seu nome com calma, mas por dentro já sabe exatamente quem ele é. Conhece todos os detalhes sobre ele, pois passou a vida inteira investigando cada pessoa envolvida nos acontecimentos do passado.
Nesse momento, você começa a reviver lembranças antigas. Marciel Tatto, um rapaz que já foi apaixonado por você. Lembra-se de como ele costumava expressar seus sentimentos de forma infantil, em vez de simplesmente pedir para namorar, ele fazia brincadeiras e usava o cabelo dela para fazer pirraça, apelidando-a de "Maria Chiquinha" por usar chiquinhas no cabelo. Isso sempre a irritava profundamente, até que um dia Sara o defendeu ela.
Você percebe que ele parece ter mudado desde então.
📸 Flashback
— Se ele está te pirraçando, com certeza ele gosta de você, explica Sarah.
Você fica surpresa e questiona:
— Como assim ele gosta de mim? Eu nunca vi alguém gostar de alguém e pirraça.
Sarah ri e responde:
— "Ihh, então você nunca viu como algumas pessoas são tão infantis quando se apaixonam. Ele deve estar afim de você."
A partir desse momento, vocês se tornam melhores amigas. Sarah, curiosa, pergunta:
— Ora, você é nova aqui na cidade?
Você responde: — Não, eu não sou nova na cidade, eu moro aqui. É que eu estudava em um outro colégio. Mas aí como tava ficando muito longe de casa, minha mãe nos matriculou aqui.
Ele diz que tem que cuidar de uns negócios, e você precisa continuar a caminhar.
Conforme você avança em direção à sua antiga casa, Rebeca (Anneliese) sente o peso do passado parece se intensificar. A visão da casa abandonada, coberta de vegetação e invadida pela natureza, é um golpe emocional. Esta era a única casa que sua mãe possuía, herdada dos seus avós.
As memórias dolorosas começam a emergir, Rebeca, enquanto você observa a casa desolada. Lembra-se das calúnias cruéis, das pessoas difamando sua mãe, acusando-a de sair com todos os homens da cidade só porque ela tinha dois filhos e nunca revelou quem eram os pais deles. A especulação alcançou seu ápice quando a vizinhança inteira se reuniu para tentar incendiar a casa, na esperança de forçá-la a sair. Você recorda vividamente o rosto raivoso das pessoas, segurando tochas e clamando por justiça, chamando sua mãe de nomes cruéis como "meretriz" e "prostituta".
Essas lembranças amargas ressoam em sua mente, Rebeca, reacendendo a dor e a injustiça que sua família enfrentou.
Rebeca, enquanto você está imersa em suas lembranças dolorosas, um homem bêbado surge à sua frente, chamando você pelo nome errado.
— Alice (Alice) era o nome de sua mãe. É você? Você é igual a ela, tu é igualzinho a ela em tudo, você é uma destruidora de corações."
Você o encara com uma mistura de raiva e medo. Lembra-se claramente dele, o homem bêbado que frequentemente assediava sua mãe, mesmo sem ela querer nada com ele. Sua mente reluta em relembrar os momentos sombrios em que ele chegou perto demais, quase cruzando uma linha perigosa, se não fosse pela intervenção do pai de Sarah, que viu tudo e a ajudou.
A partir daí, Rebeca, as mentiras e as especulações só aumentaram, com as pessoas criando histórias sobre um suposto caso entre sua mãe e o pai de Sarah, algo que nunca aconteceu. Essa situação só agravou ainda mais a situação já difícil da sua família.
Enquanto o homem bêbado continua se aproximando, xingando e falando absurdos, você sabe que precisa agir rápido para se proteger.
Você, com determinação, pega a arma que tem na sua cintura e aponta na direção entre as calças do homem bêbado, onde há um volume suspeito. Com firmeza, você o encara e diz:
— Lembra o dia que você ousou querer tirar essa coisas horrorosas?
Sua voz ecoa com uma intensidade que corta o ar, deixando claro para ele que você não vai tolerar nenhum tipo de abuso ou provocação.
Rebeca, sabendo da covardia do homem e como ele só se aproxima quando percebe uma pessoa vulnerável, você decide agir com audácia. Com determinação, você se aproxima dele e coloca a arma perto da testa dele. Firmemente, você diz:
— "Você vai esquecer toda essa conversa. Você está bêbado, está vendo coisas"
Sua voz transmite autoridade e confiança, deixando claro que você não será uma presa fácil para ele. Com essa atitude decidida, você busca desarmar a situação e proteger a si mesma.
Rebeca, ao ameaçar o homem com a arma, percebe o medo momentâneo nos olhos dele. No entanto, após se afastar e guardar a arma, o medo desaparece e ele retoma sua postura agressiva, xingando e ameaçando espalhar boatos pela cidade.
Ele a chama de "Alice", acreditando erroneamente que é ela, quando na verdade Alice era o nome de sua mãe. Rebeca, usando o nome falso, mantém a compostura e decide agir. Com um olhar determinado, ela vira-se para ele, pega a arma e, com um movimento rápido, atira ( POW )
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Atualizado até capítulo 47
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