Capítulo 8

Ela se desarmou completamente diante da resposta que parecia muito sincera dele e também pensou no que era melhor para Isaque e em uma coisa Demérito estava certo, ele tinha direito de viver e ser criado com conforto sem sofrer privações como o crápula do seu pai foi, ela não podia condenar ele aquela vida cercada de pobreza que tinha para lhe oferecer e muitas vezes tinha que levar ele para boate com ela ou às vezes sua amiga que fazia programa na boate levava alguns clientes para lá e ela tinha muito medo disso e principalmente aquilo não era um ambiente saudável para criar seu filho.

Quando ela reclamava, ela dizia sempre que não ia fazer mais aquilo mais acabava fazendo. Pensando nisso tudo Flora resolveu que lhe pedira até o amanhecer para lhe dizer se aceitava ou não sua proposta, na verdade, em seu íntimo já tinha aceitado, mas teria algumas condições para impor a ele, mas agora tudo que queria era dormir.

____ Tudo bem Demétrio. Eu quero dormir um pouco e até mais tarde eu entro em contato com você e lhe dou uma resposta.OK? Perguntou Flora, agora bocejando muito cansada de toda aquela conversa e de todas as emoções sofrida naquela noite.

___ OK. Eu também preciso dormir um pouco. Mas não deixe de me ligar e principalmente de tomar logo sua decisão Flora que eu espero que seja favorável para nos três, especialmente para Isaque. Esse é meu cartão. Ficarei aguardando ansioso sua resposta. Agora vou dar um beijo em Isaque e partir. Pode deixar que eu sei o caminho e tomarei cuidado para não acordá-lo.

Disse Demétrio seguindo para o quarto dela com uma expressão de quem estava confiante que ela ia dizer sim a sua proposta. Logo depois de se despedir de Isaque lhe dando um beijo na testa com cuidado para não acorda-lo, ele cumpriu o que disse e foi embora.

Flora então foi para o seu quarto e desabou na cama ao lado da de Isaque e pensou que se já estava decidida a se casar com Demétrio, era só por ele para lhe dar a vida que ele merecia e tinha direito de ter já que carregava o sangue dos Alvares.

Só que ela deixaria bem claro para Demétrio que seriam marido e mulher apenas no papel e representariam ser exatamente isso na frente dos outros, mas entre quatro paredes seriam apenas os pais de Isaque, já que ele pretende ser um pai para ele.

Ele falou sobre se entenderem na cama, ela agora estava lembrando, mas não haveria cama no casamento deles, quer dizer, haveria, sim, mas uma para ele dormir sozinho porque ela dormiria até no mesmo quarto que ele para que todos pensem que são verdadeiramente um casal, mas não na mesma cama.

Ela dormiria até no chão se for preciso. Flora não queria intimidade com ele nem com homem nenhum, mas o que ela não entendia é que o achava lindo se sentia atraída por ele, mas o medo de viver o que viveu aquela noite com Danilo a fazia não querer ser tocada por Demétrio e sexo para ela era sinal de dor porque só conheceu dor e a violência nas mãos do irmão dele e não queria sentir isso novamente com ele por isso essa seria sua principal condição que não tivessem nenhum contato físico e ele não lhe exigisse que ela cumprisse seus deveres de esposa na cama.

como alguns homens costumam dizer. Claro que ela não ia querer que ele viva no celibato como um monge, em sua conversa ao falar da ex esposa mencionou que teve alguns casos ou ainda tinha podia continuar tendo desde que fosse discreto para evitar que ela fosse alvo de fofocas, mas do que já fora um dia.

Ela só não entendia porque imaginar Demétrio na cama com qualquer mulher que fosse a incomodava tanto se ela nem se quer gostar dele, mas esqueceu aquele assunto e tentou dormir um pouco se lembrando que fora uma péssima anfitriã, nem se quer ofereceu um café a Demetrio ou uma água que seja todo tempo que este lá, mas depois logo pensou que ela não tinha cabeça para pensar nessas etiquetas de boas maneiras com tanta coisa que conversando com ele ela reviveu aquela noite.

Flora acabou adormecendo de tanto pensar em que rumo tomaria a vida dela e principalmente a de Isaque agora que estava decidida a se casar com Demétrio e de tanto pensar nele acabou tendo algo que ha muito tempo não tinha com ele antes de ela ser abusada por Danilo.

Ela teve um sonho erótico com ele que os dois haviam se casado e na noite de núpcias ele a fez sua, mas não com violência e brutalidade, ele lhe possuiu com muita gentileza a fazendo sentir ao invés de dor prazer em seus braços repetidas vezes e ela depois dormiu exausta e satisfeita em seus braços fortes e acima de tudo feliz e em paz. Quando ela acordou estava acalorada de um jeito que nunca ficará antes, sua calcinha estava úmida e ela estava se sentindo envergonhada e estranha por esta assim e ela era adulta o suficiente para saber que acordou muito excitada com o sonho erótico que teve com Demétrio como ficava das outras vezes e seu corpo jovem aos 17 amos sem que ela entendesse aquela reação do seu corpo ansiava por satisfação que ela sabia por instinto que ele um homem proibido para ela principalmente por ser casado, era o único que podia lhe dar.

Ela viu no relógio de parede que ainda era cedo, não dormira quase nada e olhou com muito amor para Isaque deitado em sua cama ainda adormecido, então antes que acordasse ela se levantou, fez sua higiene matinal colocando apenas uma camisola marfim de seda de alças finas e curta para descer e preparar seu café.

Ela não ligava de esta assim a vontade porque sua colega Sheila que ela dividia o apartamento estava viajando com um cliente que ficou louco por ela, por tanto não corria o risco dela ter teimado e levado mais um dos seus clientes para o apartamento delas.

Flora fez um coque frouxo em seus cabelos castanhos claros, dando um nó nele e estava de costa na pia para preparar o mingau que Isaque, quando foi surpreendida por alguém que veio por trás dela, agarrou em seus cabelos com violência desfazendo o coque e foi logo com a outra mão grande apalpando seu seio sobre a camisola.

Ela entrou em panico e tudo que pensava que isso não podia esta acontecendo com ela e o que fez para merecer aquilo ser abusada por um homem novamente e dessa vez no apagamento que morava com seu filho.

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