CAPÍTULO 11 Cinco meses depois….

As coisas estavam melhor que do se esperava para Gabriela que conquistava mais fã clube dentro da empresa e mais admiração de Rafael. Que estava mais preocupado com a sua saúde do que propriamente o trabalho na empresa, ele sabia que podia confiar em Gabriela que estava se saindo melhor do que encomenda, decidida, simpática e tomava iniciativa de tudo.

Tinha projetos importantes que ela apresentou que lhe agradou muito Rafael, que além de ser executiva, Gabriela também fez um curso de design e ela desenhou uma nova coleção de calçados para ser lançada no mercado, e isso agradou muito Rafael, que concluiu que estava no caminho certo.

Em três meses de empresa houve um aumento nas vendas, e lucros significativos. Naquele momento ele já tinha certeza que podia viajar para tirar umas férias com a sua esposa Beatriz. Destino os Estados Unidos e Europa, já que a empresa estava em boas mãos.

O problema de Rafael era o fato de ele ter escondido de sua esposa Beatriz que havia contratado uma executiva, e quando ela soubesse não ia gostar nada, principalmente pelo fato dele não ter colocado Rodrigo à frente das empresas, ela que sempre cobrou para que Rafael colocasse Rodrigo, As coisas tendiam a piorar. E disso ele tinha medo. Pelo simples fato dele não poder se esforçar e não ter discussões. Era um grande desafio. Como ele ia fazer isso? Não sabia que estava convicto que podia passear pela Europa, assim ia descobrir como faria para contar para Beatriz tudo o que estava acontecendo.

Sendo que ele escondeu o fato dele ter passado mal quando viu Gabriela e foi parar no hospital e não consultou a sua família, na época, ele inventou uma viagem proibindo o médico de revelar o problema de saúde que poderia piorar.

Sabia que uma hora teria que falar a verdade para sua esposa, e só de pensar nessa possibilidade sentia um calafrio na pele porque conhecia bem a mulher que tinha. E como Beatriz não gostava de ir até a empresa e não gostava muito de se envolver nos negócios do marido. A única coisa que queria era que Rafael desse mais atenção para família, ela cobrava muito isso, e agora Rafael queria viajar e curtir segunda lua de mel, embora não tendo a certeza que amava Beatriz, mas que tinha uma atração e um carinho especial por ela, ele se aborrecia às vezes com ciúmes doentio de Beatriz, Rafael embora sabendo que Rodrigo não era seu filho biológico, mas que às vezes questionava porque ele era tão parecido com ele quando era jovem? Com a mesma personalidade rebelde de se comportar?

Era mulherengo e boêmio que gostava de festa e de ser cercado por várias garotas. E já que não era filho biológico só podia ser praga de alguém, pensava ele em silêncio, ou seria um castigo da vida? "Será que eu não estou exagerando ao cobrar bom comportamento se ele foi igual na juventude?". Mas também sabia que mesmo sendo mulherengo e boêmio, ajudava seu pai e tinha interesse em trabalhar, coisa que Rodrigo não tinha.

Essa era a grande diferença entre os dois. Rafael lembrou que na sua juventude não tinha uma mãe que passasse a mão na cabeça como fazia Beatriz com Rodrigo.

Rafael tinha orgulho da nova funcionária contratada, mas sentiu ela um pouco fria, temia que alguma fofoca tivesse caído nos ouvidos dela, e por alguma razão isso estava incomodando, e precisava tirar aquela dúvida da sua cabeça. E chamou ela para seu escritório.

Deixando Gabriela nervosa acreditando que ele pudesse mandar ela embora, e isso ela não queria, justamente agora que ela estava tão feliz.

— O senhor me chamou?

— Sim, chamei, preciso conversar com você, mas essa conversa tem que ser reservada.

— Eu fiz alguma coisa que o senhor não gostou?

— Eu quero saber se eu fiz alguma coisa pra você!

— Como assim? Não estou entendendo onde o senhor quer chegar?

— Vou direto ao assunto, não gosto muito de rodeios. Estou te achando um pouco fria e distante de mim desde que eu estava no hospital, o que aconteceu, por acaso alguém falou alguma fofoca?

— Não, senhor, ninguém fez fofoca alguma.

— Então o que está acontecendo? Não foi mais me visitar no hospital.

— Na verdade era essa minha intenção, mas escutando os conselhos da minha mãe eu não fui mais.

— E que conselhos sua mãe te deu? Me desculpa eu ser invasivo.

— Tudo bem, sem problema.

— Minha mãe achou não aconselhável eu visitar o senhor no hospital todos os dias por causa da maldade das pessoas que iam pensar que. — Ela tremeu não querendo falar.

— O senhor sabe onde eu quero chegar, e se for parar nos ouvidos da sua esposa, aí sim o senhor podia se aborrecer ainda mais, e a sua saúde é a mais importante.

— Tem certeza que é só isso mesmo?

— Tenho, sim senhor.

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Atualizado até capítulo 74

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