capítulo 15

Ângela.

Saber que o amor é algo bom, e mesmo assim você ter medo dele ,isso me deixa sem ar mesmo ,e por mais que ele esteja sendo um fofo ,e sendo lindo ,cheiroso e com belos braços fortes,fico apavorada só de pensar que posso está sentindo esse sentimento de desejo e paixão,por ele.

E quando ele me acalma em seus braços e o canto dele leve e tranquilo me deixa mais leve,mesmo eu sendo uma tola que nem consigo olhar na cara dele por falar besteiras,afinal eu falei pra ele sobre o sonho .

E mesmo assim ele continua aqui me fazendo sorrir de toda essa situação,e só conheço ele alguns dias mais parece que conheço ele a vida toda.

Ficamos em silêncio e quando vejo que ele está dormindo, agora sim estou olhando pra ele que me abraça,e como é bom apoiar a minha cabeça no peitoral dele ,porque me sinto em paz,e o meu medo está sumindo,pois nunca na vida me imaginei dormindo ao lado de um homem, principalmente um completo desconhecido.

Ele é lindo dormindo e não ronca ele só suspira tranquilo ,e eu ficaria aqui por horas observando ele dormir ,mais os meus olhos estão pesados.

8:00 horas do dia seguinte!

Eu acordo primeiro e vejo ele ainda dormindo ,ele tinha razão esse sofá não é muito bom,mais eu amei dormir assim com ele.

Não sei o que pode acontecer entre nós dois,mais eu gostei da ideia de ter um novo amigo sem colocar rótulos.

Fico olhando ele e passo a minha mão no rosto dele que abre os olhos ,e diz :

— então não foi um sonho? Eu realmente dormir no sofá com você? Droga isso nunca me aconteceu,me diz quem é você e da onde você veio ,porque pela a primeira vez eu dormir a noite toda.

Eu me levanto furiosa,ele nem me deu um bom dia com um sorriso no rosto,ele simplesmente já foi falando sem parar fazendo perguntas que não me agradou,mais aí eu piso no chão e lembro do corte que o vidro fez no meu pé,que me apoio na parede.

— droga! Merda! Pé infeliz!

— pensei que a sua noite tinha sido boa! Mais bom dia pra você também quer ajuda?

Ele diz isso estendendo a mão,e penso ele é bipolar só pode!

— não quero a sua ajuda, e outra você que acabou com o meu dia só de olhar pra essa sua cara de idiota sai da frente!

Ando com dificuldade me apoiando na parede , só quero ir buscar os tecidos e ir embora!

Mais ele vem atrás de mim.

— está louca! Você que quis dormir comigo,e ainda me fez dormir no sofá,já entendi tudo.

Eu paro e olho pra ele:

— entendeu o que?

Pergunto furiosa.

— você se fazendo de boa moça ,pensando que teria um pouquinho disso tudo meu,e eu idiota pensando que você era diferente, você é uma bela atriz , "não consigo respirar" , sinto muito Moranguinho mais só terá os meus lábios em seus sonhos.

Ele passa por mim depois de me dizer tudo isso,quem ele pensa que é?

Eu pego um vaso que vejo em uma mesinha e jogo nele que ele para e vem na minha direção e agora acho que exagerei.

— tá louca! Sua maluca esse vaso tem muito valor!

— eu compro outro e sai da minha frente!

Ele não sai da minha frente,e eu só quero entrar na droga do quarto!

— já disse sai da frente!

Ele segura no meu rosto e olha nos meus olhos e minha respiração ficar forte o meu coração pulsa mais rápido e ele chega mais perto, e fica em silêncio me olhando e estou aflita sem saber o que ele irá fazer até que ele sai e entra no banheiro do corredor .

Eu respiro mais tranquila agora, e sinceramente quem é esse senhor Smit que está me deixando louca,se eu acerto o vaso nele? Jesus Ângela você é louca mais assim só um pouquinho...

Depois de tomar um banho visto as minhas roupas novamente,e não consigo colocar as minhas sapatilhas pois meu pé está doendo muito,sigo até a sala onde ele está com uma xícara de café nas mãos ,e ele está lindo de verdade pois são os meus olhos de pisca pisca que ver, como ele é...

Ele se levanta e olha para os meus pés descalça,e coloca uma mão na cintura e outra no queixo,e se retira e sai e me deixa aqui nesse apartamento,eu chamo por ele que não volta.

Me sento no sofá chorando de raiva,e tento me controlar,e meu celular descarregou e nem ligar pra Val ou pra minha mãe eu posso ,olho tudo em volta e me sinto tão sozinha,que começo a chorar e a me tremer.

Só quem tem crise de Pânico sabe como é se sentir perdida,e sem controle da sua própria respiração.

E quando escuto o barulho da porta depois de um tempo ,vejo que é ele com uma sacola na mão,ele veio até mim e eu só abracei ele forte.

— ei tá tudo bem! Eu só fui comprar isso ,precisa de um curativo,e comprei também essas sandálias elas são confortáveis disse a mulher da farmácia,sinto muito a culpa foi minha.

Ele limpa as minhas lágrimas e pega uma cadeira e cuida da minha ferida,com muito cuidado e depois coloca a sandália nos meus pés.

Minha vó dizia que quando eu encontra-se o amor eu não iria ter medo,e sinceramente eu não tenho medo do senhor Smit.

— eu vou comprar outro vaso pra você senhor Smit eu sinto muito.

Ele sorrir, e diz.

— nunca vai deixar de me chamar de senhor Smit não é?

diz ele me dando uma xícara com leite bem quentinho.

Dou um sorriso e digo:

— sinceramente acho que não,sua cara é de senhor Smit.

Ele sorrir e senta na minha frente.

— podemos ir na Smit quando quiser.

Pisco por várias vezes,e agora não é de medo ou raiva mais sim de alívio.

— ok senhor Smit, só espera um pouquinho pois não é todo dia que recebo um leitinho bem quentinho!