capítulo 10

Ângela

Sabe quando temos a melhor noite de sonhos maravilhosos e que nem dá vontade de levantar da cama? Eu tive essa noite mais já são 6:00 horas e realmente preciso levantar,porque eu sonhei tanto em ter um ateliê e agora irei ter.

Escolho a minha melhor calça jeans,e minha blusa da sorte,e passo meu perfume de cereja maravilhoso,porque hoje nada me tira do sério.

Depois de está linda e bela,faço um café e confiro o local e o horário que o senhor Smit disse que iria me encontrar,estou sorrindo sentando nessa mesa tomando o meu café até a Val sair do quarto com o Thiago cara lisa e pintão de fora.

— calma aí Ângela Rodrigues acordada essa hora e ainda fez café,se for sair leva uma sombrinha afinal pode até cair um dilúvio.

— rá rá rá... Não tem graça,hoje é o meu dia ,afinal enfim irei ter as minhas próprias costureiras e o meu ateliê.

Val me abraça toda sorridente e eu faço a minha piscada da alegria.

— estou feliz por você,enfim a marca Angel vai ganhar vida amiga

— e eu não precisei usar o nome do meu pai e nem o da minha mãe.

— mais Ângela ,por mais que você não saia em público com a sua mãe e seu pai,as pessoas sabem que você é a Ângela Rodrigues.

Val tem razão e esse é o meu medo ,se o senhor Smit descobrir quem são os meus pais ele pode querer cancelar o contrato,espero ele ser o tapado que parece ser.

— não se preocupe,está tudo sob controle e ninguém vai estragar o meu dia.

Sigo até a porta depois de dá tchau a Val , só pra ela porque para o Thiago não rola, a imagem do pintão dele ainda está em meus pensamentos.

Pego um táxi e chego no lugar indicado e é bem no centro ,ele acertou em cheio,mais está trancando.

As horas passam e nada dele chegar,ligo pra ele sem sucesso pois o celular dele só dá desligado,vejo novamente o lugar indicado por ele que é realmente esse,a minha barriga começar a roncar, então eu compro algo pra comer ,e ainda nada dele ,ligo novamente e o nervosismo bate ,que começo a piscar sem parar de nervosa ,e só penso numa coisa ,chamo um táxi e sigo até o hotel onde ele está hospedado.

E quando chego ,o atendente implicante ,tenta me impedir,mais passo correndo e entro no elevador,eu sei onde fica o quarto dele mesmo pois tenho ótima memória.

Eu bato sem parar ,chamo e nada não vem ninguém,e eu ia até embora mais escutei um já vai.

O safado me deixou plantada de propósito?

Quando ele abre a porta eu nem olho pra ele direito pois estou cuspindo fogo,e nem ligo se ele é o meu chefe ,afinal fiquei plantada dês das sete horas na rua esperando por ele que se deita no sofá ,que infeliz.

" essa sou eu querendo matar ele ".

Falo mesmo e não ligo ,mais ele parece que não está nem aí ,até gritou comigo,eu me assustei claro ,mais já disse não me calo.

Sabe o que é pior em alguém? A falta de respeito e ele agora passou dos limites vomitando em mim.

Eu tor xingando tanto,a minha calça está toda vomitada e fendendo a pinga ,eu odeio pinga!

Eu grito sapateio e ele faz novamente,mais agora eu paro de grita e abaixo droga o que ele tem?

— senhor Smit ,por favor não morre agora , não faça isso,senhor Smit!

Ele não reagi verifico a respiração dele e vejo que ele está respirando normal , mais parece que está morto pois não se move.

Droga não posso deixar ele no chão vomitado.

Faço toda a minha força e consigo colocar ele no sofá depois de muito tempo.

E vou até o quarto dele e pego uma roupa pra mim,e agora preciso limpar ele ,e colocar essa bermuda que peguei pra ele,porque ver ele de cueca não rola.

Assim começo a limpar ele com uma toalha molhada ,e ele dormir tão sereno,porque será que ele bebeu tanto? Porque isso é por conta da bebida tenho certeza.

Pronto coloquei a bermuda nele ,e agora eu poderia ir embora,mais minha vó me dizia que se alguém precisa-se de você que você ajudar-se, e sinto que ele precisa da minha ajuda.

Limpo tudo e deixo tudo bem limpinho ,e sigo até a cozinha pois sei que ele vai acordar com fome e com dor.

Infelizmente não tem nada aqui,desço e vou até o supermercado e compro ingredientes para fazer uma sopa,e ouvindo lindas músicas corto cada verduras com todo carinho,fazer algo a alguém mesmo que nem conhece direito te deixa feliz ,eu amo me sentir assim feliz.

Mais ele me assustou agora,e acho que ele também está assustado por me ver aqui.

Mais não deixo barato não! que falo assim na lata ,da irresponsabilidade dele.

Que depois devolver o meu fone segue pro banheiro.

— então o que achou da minha sopa?

Digo aflita e piscando agora de nervosismo.

Ele sorrir ,e coloca o cotovelo no balcão onde comemos,e me diz:

— eu odeio sopa.

Quando ele diz isso o meu semplante mudou assim da água pro vinho. E ele percebeu que sorrir mais ainda e continua comendo.

— se não gosta porque come? seu mal agradecido!

Me levanto furiosa colocando o meu prato na pia ,e ele diz.

— você nem deixou eu terminar,eu odeio sopa ,mais a sua está ótima posso até mudar de ideia.

Eu sorrir e sentei de volta no balcão de frente pra ele ,que está com uma camiseta branca e com os seus cabelos molhados e os olhos dele tem um encanto sempre que eu olho pra ele ,e o perfume dele entra nas minhas narinas me fazendo respirar mais forte pois sinto o meu coração pulsar cada vez mais depressa, só por ver o sorriso dele.

— tem mais sopa?

Ele pisca se levantando e eu tô gaguejando...

— tem,calma ,aí eu posso ver...

Ele sorrir novamente e me dá o prato e assim eu sirvo ele que diz.

— porque fez isso? Não é a minha empregada! E nesse hotel tem serviço de quarto.

Ele diz isso e eu penso que mal agradecido!

— poderia então ter deixando você no chão vomitado! E ir embora com remorso sem saber se estava vivo,desculpa não sou assim.

Ele me encara e respira fundo e diz.

— desculpa,eu sair ontem e sinceramente nem sei como cheguei em casa ,mais não precisa fazer essa cara de assustada ,isso acontece frequentemente.

— então sempre está bêbado?

Digo com os olhos arregalados.

— só quero agradecer,ninguém avia feito isso por mim,e prometo que amanhã iremos ver o ateliê e as costureiras,mais eu preciso só da minha cama agora se me entende.

Eu me levanto e pego a minha bolsa e vou até a porta e digo.

—sim,claro amanhã eu te devolvo a sua roupa.

Abrir a porta e ele sorrir me dando tchau,e quando eu entro no elevador,fico suspirando e será porque o sorriso e esse perfume dele não sai dos meus pensamentos,droga aquele sorriso dele não paro de pensar nele.

Pego um táxi e só preciso de um banho e uma boa noite de sonhos isso sim!

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