Não dormi nada, fiquei acordado pensando em milhares de coisas, são tantas perguntas. Demoro mais tempo que o normal para conhecer minha destinada e quando conheço vem cercada de mistério.
Melhor levantar logo, domingo e o dia em que o pessoal da matilha se une para confraternizar e eu gosto de estar presente com o meu povo para ficar ciente de como anda as coisas de perto. Depois de tomar um banho frio e me arrumar desço para tomar café e encontro Antony já sentado à mesa fazendo sua refeição.
— Bom dia, irmão! Como foi a noite ontem? — pergunta ele, servindo uma xícara de café.
— Bom dia, Antony! A noite foi surpreendente! — digo sorrindo
— A quem devemos agradecer por esse bom humor? Isso sim é coisa rara
— Agradeça a Elizabeth!
— Mas quem é Elizabeth?
— Minha companheira e sua cunhada — Digo calmamente servindo um pedaço de bolo
— Comoooo assim? — grita Antony, como se eu fosse surdo.
— Para de gritar uma hora dessas caralho! — digo já me arrependo
— Então me responde
— É uma longa história...
— O que é uma longa história, irmão? — diz Mia, entrando na cozinha.
— Nosso irmão encontrou sua companheira ontem na balada e está fazendo mistério pra contar a história.
— Pela deusa, eu tenho uma cunhada! Como ela é irmão? Qual a idade dela? Ela é bonita? Ela já tá lá no seu quarto? Eu vou lá falar com ela, vai ser muito bom ter outra mulher nessa casa
— Calma Mia, respira. Não sei a idade dela, e ela não está aqui, ela não sabe que é minha companheira.
— Você não está fazendo sentido irmão, como ela não sabe? Os companheiros se reconhecem de imediato.
— Eu sei, Mia. Porém ela é diferente eu não sentir a loba dela, ela parece humana aos meus olhos mas não cheira como humana, também não cheira como lobo.
— E como você tem certeza que ela e sua companheira, já que não sentiu a loba dela?
— Ontem a noite desde quando cheguei a boate estava agitado, meu lobo tava inquieto, agoniado e eu não sabia o motivo, quando a vi dançando na pista de dança eu a reconheci de imediato e meu lobo gritou por ela, quis revindica-lá. Mas foi quando a toquei que tive certeza, sei que ela também sentiu algo mas não parecia saber nada sobre lobos.
— Tudo normal na vida se Roman, se fosse fácil não era ele - diz Théo pegando algumas uvas e sentando.
— Mas então o que você vai fazer, Roman?
— Vou tentar investir a vida de Elizabeth e tentar entender o que está acontecendo. Mas agora vamos esquecer esse assunto e tomar nosso café, vou para o escritório, ler alguns relatórios e hoje a noite quando estivermos na fogueira com a matilha não quero ninguém falando sobre eu ter encontrado minha companheira
— Melhor assim, para evitarmos problemas — diz meu secretário.
Após o café da manhã fui para o escritório adiantar uns relatórios, pois a reunião dos alfas está se aproximando e eu quero mostrar como a minha matilha anda bem mesmo eu sendo o alfa mais novo é o único solteiro. Quero só (constatar) a cara daqueles velhos, quando apresentar os meus relatórios principalmente a cara do velho Aragón, o alfa da matilha do leste os nossos vizinhos, já que eu sou o alfa da matilha do norte. Apesar de ter um bom relacionamento com todos sei que o Aragón andou a cogitar tomar a minha matilha após a morte do meu pai alegando que eu muito novo para ser alfa, mas mostrei-lhe que competência não está ligado a idade e a minha matilha tem prosperado 3 vezes mais do que no tempo do meu pai, sem contar que somos a matilha mais rica.
Temos a tradição de fazer uma fogueira todos os mês na nossa matilha para celebrar e agradecer a deusa lua pela fartura e prosperidade, a festa é regada a música, comida e bebida boa. As pessoas dançam, as crianças brincam, os anciãos contam histórias sobre as lendas antigas e todos nos divertimos, eu amo vim a fogueira desde quando era menino e meu pai me trazia no pescoço dizendo que um dia eu seria um bom alfa assim como ele. Sinto que ele está orgulhoso de nós ao lado da minha mãe.
Chego a fogueira e sou recebido pelo Arthur pendurando-se na minha perna, esse vira a matilha do avesso pense num lobinho virado nos setenta, mas o que o pestinha tem de levado tem de esperto.
— Oiê, alfa Roma
— Oi, Arthur. Cadê sua mãe?
— Tá conversando com tia Mia
— Hum..e você tava correndo porquê mesmo?
— Porque o Caio tava querendo me bater e eu nem fiz nada com ele
— Mas que estranho, não é o Caio chorando no colo do pai ali? — aponto para um Caio aos prontos, pego na mão de Arthur e vamos em direção a Caio é o pai.
— Eu não fiz nada com ele, eu só me defendi — diz Arthur se entregando.
— Mas você disse que não tinha feito nada, Arthur. Tá mentindo pro seu alfa?
— Mas eu não fiz alfa, só chamei ele pra brincar
— Hum... — chegando perto do Charles pai do Caio pergunto o que aconteceu e ele conta que Arthur bateu empurrou Caio que caiu e ralou o braço.
— Isso tá certo, Arthur? — pergunto fingindo está brabo.
— Não alfa, me desculpa Caio não vou mais fazer isso, vou te dá um abraço pra sarar — diz indo abraçar Caio, os dois logo volta a amizade e sai correndo pra brincar, crianças são tão puras.
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Atualizado até capítulo 83
Comments
Lucas Gabriel
que fofo ! 💗
2025-01-14
1
Lucas Gabriel
o SURTO, ahahahaha
2025-01-14
2
Claudia Claudia
criança e sempre igual não importa a origem 🤣
2025-01-11
1