Em 2002, Jaqueline, após sentir-se magoada com a atitude de Bruna, mas entedeu os motivos, parou de interagir nas redes sociais com Bruna.
Em 2020 A vida de Jaqueline é enfrentar uma série de desafios profissionais devido à sua desatenção e atrasos. Com o desejo de fugir do fracasso, ela decide estudar esperanto após fracassar em aprender outras línguas inglês, francês e espanhol. Seus sonhos de ter um relacionamento são marcados por decepções, já que as pessoas a veem como um trampolim e ela nunca conseguiu beijar ninguém. Ao ler sobre oportunidades de emprego em Nórdica inscreve-se, enfrentando a desaprovação da família. Jaqueline busca uma nova vida no país nórdico, onde espera encontrar independência e evitar julgamentos, mesmo que muitos duvidem da utilidade do esperanto.
2023 Ano em que acontece a história.
No tranquilo em frente a um chalé de madeira, cercado por neve brilhante, Jaqueline realiza sua tarefa sob o céu nórdico. O ambiente se enche do som suave de sua pazinha raspando a neve, enquanto ela usa suas roupas quentes, touca e óculos de frio para enfrentar o clima gelado. Um silêncio suave permeia o ar, interrompido apenas pelos sons ritmados do trabalho.
A mulher no chalé, Bruna, ouve o barulho, e sai para ver do que se tratava, envolta em uma camiseta de blusa longa, um cachecol e pantufas, representa um contraste caloroso com o frio exterior. O ambiente, ainda que gélido, se torna acolhedor com a presença de ambos, e o som abafado dos passos na neve cria uma trilha sonora discreta para o encontro inesperado.
Os aromas frescos e nítidos do ambiente gelado misturam-se com o calor de uma lareira distante, evocando uma sensação única de Nórdica. Neste encontro entre a mulher do chalé e Jaqueline, um cenário de contrastes se revela: a frieza do exterior, aconchegada pela calorosa presença humana, uma síntese única de dois mundos distintos. Nem Jaqueline e nem Bruna se reconhecem.
Enquanto as duas se encontram, trocando olhares confusos, Bruna quebra o silêncio em inglês.
Bruna: Hello, do you speak English?
(Olá, você fala inglês?)
Jaqueline, com um sorriso, responde em Esperanto.
Jaqueline: (en Esperanto) Oh, pardonu, mi ne parolas la anglan. Mi parolas Esperanton.
(Oh, desculpe, eu não falo inglês. Eu falo esperanto)
Bruna, intrigada, tenta em Esperanto.
Bruna: (em Esperanto) Esperanto? Well, let me try then. Saluton, kiel vi fartas?
(Esperanto? Bem, deixe-me tentar então. Olá, como você está?)
Jaqueline, removendo seus óculos de neve, acidentalmente deixa cair sua touca.
Jaqueline: Mi fartas bone, dankon.
(Eu estou bem, obrigada.)
Bruna, olhando de perto, percebe a verdade.
Bruna: Jaqueline? Is it you? E você ?
Jaqueline, confusa, ainda sem reconhecer Bruna, tenta recordar.
Jaqueline: Bruna? Oh sério?
Bruna: (sorrindo) Sim sou eu .
Jaqueline, finalmente reconhecendo, deixa a surpresa tomar conta.
Jaqueline: (em português) Bruna? Oh meu Deus, faz tanto tempo!
Enquanto as lembranças fluem, o cenário nórdico se transforma, e a frieza do ambiente é aquecida pela emoção do reencontro.
Nesse cenário nórdico, a câmera captura a manhã emergindo, pintando o horizonte com tons suaves de amarelo e rosa. A Bruna, aproveitando a visita fora do inverno extremo, testemunha a transformação do cenário enquanto trocam palavras.
Jaqueline, com um sorriso curioso, indaga:
Jaqueline: Ué, o que você faz por aqui, Bruna?
Bruna responde, revelando seus motivos:
Bruna: Ah, eu vim fazer uma reportagem por aqui, e você?
Jaqueline, mantendo o sorriso, compartilha:
Jaqueline: Ih, eu moro aqui já faz uns três anos.
O diálogo se desenrola sob a luz da manhã nórdica, enquanto o cenário se adapta ao novo capítulo do reencontro entre Bruna e Jaqueline.
A Bruna, intrigada, pergunta:
Bruna: Mas o que você veio fazer aqui? Morar aqui, num lugar perdido, praticamente desconhecido?
Jaqueline responde, com um sorriso:
Jaqueline: É um lugar que eu necessitava pra poder... É... bem... é... Ah, deixa pra lá, não vou explicar muito. Eu tenho um trabalho aqui, ganho um básico, tenho direito à refeições e aproveito esse lugar bonito. Apesar de frio, tem uma paisagem linda. Olha, você tem que aproveitar, hein, porque amanhã já vai mudar. Vai ficar somente noite. Você sabe, né, que aqui... Aqui acontece de ficar a noite praticamente durante três meses, né?
Jaqueline, apontando para frente, sugere:
Jaqueline: Então, deixa eu terminar aqui, porque eu tenho mais algumas casas para frente. Esse é meu trabalho. Não paga muito, mas eu tenho algumas regalias. Quem sabe no futuro eu possa ter a minha casinha aqui.
Bruna, curiosa, pergunta:
Bruna: Você pretende morar mesmo aqui? Ficar aqui pra sempre?
Jaqueline responde:
Jaqueline: Sim, eu gosto daqui. É um lugar tranquilo, e as pessoas não se preocupam muito. Pretendo ficar por um bom tempo. E você, vai passar quanto tempo por aqui?
Bruna: Olha, eu pretendo ficar aqui por duas semanas. Vou fazer uma matéria sobre Nórdica. Ninguém quis vir para cá, é muito frio. Eles disseram que queriam me dar uma oportunidade. Você acredita nisso? Bom, eu não sei se aqui é um lugar perfeito, mas eu fiz um estudo sobre esse local. Achei algumas coisas interessantes, mas vamos ver na prática. Ah, nem fala vai escurecer amanha!! só no escuro? Eu não acredito, não sei se eu vou aguentar.
Jaqueline, hesitante, gaguejando em alguns momentos: Bom, se você tiver... algum tempo e quiser, Bruna... Eu sou amiga da sua mãe, e se quiser, eu posso apresentar o lugar. Eu tenho algumas horas de folga. Não sei se vai combinar com o seu horário de trabalho. Mas se combinar e você quiser, eu posso ser sua guia turística. Caso você... queira, é claro. Não quero forçar nada.
Antes de Bruna poder responder, Jaqueline emedou a falar.
Jaqueline, animada:
Jaqueline: Olha, aqui tem alguns lugares bem interessantes. Por exemplo, as águas termais, tem um local onde você pode ver a aurora boreal. É... aurora boreal, isso! E, bom, tem... tem... Ai, senhor, esqueci alguns lugares. Bom, aqui tem alguns prédios antigos, umas casinhas antigas, bem bonitas. A igreja aqui também é bonita, tem o local da pesca, dos containers, que são... As pessoas visitam também, se você quiser, também posso te levar. Ah, tem o passeio de trem, que passa pelas montanhas, muito bonito. Tem um pequeno parquinho aqui, mas talvez você não queira ir. Ah, o ponto forte aqui é o café-bar à noite, né? Tem bastante gente que gosta de ir de noite. Talvez você aproveite o dia inteiro, né? Então, algumas pessoas também vão de dia, quando fica escuro, as pessoas também vão durante o dia para tomar um... bom, beber alguma coisa. Eu não costumo ir para esses bares, mas posso te levar. Mas, como eu falei, é claro, se você quiser, isso é bom para a sua matéria, né? Também pode ajudar. Eu conheço um pouco... e o bom é que você fala esperanto. Que interessante você falar esperanto também?
O frio atinge Bruna, que sente a dor penetrante na cabeça devido à temperatura gelada. O vento cortante faz sua presença ser sentida, especialmente porque Bruna estava com pouca roupa. Sua garganta começa a arder ao entrar em contato com o ar gélido.
Bruna, sentindo o impacto do frio: Ah, está muito frio aqui fora. Minha cabeça está doendo.
Jaqueline, percebendo a situação: Sinto muito pelo frio, Bruna. É melhor você entrar.
Bruna, tentando se recompor: Não faz mal. E sim, eu aprendi o básico. Ouvi dizer que alguns lugares aqui em Nórdica, alguns bairros, preferem falar Nordiquês ou até mesmo Esperanto, evitando o inglês. Não entendi muito bem o motivo dessa relutância com o inglês, mas pelo menos aprendi o básico. E gostaria sim de aceitar o convite. Minha equipe só chega na segunda-feira, e começaríamos o tour com um guia turístico nesse dia. Até lá, eu adoraria ter alguém para me ajudar. Você pode vir por volta das cinco, ou está ocupada?
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 81
Comments
Joy
Até esse momento não sabe não kkkk
2024-05-15
0
propaganda feita, vou passar lá nas férias também kkkkk
2024-05-15
2
coitada da Bruna, até quando saiu para espairecer um pouco numa nova reportagem país afora, a antiga paixão dela já está lá
2024-05-15
3