O CEO Cego E Os Olhos Da Cuidadora
Caro leitor(a),
Gostaria de compartilhar um breve insight sobre esta obra. Desde já, asseguro que ela possui um intrigante começo, meio e fim. Contudo, permita-me esclarecer que o romance do casal central se desenvolve de maneira única. Não se trata de um jogo de enrolação entre eles, mas sim de uma narrativa que se desdobra em dois mundos distintos, revelando camadas fundamentais da história antes de unir Alexander e Safira.
No primeiro capítulo, você mergulhará em um momento presente, testemunhando o encontro inicial entre Alexander e Safira. Entretanto, a trama retrocede para uma semana antes no capítulo 2, intercalando entre os mundos dos protagonistas. A partir do capítulo 19, a história retorna ao presente, proporcionando o tão aguardado convívio e trabalho conjunto dos personagens na mansão Fontana. Juntos, eles enfrentam desafios pessoais, desmascaram conspiradores e lutam pelos interesses da Spectratech Solutions.
Não espere um romance apressado; o primeiro beijo acontece no capítulo 34. Embora a química entre Alexander e Safira seja palpável, quero ressaltar que a trama não se desdobrará em cenas explícitas. Esta obra não busca focar em momentos "hots".
Com estes esclarecimentos, convido-o(a) a adentrar neste universo envolvente. Se procura uma narrativa que vai além das expectativas convencionais, este é o lugar certo. Sua curiosidade será recompensada com uma leitura única e surpreendente.
Seja bem-vindo(a) e tenha uma ótima jornada literária.
Um forte abraço,
A autora.
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"Na dança Frenética entre mentiras e desespero, Safira se via presa em um labirinto onde cada reviravolta traz uma nova revelação, e a noite, agora cúmplice silenciosamente, guardava segredos que ameaçavam desvendar a trama frágil de sua fuga."
A noite encobria Safira como um manto sombrio, enquanto ela corria pelas ruas estreitas da cidade futurística.
Seu coração batia freneticamente, cada pulsação era um eco do medo que a consumia. As luzes fracas dos postes piscavam intermitentemente, projetando sombras que parecia persegui-la como espectros implacáveis.
As solas dos seus sapatos batiam no asfalto, criando um ritmo desesperado que ecoava o pavor que a envolvia. O vento cortante da noite bagunçava seus cabelos, enquanto ela corria sem olhar para trás. Ofegante, seus pulmões imploravam por ar, mas o medo a impelia a seguir em frente, sem pausas.
Safira podia sentir o suor escorrendo por sua testa, uma mistura de exaustão e ansiedade. Cada esquina que virava era um labirinto de incerteza, mas ela continuava, impulsionada por uma força interior que a mantinha em movimento. Seus olhos estavam arregalados, mas fixos em algum ponto indistinto à sua frente, como se enxergasse além das barreiras físicas.
O som distante das sirenes ecoava pela cidade, intensificando ainda mais sua agonia. Safira não sabia se estava sendo perseguida, mas sua mente ecoava com a possibilidade de ser capturada novamente. Cada som, cada sombra, alimentava seu medo.
A rua deserta à sua frente parecia se estender infinitamente, e a angústia a acompanhava como uma sombra persistente. Ela não se permitia parar, mesmo quando suas pernas gritavam por descanso. Uma urgência de escapar, de deixar para trás o horror que a aprisionava, mantinha-a correndo como se o próprio destino dependesse disso.
A respiração de Safira tornou-se irregular, suas pernas tremiam, e a visão embaçava. Uma corrida desenfreada pela liberdade começou a cobrar seu preço. Com a tontura se intensificando, ela se deparou com a figura imponente de Alexander Fontana prestes a entrar em seu carro, acompanhado por sua comitiva.
Ofegante e trêmula, ela, implorou por socorro em todos os dialetos possíveis, enquanto seus olhos refletiram o desespero que ela mal conseguiu conter. Uma idéia rápida cruzou sua mente: ela precisava de ajuda, mas a verdade crua não poderia surtir o efeito desejado. Com medo de ser ignorada ou até mesmo entregue, Safira ocultou a realidade do seu passado recente.
_ Por favor, me ajude! Estou em perigo, fujo do meu namorado agressor. Ele quer me matar!" Disse Safira em meio às súplicas, sua voz pesava de angústia e desespero.
Alexander, mesmo cego, captou a urgência em suas palavras. Seu coração se encheu de compaixão, e ele, guiado pela empatia, decidiu intervir. Sua irmã, porém, alertou para o perigo, instruindo-o a não se envolver na situação. Sua voz impiedosa clamava para Safira sair de perto, enquanto os seguranças de Alexander se aproximavam para tentar afastá-la.
A escuridão ao redor de Alexander se intensificava a gravidade do momento. Sem enxergar nada, ele estendeu a mão em um gesto firme, interrompendo as objeções de sua comitiva." Basta! Eu não vou deixá-la neste estado", proclamou com uma voz autoritária, ecoando por entre as sombras.
O gesto firme de Alexander calou momentaneamente seus seguranças, permitindo que Safira se aproximasse do carro. Ele sentiu a tensão no ar, uma atmosfera carregada de desconfiança e perigo iminente. Sua mente cega se concentrava em decifrar as emoções através das vibrações no ar, e o desespero de Safira era quase palpável.
O magnata se compadeceu de Safira, sua presença imponente contrastando com a vulnerabilidade dela. "Entre no carro!" Disse Alexander, sua voz ecoando com autoridade, ignorando as advertências sussurradas por seus acompanhantes. Os relutantes, afastaram-se temporariamente, permitindo que Safira adentrasse o veículo. Ela, ofegante e com lágrimas nos olhos, agradeceu com uma expressão de ruptura misturada com temor.
O luxo interior do carro proporcionou um rompimento momentâneo. Safira se acomodou no banco de couro, ainda incapaz de acreditar na reviravolta improvável que a vida lhe proporcionara. Alexander, mesmo cego, sentou-se ao seu lado com a ajuda de sua irmã, determinado a ajudar.
Os seguranças, desconfortáveis com a situação, lançaram olhares desconfiados, mas a autoridade de Alexander prevaleceu, eles se afastaram e entraram no veículo de trás.
Enquanto o carro se afastava, Safira se recostou no assento, tentando controlar a respiração acelerada. Alexander, conseguia sentir a tensão no corpo dela.
O carro deslizava pelas ruas, um casulo de metal cortando o silêncio da noite. Safira, ainda trêmula, sentiu a segurança relativa ao veículo, mas as lágrimas incessantes traíam a tempestade emocional que a consumia. Alexander, apesar de sua cegueira, emanava uma serenidade reconfortante, como se sua presença fosse um antídoto para o medo que a assolava.
_"Você está a salvo agora", assegurou Alexander sua voz tranquila transmitindo calma." Posso perguntar seu nome?"
_"Natasha, Natasha Phillips” Safira respondeu, hesitante, criando uma história improvisada em sua mente para esconder a verdade sombria." Obrigado por me ajudar. Eu estava tão assustada... Ele era obcecado, e eu não sabia mais o que fazer."
"Não precisa agradecer. Ninguém merece passar por isso", afirmou Alexander, genuinamente preocupado." Vou levá-la para um lugar seguro. Você pode confiar em mim."
O carro avançava pelas ruas da cidade, deixando para trás uma escuridão opressiva. Enquanto isso, a mente de Safira trabalhava freneticamente para manter as aparências. Ela se perguntava se conseguiria sustentar a farsa por muito tempo, sabendo que a verdade eventualmente emergiria. Contudo, a alternativa era inimaginável.
A irmã de Alexander, no banco da frente, ao lado do motorista particular, impulsionada pela curiosidade ou talvez pela desconfiança, questionou Safira: "Se você estava em perigo, por que não chamou a polícia?". O olhar inquisitivo da mulher buscava respostas, mas Safira, entre soluções, lutava para encontrar palavras coerentes.
Antes que Safira pudesse articular uma resposta, ciente sobre o quando poderia ser difícil para uma mulher denunciar seu agressor, Alexander interveio com uma autoridade que ecoou no interior do veículo."Deixe-a em paz, Isadora, sem perguntas!", declarou, sua voz firme, encerrando qualquer tentativa de interrogatório.
“Não se preocupe, vamos garantir que você esteja segura. Tem algum lugar para onde podemos levá-la? alguém de confiança que pode ajudá-la?”, perguntou ele.
O olhar de Safira vagou pela paisagem da cidade desconhecida que se desenrolava diante dela. Edifícios altos e modernos se destacavam, e as luzes noturnas lançavam um brilho surreal sobre as ruas. A realidade de estar em um lugar completamente diferente do seu, a atingiu como um soco. Ela nunca imaginou que um dia seu destino cruel a levaria para um cenário tão distante de casa.
Ao perceber que Alexander aguardava uma resposta, Safira engoliu em seco e respondeu hesitante: "Não tenho ninguém aqui. Não conheço ninguém nessa cidade. Se puderem me deixar em qualquer lugar seguro, ficarei grata."
O diálogo foi interrompido pela pisada do motorista no freio do carro, que instantâneamente girou no asfalto. Safira, apreensiva, olhou para frente, tentando entender o que havia acontecido. A tensão no ar cresceu quando todos no veículo sentiram um impacto.
Alexander Franziu A testa, incapaz de ver a situação, e perguntou: "O que aconteceu Rodrigo?"
Todos estavam apreensivos, Safira sentiu um calafrio percorrendo sua espinha. A noite parecia conspirar contra ela, adicionando mais elementos imprevisíveis ao seu destino incerto.
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Atualizado até capítulo 172
Comments
Cristiane Pinheiro
estou a começa a ler esta história espero que eu venha a gostar /Tongue/
2024-08-10
0
Ana Paula Nunes
começando a ler agora e já gostando muito
2024-02-25
2
Luisa Nascimento
Começando agora mais um livro dessa autora maravilhosa, já amando esse começo.❤️❤️
Em 24/02/2024 às 11:58.
2024-02-24
1