Sombras da eternidade

Era uma noite fria e escura, em meio à floresta densa e misteriosa. O vento soprava entre as árvores, fazendo com que as folhas secas dançassem ao som de uma música soturna. O céu estava coberto por nuvens negras, que cultavam as estrelas e a lua, deixando o ambiente ainda mais sombrio.

No coração da floresta, havia um antigo castelo abandonado. Suas paredes de pedra estavam cobertas de musgo e rachaduras, testemunhas de um passado glorioso que fora esquecido ao longo dos anos. Apenas como sombras se mantinham vivas, eternamente presas nakele lugar de desolação e tristeza.

Diziam como lendas que o castelo era assombrado por uma presença maligna, uma entidade que se alimentava do medo e do sofrimento humano. Ela tinha o poder de transformar os sonhos em pesadelos e arrastar as almas para a escuridão eterna. Acredita-se que seu nome era Elysia, uma feiticeira que fora amaldiçoada há séculos atrás por ter desesperado o interessado de um deus das trevas.

A cada geração, uma criança era escolhada para enfrentar os desafios do castelo e libertar as sombras da eternidade. Dizia-se que apenas alguém com uma coração puro e uma imaginação fértil poderio ter sucesso nessa missão, pois somente aqueles dotados das qualidades seriam capazes de resistir às artes de Elysia.

Um jovem chamado Gabriel foi o escolhado da vez. Com apenas 14 anos de idade, ele foi levado pelos antigos da aldeia até a entrada do castelo, desde seus olhos encontrados um cenário tenebroso e imponente. A coragem começou a se esvair de seu corpo, mas ele se lembrou das histórias contadas por seu avô sobre heróis destinos que enfrentavam seus meios. Assim, ele decidiu continuar adiante.

Ao cruzar o portal, Gabriel foi imediatamente envolvido por uma névoa densa e sinistra. Sussurros ecoavam em seus ouvidos, tentando persuadir-lo a desistir e retornar para casa. Mas sua determinação era forte, e ele avançou corajosamente.

Os corredores do castelo eram labirínticos e cheios de armas. No entanto, Gabriel conhece os enigmas que o fora apresenta, mostrando sua inteligência e perspicácia. Ele encontrou salas secretas, passagens escondidas, e aos poucos, chegou mais perto do coração sombrio do castelo.

Em certo momento, Gabriel foi confrontado por uma figura assombrosa. Elysia se apresentou diante dele, com seus cabelos negros como a noite e olhos vermelhos como brasas ardentes. Ela tentou seduzir o jovem com promessas de poder e reconhecimento, mas Gabriel permanece firme em sua missão.

No lugar de armas, Gabriel usa sua criatividade como escudo. Ele transformou suas palavras em encantamentos de esperança, criando um escudo invisível que protegia das investidas de Elysia. Ele percebe que a entidade maléfica não pode existir sem o medo dos que a enfrentavam.

Com cada vitória sobre como sombras, Gabriel sentia seu poder interior crescente. Sua imaginação era a sua maior arma, e a coroagem era seu trunfo. Ele percebe que como sombras da eternidade não passavam de ilusões, jogos de luz e escuridão que poderiam ser dissipados com um pouco de reconhecimento e amor.

À média que Gabriel avançava pelo castelo, como sombras se tornavam mais intensas e persistentes em seus ataques. Mas nada poderia abalar sua determinação. Ele sabia que se rendesse ao medo, cairia nas garras de Elysia e se tornaria apenas mais uma sombra.

Após horas de batalha, Gabriel chega ao salão principal do castelo. Lá, ele encontra um espelho antigo e misterioso, que refletia a imagem de uma criança assustada. Ele percebe que ali estava a essência de Elysia, sua verdedeira forma desprotegida.

Com um último lampejo de curagem, Gabriel estendeu a mão em direção ao espelho. Ele reconheceu que dentro de si hávia um pouco de escuridão também, e que Elysia era a personificação de seus próprios meios e inseguranças.

Ao tocar o espelho, uma luz brilhante se espalhou pelo salão, envolvendo Gabriel e a forma aterrorizante de Elysia. A luz era tão intensa que parecia até mesmo o tempo e o espaço.

Quando a luz final se dissipou, Gabriel não estava mais no castelo abandonado. Ele estava em sua própria casa, diante do espelho do seu quarto. Ele olhou para si mesmo e encontro um sorriso de confiança em seu rosto.

Gabriel havia liberado como sombras da eternidade, não apenas no castelo, mas também dentro de si mesmo. Ele entendia agora que a escuridão e a luz são partes inseparáveis da natureza humana, e que é preciso enfrentar os meios para encontrar a verdejante força interior.

Gabriel saiu do quarto e encarou a floresta do lado de fora de sua casa. O céu estava limpo e repleto de estrelas brilhantes. Ele sabia que a batalha havia terminado, mas a revista estava apenas começando.

Desta forma, o jovem herói fechou a porta de sua casa e adentrou a floresta cheio de vigor e esperança. Ele estava determinado a enfrentar novos desafios e fazer a diferença em um mundo que, muitas vezes, se rendem às sombras da eternidade.