A antiga mansão abandonada ficava orgulhosamente no topo da colina, sua imponente fachada escondendo inúmeros segredos dentro de suas paredes. Os habitantes da cidade sempre sussurraram histórias de mistério e suspense em torno da casa, como se ela tivesse o poder de desvendar o próprio tecido da realidade. E nesta noite fatídica, Emily Anderson se viu atraída para a mansão, incapaz de resistir ao desejo de descobrir seus segredos.
A lua estava baixa no céu, lançando uma luz estranha no caminho coberto que levava à porta da frente da mansão. O coração de Emily bateu em seu peito enquanto ela hesitantemente se aproximava, seus passos abafados pela espessa camada de folhas caídas. O ar estava pesado de antecipação, como se a própria casa estivesse esperando por sua chegada.
Com uma mão trêmula, ela abriu a porta da frente rangendo e entrou, sua respiração pegando em sua garganta. O corredor se estendia diante dela, suas paredes adornadas com retratos desbotados e ecoando sussurros de um passado esquecido. O som de seu próprio batimento cardíaco reverberou pela casa, abafando qualquer outro ruído que pudesse estar presente.
Enquanto ela atravessava os corredores labirínticos, os sentidos de Emily aumentaram. Cada passo que ela dava parecia aproximá-la da descoberta da verdade, e ainda assim a mansão parecia determinada a manter seus segredos trancados. Sombras dançavam nas paredes, piscando na luz fraca do lustre solitário que pairava precariamente acima dela.
De repente, um som farfalhante ecoou da sala para a esquerda, fazendo com que ela congelasse em suas trilhas. Seus olhos se lançaram em direção à fonte do barulho, sua imaginação correndo solta com possibilidades. Poderia ser a presença fantasmagórica de um residente morto há muito tempo, ou era algo muito mais sinistro à espreita nas sombras?
Invocando sua coragem, Emily cautelosamente abriu a porta e olhou para dentro. A sala estava banhada na escuridão, exceto pelo brilho fraco da lua que se infiltrava através das cortinas esfarrapadas. Ela deu um passo hesitante para a frente, seu coração batendo em seus ouvidos. E então, ela viu.
Uma pequena caixa de jóias ornamentada ficava em cima de uma velha mesa de madeira, com suas esculturas intrincadas contando uma história silenciosa de beleza esquecida. Emily sentiu um arrepio escorrer por sua espinha enquanto ela estendeu a mão para tocá-lo, seus dedos traçando os padrões delicadamente gravados. Com a respiração suspensa, ela se atreveu a abrir a caixa, sem saber o que poderia encontrar.
Quando a tampa se abriu, um suspiro escapou de seus lábios. Dentro havia um único rubi vermelho-sangue, pulsando com uma luz sobrenatural. Parecia conter a própria essência do mistério da mansão, uma chave para desvendar seus segredos. Emily não conseguia arrancar os olhos da jóia, paralisada por seu fascínio hipnótico.
Mas de repente, a porta se fechou atrás dela, mergulhando a sala na escuridão. O pânico penetrou a espinha de Emily quando uma percepção atingiu seu – ela não estava sozinha na mansão. O ar ficou pesado com uma presença invisível, esfriando-a até os ossos. Ela reuniu toda a sua coragem e se atrapalhou para uma partida, com as mãos tremendo de medo.
Com uma cintilação de luz, a sala foi iluminada mais uma vez, revelando uma figura em pé nas sombras. O coração de Emily pulou uma batida quando ela reconheceu o rosto – foi sua ancestral há muito perdida, Elizabeth Anderson, a mulher que misteriosamente desapareceu da cidade há cem anos. Um olhar de tristeza e saudade jogado em suas características.
Mas tão rapidamente quanto ela apareceu, Elizabeth desapareceu no ar, deixando apenas um sussurro para trás. "A verdade está dentro," assobiava, ecoando pela sala. A mente de Emily correu, sua imaginação correndo solta com possibilidades. O que essa mensagem enigmática poderia significar? E por que Elizabeth escolheu esse momento para se revelar?
Determinada a descobrir a verdade, Emily continuou, sua mente cheia de perguntas e seu coração cheio de senso de urgência. A cada esquina virada e a cada porta aberta, a mansão revelou mais dos seus segredos – passagens escondidas, diários esquecidos, e um conto de traição e traição que se estendeu por gerações.
No final, Emily ficou no coração da mansão, o rubi vermelho-sangue agarrou-se firmemente em sua mão. O quebra-cabeça tinha sido finalmente reunido, e ela entendeu a verdadeira natureza do mistério da mansão.
Quando ela saiu da mansão e entrou no ar fresco da noite, uma sensação de satisfação tomou conta dela. A mansão guardaria seus segredos para sempre, mas Emily havia descoberto a verdade, mudando para sempre a percepção da cidade da casa na colina. E enquanto ela se afastava, ela não podia deixar de se perguntar que outros mistérios esperavam para serem descobertos, um pouco além da borda da imaginação.
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Atualizado até capítulo 70
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