2ª capítulo

Denyel

De manhã cedo acordei, meu pai estava tomando café.

"bom dia filho."

"bom dia pai." Eu me sento à mesa.

"hoje eu vou te levar na escola e o Ledon vai te buscar mais tarde ok?"

"ok." Aisha me serve o café pois a Sílvia não veio hoje,  eu começo a comer.

 Ao terminar Edgar me entrega a mochila o meu pai falava ao telefone, quando me aproximei, ouço apenas: "depois continuamos. Pronto garotão."

"sim pai."

"então vamos." A gente saiu. Chegamos na escola quinze minutos antes. Meu pai se despediu de mim e foi para a empresa.

" e então como foi a bronca?" Ouço Henry perguntar.

"que bronca nada, meu pai me levou ao restaurante."

"vida boa, meu pai teria me dado uma bronca enorme."

  Eu sorrio com o olhar do Henry. Logo vamos para a sala e começamos a aula.

Ao final da aula Ledon já estava ali. Após me despedir de Henry, entro no carro.

"meu pai vai estar em casa Lendon?"

"só mais tarde, senhor." Estávamos na metade do caminho quando sentimos uma movimentação estranha. Noto que Lendon pareceu tenso.

" algo errado?"

"espero que não." Nesse momento vejo que um carro prata está nos seguindo. De repente um impacto no vidro me assusta.

"se abaixa, menino." Ledon diz. Eu me abaixo, mas começo a ficar assustado. De repente vejo que o vidro do carro se quebra com outro impacto e eu tenho certeza que são tiros.

Vejo que o motorista começa a se apavorar. Ele pega o telefone enquanto continuam atirando. Ele digita algo e envia. Nesse momento o carro que nos seguia empurra a gente para fora do caminho.

O carro capota meu coração acelera quando o carro para após capotar algumas vezes eu sinto uma dor intensa em meu braço. Mas continuo tentando.

"Ledon." Chamo. Mas ele não reage eu não consigo me mexer sinto muita dor não consigo me concentrar, aos poucos o movimento fica mas longe e tudo desaparece e fecho os olhos.

Dan

Ver o meu filho naquele estado fez-me sentir totalmente vulnerável, notei que em menos de um minuto eu podia ter a minha vida destruída.

Senti raiva de mim por não ter podido fazer nada e senti muito mais raiva do causador. Agora o meu menino estava ali tão pertinho, mas eu não podia fazer nada para ajudar.

 E quando o médico disse que ele podia ter quebrado o braço eu senti vontade de quebrar todos os ossos do maldito culpado.

Me senti melhor quando disseram que de fato era só uma fratura leve, e nem precisaria engessar. Mas eu não consegui nem por um minuto me sentir aliviado enquanto não fizeram todos os exames necessários.

"sr. Braidon." O médico diz após um tempo.

"pois não, fale como está meu filho?"

"ele vai ficar bem. Crianças tendem a se recuperar bem rápido.

Ele precisa mexer o mínimo possível o braço por um tempo"

"posso ver ele?"

"sim, senhor, por aqui." Acompanho o médico até o quarto.

"cheque as informações sobre o meu motorista"  Peço antes de entrar.

" volto já com as informações." Entro no quarto e ao ver meu garoto a minha reação é chorar.

Por que só agora ali ao lado dele é que eu me sentia aliviado. Sentei ao lado da cama,  eu só queria ver esses olhinhos claros brilhantes ao olhar para mim. O médico pede licença e entra.

"o estado do motorista é bem crítico, ele levou um tiro e está na UTI."

"façam o possível para que ele se recupere não me importa os gastos." Digo e o médico sai.

Eu seco as lágrimas e coloco minhas mãos sobre os lábios, finto o chão branco daquele quarto e nesse momento ouço...

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