Reunião do Conselho

Dimitri

Eu estava no meu escritório em casa, quando meu segurança e braço direito Ivan, entrou com uma cara nada boa.

— O que foi Ivan?

- Meus informantes me disseram que hoje foi convocada uma Reunião do conselho chefe, pelo que tudo indica estão querendo marcar o seu casamento com a Filha dos Kovanov.

Eu fiquei possesso de raiva, como aqueles merdas se atrevem a tramar pelas minhas costas?

— Quem estava lá, Ivan?

— Todos do conselho chefe.

— Quem convocou a reunião.

Vi o Ivan excitar, e já tive uma ideia de quem poderia ser.

— Foi o senhor Romanov chefe.

— Aquele velho desgraçado, sempre se metendo na minha vida, mas eu não vou me curvar às vontades dele, nem agora, nem nunca.

— Más notícias chefe, de acordo com as regras da organização eles podem exigir que o senhor se case, ou podem exigir que renuncie. Pelo que soube seu pai estava lá para propor um acordo de casamento e evitar que o senhor precisasse renunciar.

Então eles querem que eu me case, bom nesse caso não posso decepcionar não é mesmo?

- Ivan, as regras dizem algo sobre eu ter que casar somente com uma mulher?

- As regras dizem casamento, não fala nada sobre o gênero do cônjuge.

- Isso é muito bom.

- Senhor, posso perguntar o que está pretendendo fazer?

- Em breve você vai saber Ivan, seja paciente sim.

Malik

Na faculdade, um dos meus professores sempre dizia que não deveríamos nos envolver demais com os alunos, isso poderia confundir as crianças, e nos tornar emocionalmente responsáveis por eles.

Mas na minha opinião, isso é pura baboseira. Se eu achar que é preciso, vou me envolver sim, e isso nunca foi um problema pra mim.

Falando no assunto, um dos meus alunos, Jordan Cutlher, venho percebendo uma mudança significativa no comportamento dele, ele chega sempre atrasado, dorme na sala de aula, e vive cansado.

Ele me falou que não está dormindo muito bem nos últimos dias, também disse que está ajudando o pai na oficina mecânica da família, e que seus pais vem brigando muito nos últimos dias.

Resolvi fazer uma visita aos Cutlher`s, pouco antes do jantar, dirigi até a casa deles. Assim que cheguei já notei que tinha coisa errada, tinha dois carros pretos parados na calçada e a porta da frente estava aberta. Eu entrei de vagar e escutei vozes lá dentro, eram homens discutindo e choro de mulher e criança, presumi que era o Jordan e a mãe dele.

Quando eu entrei, a cena que eu vi me deixou paralisado. O pai do Jordan estava ajoelhado no chão, um bem de terno preto estava apontando a arma pra cabeça deles enquanto outros homens vestidos de roupa preta olhavam sem fazer nada, aae do Jordan estava abraçada com o filho, escondendo o rostinho dele pra que não visse aquela cena.

Lembranças nada agradáveis veio à minha mente naquele momento, e sem pensar muito eu fui até lá gritando e me pondo na frente da arma.

- Pare já com isso, não está vendo que tem uma criança bem aqui vendo tudo? Por acaso você não tem coração?

Assim que eu fechei a boca me dei conta do que tinha feito, tinha um monte de armas apontadas pra mim, empunhadas por homens muito mal encarados. Um deles, que parecia ser o chefe, estava me olhando com olhos que emanavam puro ódio.

- Quem você pensa que é pra se meter assim nos meus assuntos?

- Senhor Akello...

o pequeno Jordan correu e abraçou a minha cintura, ele me olhou com os olhos cheios de esperança.

- Jordan, porque você não sobe e cuida da mamãe, ela está assustada. Como você é um rapaz forte e corajoso, pode muito bem cuidar dela não é?

- Mas senhor Akello e o meu pai?

- Eu vou ficar aqui e ajudar o seu pai, você sobe e fica com a mamãe tá bem?

- Sim senhor Akello.

Me virei pra Sra. Cutlher.

- Está tudo bem senhora, vai com ele, fica com seu filho, vamos resolver isso.

Assim que os dois saíram, o pai que permanecia na mesma posição, apenas me olhou com lágrimas nos olhos ,tentando de alguma forma me agradecer.

Antes que eu pudesse dizer ou fazer qualquer coisa, fui jogado contra a parede por aquele homem com toda a força, não tinha reparado nele até estar cara a cara com a fera.

Dimitri 👆

- Você seu vermezinho, como se atreve? Invade a casa, se intromete nos meus assuntos e ainda começa a dar ordens?

Uma de suas mãos estava pressionando minha garganta, e a outra estava apontando uma arma pra minha cabeça.

Apesar de estar a um passo de morrer, não pude deixar de notar como aquele homem é lindo.

Droga de abstinência!

- Meu nome é Malik Akello, sou professor de inglês da turma da 4 série na escola de ensino fundamental.

O Homem continuava na mesma posição, e eu estava pra lá de apavorado. Não tinha ideia de que as coisas iriam chegar nesse ponto,onde foi que eu me meti.

- Que te mandou aqui?

- Ninguém, eu só vim porque fiquei preocupado com o menino, e queria falar com os pais dele.

- Bom professor, hoje quem vai te ensinar uma lição sou eu.

Ele me soltou, mas me pegou pelo braço e me colocou de frente com o Sr. Cutlher.

- Lição número um, não faça promessas que não pode cumprir professor, esse homem não vai ficar bem, ele vai morrer. Ele deve muito dinheiro a minha família, e não tem como pagar, o que significa que ele já é um homem morto.

- O senhor não pode fazer isso, ele tem um filho, o que vai ser daquele menino e da mãe dele?

Ele me olhou novamente, e eu pude ver que não havia mais emoção nenhuma em seus olhos, ele era o homem mais frio que eu já tinha visto na vida, e isso me fez ficar com mais medo dele ainda.

— Lição número dois professor, o que não me afeta não é problema meu.

Aquilo me deixou ainda mais revoltado, como aquele homem podia ser tão mal assim?

- Mas você não pode ele é só uma criança!

- Terceira e última lição professor, não existe nada nessa cidade que eu não possa fazer.

O homem se virou para os capangas que estavam lá e começou a dar ordens.

- Levem o professor daqui, ele vai ficar me devendo 10 mil pela ousadia de se meter nos meus assuntos, mas ele parece inofensivo então pode deixar ele ir.

Dois homens enormes pararam cada um de um lado do meu corpo.

- Quanto ao Sr. Cutlher, esse aí nunca vai conseguir pagar a dívida, então pode apagar ele.

Não posso permitir isso, não posso deixar que o Jordan passe pelo mesmo que eu.

- Não, espera!

Todos os capangas olharam pra mim como se não acreditassem que eu ainda estava tentando.

- Eu pago, eu pago a dívida dele.

- E como um simples professor vai arrumar 200 mil dólares assim tão rápido?

Eu fiquei chocado com o valor daquela dívida, nem se eu trabalhasse pra sempre eu ia conseguir pagar esse dinheiro.

- Eu, eu.. Olha não tem outro jeito de te pagar? posso trabalhar pra você, ou você pode parcelar e eu pago aos poucos?

De repente, um brilho atravessou aqueles lindos e hipnotizantes olhos azuis, como se ele tivesse tido uma ideia, ou se lembrado de algo.

- Já sei como você pode me pagar.

- Como?

- Simples, case -se comigo.

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Comments

Fatima Maria

Fatima Maria

Que graça teria se fosse uma merreca

2024-05-05

3

Lucia Moura

Lucia Moura

eita casar assim até eu né o cara é um gato uiii

2024-05-11

0

erix_035

erix_035

os capangas: esse aí tem coragem

2024-05-11

0

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