Capítulo 07.

Um mês e meio depois...

Nesse meio tempo, Alina ficou muito apegada ao filho, mas a relação dela e de Cristian estava na mesma. Só faltavam duas semanas para o contrato acabar, e Alina já estava ficando preocupada, pois Cristian não ia abrir mão do filho e ela também não queria. Cristian estava voltando aos poucos ao trabalho, já que Alina estava de licença maternidade da faculdade e do trabalho.

Na casa de Cristian, já eram 20h30 e ele ainda não havia chegado do trabalho. Alina já tinha dado banho e trocado Martin. Ela estava amamentando ele e olhando-o mamar, tão distraída que não viu Cristian chegando. Ele não quis atrapalhar e ficou olhando da porta.

— Alina: Me desculpa, filho. Eu sei que não fui uma boa mãe para você, mas é que eu estava muito assustada e com muito medo, sabe? E o seu pai me pressionava muito. Eu não sabia o que estava sentindo, as minhas emoções estavam à mil e eu me sentia sozinha, sem poder contar com ninguém. Estava sendo muito difícil para mim lidar com a faculdade, a gravidez e o trabalho, e acabei descontando em você, sendo que você não tinha culpa de nada. Mas eu estou quase perdendo você e não sei o que fazer.

Ela deixou cair uma lágrima e enxugou. Ao olhar para o Martin, viu que ele tinha dormido em seu peito.

— Alina: Eu não acredito, você dormindo aí e eu falando sozinha — dá um sorriso.

Alina tirou o peito dele, ajeitou a camisola e deu um beijo na testa. Cristian bateu na porta, fingindo que tinha acabado de chegar.

— Cristian: Oi, Alina.

— Alina: Você chegou atrasado, o Martin já dormiu.

— Cristian: Não tem problema, eu só vim dar um beijo nele.

— Alina: Tá bom.

Cristian entrou no quarto e foi em direção a ele. Ele deu um beijo no Martin e Alina o colocou no berço. Cristian ficou ao lado do berço, olhando o pequeno dormir.

— Alina: Licença, Cristian.

— Cristian: Fique à vontade, Alina.

Alina foi em direção ao closet e pegou uma camisola, depois foi para o banheiro. Cristian ainda ficou um pouco vendo Martin dormir, esse foi o tempo que Alina levou para fazer sua higiene pessoal e voltar para o quarto.

— Alina: Você pode pegar meu celular, por favor? Está em cima da mesinha.

Cristian se virou e pegou o celular. Quando virou, viu Alina só de camisola. O corpo de Alina ainda não havia voltado ao normal, mas estava bem menos inchado e a cintura já estava se definindo novamente. Ele não conseguiu esconder o desejo que sentia por ela.

— Cristian: Aqui está o seu celular.

Ele entregou para ela, Alina pegou o celular e se deitou na cama.

— Cristian: Boa noite, Alina.

— Alina: Boa noite, Cristian.

Ele saiu do quarto e não demorou muito para Alina querer dormir. Quando ela estava quase pegando no sono, deu vontade de tomar um copo de água.

— Alina: Droga.

Alina desceu e foi para a cozinha, pegou água na geladeira, tomou um copo e depois saiu. Ao sair, viu a luz do escritório de Cristian acesa e foi até lá, pensando que não havia ninguém. Como a porta não estava trancada com a chave, ela abriu e viu o Cristian trabalhando.

— Cristian: Oi Alina, você precisa de alguma coisa?

— Alina: Não, Cristian. É que eu fui na cozinha beber água e vi a luz acesa. Eu pensei que você estava dormindo no quarto.

— Cristian: Eu tenho que revisar uns documentos que eu não tive tempo de revisar durante o dia.

— Alina: Já que eu perdi o sono, posso te ajudar se você quiser. Você está revisando o quê?

— Cristian: Os relatórios mensais, você sabe?

— Alina: Eu já estou quase no último ano da faculdade de Administração. Eu acho que tenho alguma experiência.

— Cristian: Então vem cá, vai ser bom para você pegar experiência.

A Alina entrou no escritório e se aproximou dele.

— Alina: O que eu tenho que fazer?

— Cristian: É só revisar para ver se os números batem.

— Alina: Entendi.

Eles começaram a revisar os relatórios e Alina ficou em pé.

— Cristian: Você vai ficar em pé?

— Alina: Sua mesa está cheia de papéis.

— Cristian: E por que você não senta aqui comigo?

— Alina: Tá bom.

Ela sentou no colo dele e Cristian explicou o que ela tinha que fazer, mas estava um pouco difícil para Cristian se concentrar no trabalho, e para Alina não estava sendo fácil também. Depois que o resguardo terminou, a libido dela aumentou bastante.

— Alina: Cristian, por que a gente não faz isso amanhã?

— Cristian: Você tem razão.

Alina se movimentou, fazendo ele ficar duro. Ela se levantou e Cristian também. Quando ela ia saindo, ele puxou o braço dela e a beijou. Ela correspondeu ao beijo, e Cristian a pegou no colo e a colocou em cima da mesa. O clima estava esquentando entre eles, então Cristian parou o beijo.

— Alina: Cristian — falou ofegante.

— Cristian: Alina, você foi à ginecologista, está tudo certo com o DIU?

— Alina: Sim, para as suas duas perguntas.

Cristian não falou mais nada, apenas começou a beijá-la. O clima logo esquentou novamente e eles acabaram fazendo sexo, mas dessa vez foi diferente. Alina, pela primeira vez, sentiu que estava fazendo sexo com o seu marido, e Cristian também, pela primeira vez, sentiu que estava fazendo sexo com a sua esposa. Quando terminaram, eles ficaram olhando um para o outro, ofegantes, e deram um sorriso. Cristian a beijou.

— Cristian: Vamos tomar um banho.

— Alina: Os banheiros ficam lá em cima.

Cristian pegou-a no colo e eles subiram. Eles tomaram banho e foram dormir, mas quando estavam pegando no sono, Martin começou a chorar.

— Cristian: Fala que é brincadeira, esse moleque não está chorando.

Alina deu risada.

— Alina: Estou cansada, vai pegar ele.

— Cristian: Tá bom.

Cristian se levantou, pegou o Martin e ele parou de chorar. Cristian levou-o até Alina e ela deu o peito para ele. Após o Martin mamã ele dormiu novamente.

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