CAPÍTULO 18

Eu e o Ronaldo estamos nos encaminhando para casa de sua irmã Jéssica, hoje é aniversário dela, ontem dormi tarde pensando no que talvez esteja acontecendo com o Cooper que quase não acordei, Ronaldo precisou me ligar e bater na campainha para me acordar, mas enfim estou aqui vendo o asfalto passar por mim.

— Marjore, você está bem.

— Desculpa Rone, estou cansada, estamos trabalhando demais esses dias.

Ele coloca a mão na minha perna e aperta.

— Ouvi dizer que o Igor está insuportável esses dias, que já perdeu muitos investimentos.

Ele fala e suspiro.

— Sim, e não tenho idéia do que seja.

— As línguas malditas do mercado diz que tudo isso é por causa de uma mulher.

Ele fala e eu que olhava o asfalto olho para ele.

— Quem pode ser, Suzane não é, ela é louca mais não tem força para deixar ele daquele jeito, Soraya acho que não ela é café pequeno, qual é a outra que nunca vi e olha que passo tempo demais com ele que até decorei o número do CPF dele e não me lembro do meu.

falo um pouco frustrada e não sei por quê, Ronaldo que estava com a mão sobre minha perna a retira de uma vez, estranhei mas nada disse estou muito esquisita hoje para pensar.

— Marjore, ai meu Deus...

Sou recebida por Jéssica na casa dela, a viagem de trinta minutos depois daquela pequena conversa foi feita em total silêncio, ela me abraça forte.

— Jess, que saudades.

— Você sumiu, nunca mais faça isso e uau agora entendi por que ele falou tanto de você, você está um arraso mulher.

— Eu, e você, está radiante.

— Obrigada, depois do casamento acho que aflorei, larguei de ser aquela menina magrela e alta, agora tenho curvas..

Ela fala e rimos.

— Rone.

Ela fala quando vê o irmão e o abraça.

— Bom te ver batatinha.

— Hahaha, batatinha sua avó.

Eles falam me fazendo rir, sabe tenho inveja de irmãos assim, que se amam, são unidos, é a metade de um do outro, minhas irmãs nunca me suportaram, nunca gostaram de mim, eu sou a caçula e nunca senti o mínimo de amor de irmãos vindo delas, na escola me lembro bem, tinha uma menina que vivia me chamando de gorda, baleia, Mônica e minhas irmãs ouviam e nunca me ajudaram ficavam rindo e colocando mais fogo na fogueira, era Jéssica quem sempre estava lá para me ajudar, uma vez ela levou uma advertência por brigar com uma menina que me jogou um saco de batatinhas, por isso ele a chama assim e por isso gosto tanto dela.

— Entra,vamos a mamãe já perguntou por você um milhão de vezes.

E falando nela, ela chega na entrada da casa.

— Filho.... E o abraça apertado, — Você está tão magro, anda comendo direitinho, já falei para não se entupir de fast food, você tem que ficar forte e não doente. Ela fala para o filho, mas sei que as palavras são para mim.

— Eu estou bem mãe, a senhora viu a Marjore.

Ele falou e ela fingiu que não havia me visto, eu uma mulher desse tamanho.

— Ah, oi menina Marjore, nossa você continua a mesma pessoa de sempre, tão.... Tão...

Pillar Fragoso um amor de pessoa, nunca gostou do meu relacionamento com Ronaldo, sempre me odiou e detalhes amava Milena com toda devoção, na época do ocorrido ela ficou tão feliz que quase mandou anunciar em um outdoor que seu filho namorava uma mulher magra.

— Mãe... Ronaldo fala em tom de advertência.

— Ah menino, eu ia falar fofa...

Ela fala e me olha e sorri, seu sorriso de escárnio e ódio, eu arreganho meus dentes sorrindo forçada.

— Dona Pillar, a senhora também continua igualzinha, tão fofa e simpática.

Tentei, ao meu máximo não demostrar nada na minha voz, e até que saiu legal, sou uma menina fofa uai.

— Ok mamãe, vem Marjore,vamos para dentro, ficar aqui no hall não é uma coisa que devemos fazer o dia todo.

— Isso batatinha.

Ela fala e Ronaldo brinca, entramos e sua casa era belíssima, muito bem decorada.

— Querido, venha aqui eles chegaram.

Um lindo rapaz vem de dentro da casa, ele usava um avental.

— Finalmente conheci a super Marjore.

Ele fala e me abraça.

— Prazer me chamo Bruno.

— Bom eu sou a Marjore nada se super.

Eu falo e ele fica sem graça, não sei se foi por conta do duplo sentido na palavra mais Pillar adorou.

— Vamos nos sentar, Bruno fez um drik maravilhoso.

Bruno volta com os drinks e pegamos eram bem saborosos.

— Marjore, você conhece o restaurante Natus no centro. Ela fala e antes mesmo que eu responda sua mãe fala.

— Ah Jess, você acha que ela come em restaurante de comida saudável.

Eu olho para Pillar e só não respondo a altura porque não quero estragar o aniversário da Jéssica, volto a olhar para ela e respondo.

— Sim, aliás essa semana encomendamos um buffet de seu restaurante.

Eu falo e Bruno me olha.

— Céus, bem que eu estava pensando que já te conhecia de algum lugar, você vai mais o empresário Igor Cooper todos os dias almoçar em nosso restaurante.

Ele fala se lembrando, eu também estava confusa achando que já o conhecia.

— O restaurante é meu.

— Olha que coincidência, parabéns é saborosíssimo suas comidas.

— Se você voltar ao nosso restaurante mande me chamar, quero muito cumprimentar vocês, a dias que somente meu Sommelier atende, eu estava sem chefe de cozinha e tive que me virar nos trinta como dizem.

— Nossa fabuloso, as comidas do buffet na reunião foram muito elogiadas.

Ele sorri e fica todo cheio de si.

— Não sabia que comia comida saudável Marjore.

Olho para Pillar e sorrio.

— Ah dona Pillar a senhora não sabe nada da minha vida.

Falo sorrindo mais por dentro estava explodindo.

— Bom, já que gosta da minha comida, hoje em comemoração ao aniversário de minha linda esposa, fiz pato recheado com ervas finas, arroz de couve flor, salada mediterrânea e vinho para acompanhar.

Sim, a comida do restaurante era muito gostosa ,no começo eu ficava irritada,mas passei a gostar muito.

— Vem, deixa eu te mostrar a casa.

Ela me puxa do sofá me tirando da sala, ando com ela falando.

— Marjore, me desculpa, você sabe que minha mãe não bate bem da cabeça.

Ela fala e rio, ela sempre tentou justificar as grosserias da mãe.

— Eu sei, não se preocupe, sua casa é linda e seu marido um encanto parabéns.

— Ai obrigada amiga, queria que tivesse ido ao meu casamento,mas não te achava.

— Me desculpa,mas foi um ano difícil para mim.

— Eu sei fiquei sabendo do seu pai, não conseguimos ir no dia,estávamos em Londres com Ronaldo. Ela disse sentida.

— Tudo bem, talvez aquele dia se você tivesse vindo falar comigo eu nem me lembraria depois.

Ela sorri e para e me abraça.

— Eu fiquei tão feliz quando soube que você e o Rone estavam juntos.

— Não estamos juntos Jess, estamos curtindo um ao outro, mas juntos.

— Mais ele te trouxe aqui.

— Sabe, antigamente eu iria ficar tão mexida e encantada com isso, mas hoje entendo, somos amigas, conheço a família e ele sabe que somos próximas por isso vim, tenho certeza que outra pessoa ele não iria apresentar se estivesse com o mesmo caso que nós temos.

Ela para e me olha.

— Queria ser tão forte como você.

— Eu forte Jess, quem é que me defendia no colégio.

— É sim, você deu uma surra na sua irmã, falou poucas e boas para o Rone, cara aquele tapa que você deu nele foi o tapa, depois ligou o foda-se e foi embora ser feliz.

Ah se ela soubesse... Terminamos de conversar e ver a casa quando a campainha toca chegamos na sala, era Franco pai do Rone, ele estava jogando golfe e havia demorado para retornar.

— Até que enfim Franco.

— Desculpa o atraso Pillar,hoje empolgamos mais do que o comum.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***