Capítulo 4

Quando acabamos nossa refeição ele paga a conta e olho no relógio.

— Senhor Cooper, você tem uma reunião em meia hora.

Ele se levanta e nos preparamos para sair restaurante, eu que tinha pensado que ele era gente, acabei que queimei minha língua.

— Ah você deve ter prestado atenção nas minhas preferências alimentares, quando não tiver tempo de ir almoçar em restaurantes quero sempre comida de lugares assim.

— Ok ..

Entramos no seu carro e vamos para a empresa, Jasmine estava lá sentada.

— Cooper Lizandro está esperando ele se adiantou.

— Ok.

Ele fala e entra nem sua sala, eu dou um sorriso para ela e entro também.

Cooper pega seu notebook e alguns papéis que estava em cima de sua mesa, ah detalhe ela é milimetricamente organizada, não tem nenhum lápis ou caneta fora do lugar.

— Vamos.

— Sim. Eu falo, Jasmine estava do lado de fora nos esperando.

Entramos na sala e um senhor muitíssimo simpático se levanta da cadeira.

— Oh Cooper, desculpas por chegar cedo, estava próximo e resolvi vir.

Um senhor fala com sotaque mexicano fala.

— Não tem problema.

Cooper fala e os dois se cumprimentam.

— Querida Jas,como tem passado.

Ele pergunta para Jasmine que esboça um sorriso.

— Vou bem senhor Corrêa, e seus filhos.

— Ah, aqueles preguiçosos não sei o que seria de mim se não fosse minha saúde de ferro, e você Chica é nova aqui.

Ele me olha e estende a mão em um cumprimento caloroso.

— Me chamo Marjore Steves sou a nova assistente pessoal do senhor Cooper, um prazer em conhecê-lo.

Senhor Lizandro sorri e eu faço o mesmo,Cooper faz um som com a boca indicando que a reunião iria começar, nós sentamos e meu trabalho consiste em pontuar os tópicos mais elaborados e Jasmine fica com a parte de anotar tudo que for falado, foi bom para o meu primeiro dia, aprendi a observar mais e escutar mais, Lizandro é um senhor muito sábio, tem uma fábrica de tecidos no México e fez sua fortuna com isso, Cooper compra e revende para os clientes em potencial.

Ao longo de todo o dia foi bastante corrido, pude observar mais de perto o que Renata havia me dito sobre Cooper ser bom profissional e empresário e era mesmo, não levava desaforo e muito menos era passado para trás,em uma das reuniões ele iria comprar um aglomerado de fábricas de um certo empresário alemão,o homem ficava bravo com Cooper por conta do valor estipulado por ele, mas em comparações com outras propostas Cooper estava valorizando suas terras, se fosse para outro somente restaria uma lembrança, o empresário falava e gritava, Cooper se levantou da cadeira olhou para ele e disse em alemão.

" Se quer ser esperto comigo lhe dou um aviso, seja eu e saberá o que é ser esperto, suas terras não me interessam mais, pegue sua pasta e saia da empresa...

As terras na mão de Cooper valeria cinquenta vezes mais e o dono sabia disso, ele saiu da sala e foi embora, uma hora depois Jasmine entra falando que Cooper conseguiu as terras, ele não esboçou nenhuma reação e eu fiquei olhando para ele, sim ele é bonito tá não vou negar, mais foi tipo uma jogada de mestre.

No final do dia estava em casa no aconchego do meu lar, sentada comendo um nom prato de macarrão com queijo e tomando um suco de laranja, pensando em como aprendi muito hoje.

Vou para o banheiro e tomo um bom banho relação, apesar de tudo meus pés estão me matando, Soraya havia me mandado uma mensagem dizendo que não viria para casa, acho que ela está namorando um francês, já ouvi ele falando com ela pelo face time, então estou completamente sozinha, poder dormir e comer sem ter quem me fale.

" Ai você tem que comer mais salada, beber mais água....

Com esses pensamentos engraçados adormeço, mas sei lá que horas era, acordo com meu celular tocando na mesinha de cabeceira, no modo automático eu atendo por conta do susto.

— Alô.... eu falo ainda sonolenta.

— Marcela, te quero na minha casa amanhã às seis da manhã, tenho algumas coisas para você fazer antes de ir para a empresa.

Assusto quando escuto a voz dele e olho para o celular.

Porra é três horas da manhã.

— Moço nesse telefone não é da Marcela, então passar bem.

Claro que eu não ia desligar, escutei a voz dele quase entrando no celular e chegando na minha cara.

— Para de graça Marcela, sou eu Cooper, espero que tenha se dado ao trabalho de ao menos age dar meu número no seu celular.

Ele fala irritado e acabo rindo,eu sei que é você idiota estou só me divertindo.

— Ah senhor Cooper,me perdoe é que eu estava dormindo. Falo reforçando o dormindo, por ser três da manhã.

— E daí, não te pago para dormir, te quero na minha casa as seis da manhã escutou.

— Sim, senhor, talvez da próxima o senhor me ligue e me chame de Marjore eu te atendo sem falar dormindo.... Seis da manhã sua casa estarei lá,mas qual é o endereço mes.....

Mas nem termino de falar o som do telefone sendo desligado me faz ficar boquiaberta.

— Filho da puta, desligou na minha cara.

Pego meu celular e jogo do meu lado na cama, deito novamente e jogo o travesseiro na minha cara. Mas que merda meu sono foi embora, me levanto vou ao banheiro e depois vou na cozinha preparar um chá de camomila para ver se o sono vem, arrumo o relógio do meu celular para cinco da manhã e busco na internet o endereço dele, quando vi o dia já estava quase amanheceu, me levante e voltei para a cozinha preciso de muito café para não dormir no escritório.

Visto uma roupa que havia separado, era um vestido preto com estilo sereia com uma jaqueta jeans por cima, uma sapatilha para complementar, meu cabelo somente um rabo de cavalo, nada de maquiagem somente um gloss nos lábios,uma corrente e um brinco pequeno, ah não posso me esquecer do modelador por baixo do vestido, quem é gordinha sabe que entre meio as pernas se deixar assa tudo, assim que termino pego minha bolsa, o tablet e saio, era cinco e quinze da manhã, coloco no GPS o endereço que peguei em um site de fofocas e vou espero que esse emprego valha a pena.

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