Capítulo 20

Imóvel, sem se mexer, Rebeca olhavam com olhos úmidos o jardim florido da mansão..

A mansão de Diego era enorme, com uma variação de flores, dava ao jardim um cenário belo e radiante. Com mais de sete quartos, fora o de Diego e de Rebeca A mansão estava em ponto que ligava duas ruas daquele bairro. Seus muros altos de pedra de marfim cravados no granito, dava ao local um ambiente maravilhoso para se ver .

A luz da lua no céu e umas poucas estrelas revelava que a noite havia chegado e Diego ainda paralisado observa-a com o peito ardendo por dentro de culpa por rebaixar Rebeca e vê-la tão triste e aproximando-se lentamente fica próximo a ela .

--- Rebeca? Me perdoa! Eu errei contigo e te magoei com as minhas palavras duras e indelicadas.

Diego expressava o seu arrependimento por de trás das costas de Rebeca, que, por sua vez, virou-se em direção a ele , estreitando os seus olhos umedecidos , friamente diz : Quero o divórcio!

O olhar arrependido de Diego se transforma respectivamente num olhar sombrio , sobrecarregado de raiva , os cantos dos lábios carnudos e perfeitos, curvou-se para cima e a nivelou com desgosto: --- É assim que tenta resolver as coisas? Essa sua atitude pode custar-lhe muito caro, Rebeca! Mas tudo bem! Vai ser como quiser.

Diego responde rispidamente e sai do quarto e vai para o escritório da mansão batendo a porta abruptamente.

Rebeca retornar a olhar o jardim florido levemente clareado pela lua e observa que as flores passam por constantes mudanças, mas se houver cuidado sobre elas , permaneceriam belas e radiantes apesar de suas variações.

--- Me precipitei com esse casamento! Ele com certeza ainda ama a sua ex-noiva..

Rebeca magoada, o seu coração doía por dentro em pensar que o homem que é seu marido podia sentir por outra , o sentimento que ela sentia por ele, pegando uma mochila guardada no closet , coloca algumas peças de roupas dentro e também, alguns produtos de higiene pessoal.

--- Vou passar a noite na casa da Luísa, não tem como eu estar no mesmo ambiente que ele..

Ela ajeita-se e sobrepõe a sua mochila nas costas, e logo após desce as escadas da mansão.

-- Senhora Trajano? Não vai jantar? Lúcia um pouco distante vislumbra Rebeca que saia pela porta sem escutar a governanta..

Diego permanecia dentro do escritório. Deitado sobre um sofá, segurando um charuto, olhava subitamente o teto daquele lugar..

O escritório estava escuro e escondia a também a escuridão do seu rosto esbelto..

Levantando-se , pega uma bebida na mesa, e sem usar um copo , despede o conteúdo sobre a boca, ingerindo assim grande quantidade de bebida alcoólica..

Franzido as sobrancelhas e entortando um pouco os lábios, deixa a garrafa aberta sobre a mesa e saí do escritório.

Se depara com Lúcia preparando a mesa para o jantar. -- Senhor Trajano? o jantar será servido , diz ela com sorriso deslizante nos lábios.

Diego olha para mesa, respectivamente para o lado que Rebeca se senta quando está ao lado dele para comerem alguma coisa , e abaixando os olhos em tristeza , diz para Lúcia.

-- Obrigado, Lúcia! Mas estou sem fome. Ele vira-se para subir as escadas, mas Lúcia torna a perguntar : -- Senhor, o que faço com a comida? Diego fica inexpressivo e inquieto com indagação dela e endireitando-se em frente a ela , questiona: --- Como assim? Rebeca, não vai jantar?

Lúcia, arquear as sobrancelhas de surpresa pela pergunta. -- Senhor, a senhora Trajano, sua esposa, saiu não faz nem cinco minutos ainda , perguntei de longe se iria jantar, mas ela não respondeu.

Lúcia sentia que o casal havia brigado.

Diego mais uma vez fica inexpressivo e inquieto.A escuridão rodeava novamente aquele rosto que nesses últimos dias havia se tornado radiante em claridade com a chegada de Rebeca.

Ele sobe as escadas e vai para o seu quarto, toma um banho e logo se deita na cama.

O celular dele toca insistentemente, apesar de escutar, não tinha ânimo para atender e por isso deixou sobre a cómoda.

Após um minuto de silêncio, permanecia deitado sobre os travesseiros macios..

Os olhos estavam fechados, mesmo estando acordado e rapidamente os abre como um raio cogitando que podia ser Rebeca ligando .

Diego se levanta rapidamente e ver a ligação,era realmente do celular de Rebeca. Uma pontada de arrependimento bate em seu peito por não ter atendido logo , e retornando , o celular dela estava desligado.

Ele fica irritado: Como pode ? Me liga e depois desliga o telefone.. Que mulher chata..

Uma hora se passa da ligação, e Diego , após muita peleja com os seus pensamentos, dormia.

Novamente o celular dele toca sem parar, ele se irrita por isso ter atrapalhado o seu sono, mas logo se levanta pensando na esposa..

O número que estava ligando era desconhecido e Diego não costumava atender esse tipo de ligação, pensa então, não atender, mas logo se retrai observando que podia ser sua mulher e fica na esperança de reconciliar com ela.

--- Alô? Diego diz friamente. --- Alô senhor Trajano? Como tem passado? Estou aqui com uma pessoa que talvez conheça. A voz fria e pesada do homem do outro lado da linha era sinistramente irritante.

-- Não sei quem você é, mas também não estou interessado. Diego desliga na cara do homem deixando-o completamente furioso no outro lado da ligação.

Rebeca sentada numa cadeira, com pés e mãos amarrados, boca coberta por uma fita adesiva escutava as palavras de baixo calão que o sujeito dizia sobre o seu marido.

Lágrimas desciam de seus olhos amedrontados, e uma angústia perpassa pelo seu coração.

-- o seu marido não está nem um pouco preocupado com você, resmunga o homem muito irritado.

Logo após dela sair da mansão, foi pegar um ônibus para ir a casa de Luísa,, a paragem ficava nas redondezas da mansão Trajano, e ao passar por uma rua sem movimentação de pessoas, um carro preto com homens armados a perseguiu.

Ela tentou correr e pegou apressadamente o celular e ligou para Diego, mas cansada e sem se comunicar com seu marido virou alvo fácil nas mãos dos criminosos.que pegando-a com violência , a fez desmaiar ao cheirar um lenço umedecido com uma substância forte.

Rebeca foi levada para uma casa abandonada já fora da cidade..

Continua!

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Grande abraço de sua autora e amiga Cici Raulino.

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