Capítulo 04

Emma

No dia seguinte, acordo, faço as minhas higienes matinais, tomo um café rápido, e antes de sair, vou ao quarto de Mia, ao entrar, percebo que ela ainda está dormindo. Dou um beijo na sua testa, saio do quarto devagar para não acordá-la, em seguida, dou um abraço na Tia Arminda.

— Boa sorte no seu novo emprego Filha. Preparei o seu almoço, fiz o seu prato preferido.

— A senhora não existe tia! Obrigado! Te amo!até a noite.

— Até minha filha, Deus te proteja.

💭Se a tia Arminda soubesse qual a minha intenção nessa empresa, não me deixaria passar por essa porta.💭

Saio de casa mais cedo, não posso chegar atrasada, tenho que passar uma boa impressão, para alcançar os meus objetivos, tenho que continuar nesse emprego, ficar o mais perto possível do crápula.

Chego na empresa mais cedo, passo no RH, e em seguida, vou ao encontro de Roberta. Espero que ela não dê com a língua nos dentes, pelo menos, até que eu consiga me vingar desse cret*no.

— Bom dia! Roberta.

— Bom dia! Emma. Vejo que conseguiu a vaga.

— Sim, eu consegui, obrigado pela ajuda.

— Eu estava sem saída Emma, tive que aceitar esse dinheiro. Vamos esquecer esse assunto, ok?

— Tudo bem, será melhor assim. O senhor Bennett me informou que você irá me auxiliar por um tempo.

— Sim, vou ensinar tudo que precisa saber. Mas, antes, o senhor Bennett quer vê-la, está lhe aguardando na sala da presidência.

Vou em direção a sala do meu chefe, sinto um ódio tão grande desse homem, tenho que me segurar para não estragar tudo.

Bato na porta, ele autoriza a minha entrada. Ao entrar, sinto o cheiro do seu perfume masculino, que por sinal, é maravilhoso. O crápula está sentado em sua cadeira, usando um terno preto, ele realmente é um pedaço de mal caminho, lindo, só a capa, pois, por dentro, é uma podridão.

— Bom dia, senhorita Clarck, vejo que chegou cedo.

— Bom dia, senhor! Fiquei com medo de perder o horário, não queria chegar atrasada no meu primeiro dia de serviço.

— Esse é um ponto muito positivo, senhorita. Se não for nenhum encomodo, prefiro que me chame de Arthur, o senhor me deixa bem mais velho do que pareço. Aqui na empresa muitos me chamam pelo meu primeiro nome.

— Não acho correto chamar o senhor pelo primeiro nome, prefiro continuar a chamá-lo de senhor Bennett.

— Esta bem, como preferir. Preciso que remarque a reunião com os japoneses para a próxima semana, tenho um compromisso com a minhaha família. Também tem a viagem para Seattle, será em três semanas, você como a minha assistente deverá me acompanhar. Roberta irá te auxiliar com as demais tarefas.

— Algo mais senhor?

— Não, pode se retirar.

Pelo estudo que fiz na Internet, livros e artigos, aprendi que homens gostam de desafios, mulheres difíceis, e é assim que vou fisgar o Arthur.

Passo o dia inteiro trabalhado, e aprendendo com a Roberta, como falei na entrevista, não menti, aprendo as coisas muito rápido, Roberta até se surpreendeu com o meu desenvolvimento.

No final do expediente, organizo a minha mesa, em seguida, vou à sala da presidência avisar que estou indo para casa. Bato na porta novamente, e o trast* autoriza a minha entrada.

— Senhor, vim avisar que já estou de saída.

— Tudo bem, já pode ir. Até amanhã! senhorita Clark.

Uma semana se passou, aprendi tudo muito rápido, não tentei flertar com meu chefe, percebi que estava chamando a sua atenção, sempre vinha trabalhar bem arrumada e cheirosa, e a todo o momento, agindo sem demostrar nenhum tipo de interesse, os olhares daquele crerin* em mim, deixava claro que ele estava interessado em algo mais, então chegou a hora da nova etapa do plano.

Sei que passei um pouco dos limites, vou ter que me machucar para chamar ainda mais a sua atenção. Nada se compara a que Mia passou, não importa o que eu passe, vou fazer esse homem sofrer muito mais do que a minha irmã sofreu nas suas mãos.

Saio da empresa um pouco mais tarde do que o horário normal, Arthur Bennett finaliza o seu expediente aproximadamente, às vinte e uma horas, não sei porque esse cara trabalha tanto, se já possuem um império, e tanta riqueza.

Chego ao ponto de ônibus, o cara que contratei está do outro lado da rua, ele cobrou praticamente três meses do meu salário, para me roubar, e ainda por cima, me bater. Terei que ficar um pouco machucada, e tentar a sorte, talvez o meu chefinho passe por aqui, e banque o herói.

Percebo o carro do Arthur um pouco distante, dou o meu sinal para o homem que já está encostado na estrutura ao lado, ele se aproxima, tento tento esquivar-meu ataque, mesmo sabendo que ele não vai me mstar, fico apreensiva pela surra que irei levar. Investiguei, e não há câmeras que possa pegar essa ação.

Após roubar a minha bolsa, machucar o meu rosto com um murro que me deixou um pouco tonta, o bandido sai correndo, tomando rumo ignorado. Choro de dor, em pensar no que o ódio me tornou, nada me faz diferente desse bandido que acabou de fugir, somos iguais, com crimes diferentes.

Arthur

Faz uma semana que Emma está trabalhando como a minha assistente. Ela me surpreendeu, aprendeu tudo muito rápido, é bem eficiente, e em nenhum momento, tentou seduzir-me ou flertar comigo, como Ingrid fazia, mas, eu sempre ignorava. Com Emma é diferente, fiquei desapontado em perceber que ela não está interessada em mim como homem.

Confesso que ela me intriga, o seu sorriso me encanta, o seu olhar me impinotiza. Só posso estar ficando maluco, se ela aceitasse, talvez, pela primeira vez, quebraria a minha regra de não me envolver com funcionárias.Talvez, seja porque ela me ignorou, se eu conseguisse chamar sua atenção, ficasse com essa mulher apenas uma vez, esse desejo por ela passasse. Porém, eu não sou assim, não acho certo sair usando as mulheres dessa forma, e o ambiente de trabalho ficaria muito estranho depois, melhor esquecer essa loucura. Contudo, por mais que eu tente, a minha assistente não sai da minha cabeça, conto as horas para chegar a empresa e poder vê-la, as vezes, invento algo só para ela vir na minha sala, só faz uma semana que a conheci e essa mulher mexeu comigo de uma forma que não sei explicar.

Finalizo meu expediente, quando saio da empresa, um pouco distante, em um ponto de ônibus, vejo uma mulher sendo atacada. Acelero meu carro, quando me aproximo mais, percebo que a tal mulher é Emma, o marginal foge, paro o carro, tenho duas escolhas, ir atrás do bandido que fez isso e dar-lhe uma lição, depois vê-lo atrás das grades, ou, ajudar a mulher que está mechendo com os meu sentimentos, Emma está machucada, assustada, e chorando muito. Desço do carro, rapidamente, ficando com a segunda opção.

— Emma?! Você está bem?

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Comments

Hilda F.P Marchesin

Hilda F.P Marchesin

Será mesmo que foi ele que fez tudo aquilo com a irmã dela ou foi alguém que usou seu nome ?????
18/12/2024 00:25 AM

2024-12-18

1

Lidiane Oliveira

Lidiane Oliveira

eE acho que o irmão dele se passou por ele, pois ele não aparenta ser o crápula que fez o fez com a Mia.

2025-01-13

0

Angela Valentim Amv

Angela Valentim Amv

Eu estou achando é que ela quem estava dando o golpe viu.

2024-12-21

0

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