Na mansão não é diferente, eu até comprimento Matheus que me irritou na sexta. Quem me vê agora julgaria que eu tomei alguma pílula da felicidade por conta do largo sorriso que estou no rosto.
Matheus: Vem cá, o senhor Douglas me mandou dizer pra lhe avisar que era pra subir que chegasse.
Bruno: E ele deu para acordar cedo?
Matheus me faz aquela cara de quem acha que o outro está de gracinha.
Por outro lado, eu respiro fundo e subo até o quarto de meu chefe. Penso que ele deva querer sair para algum lugar, por isso acordou cedo essa manhã.
O encontro sentado na cama e com um jornal nas mãos.
Bruno: Mandou me chamar, senhor?
Ele abaixou o jornal e me encara com aqueles olhos azuis.
Douglas: Sim, fecha a porta e se aproxime.
Depois de fazer o que ele mandou, eu tomo a liberdade de sentar ao seu lado na cama.
Bruno: No que posso ser útil?
Douglas larga o jornal e volta a me encarar.
Douglas: Aí é que tá. Eu estava pensando e cheguei a conclusão de que você é muito mais útil aqui na mansão do que na sua casa.
Bruno: Como?!
Douglas: Você entendeu. Porque você não se muda para cá. Ao meu ver, um cuidador deve ficar perto do seu paciente e levando em consideração que sou um caso sem cura. Eu sempre vou precisar do seu auxílio. Então, mude-se para cá, eu preciso de você aqui.
Bruno: Senhor, eu não quero ser ofensivo ou algo do tipo, mas eu não posso abrir mão da minha liberdade para tratar da sua. Eu tenho uma vida fora desses portões.
Douglas pega na minha mão direita.
Douglas: Eu não estou pedindo para esquecer ela, só estou lhe pedindo para morar aqui.
Logo solto minha mão da dele porque isso me deixa um pouco nervoso.
Bruno: O que o senhor seu pai acha disso?
Douglas: Acha que eu não posso tomar essa decisão sozinho?
Bruno: Não foi o que eu disse.
Douglas me toca novamente.
Douglas: Então mude-se para cá. Ok?
Bruno: Tudo bem, eu mudo.
Douglas: Então vai, pegue um dos nossos motoristas e o leva até a sua casa para que você possa juntar suas coisas.
Bruno: Sim, senhor.
Levanto-me e vou atrás de um dos motoristas para fazer essa mudança que ele quer que eu faça.
Matheus: O que ele queria?
Bruno: Ele quer que eu me mude para cá.
Matheus: Não?
Bruno: Sim! Agora licença que eu tenho que falar com o Jorge.
Deixo Matheus com a boca aberta porque isso de eu vim morar aqui mostra nem que seja 1% que o meu chefe poderia sim está afim de mim. Caso contrário, por que dessa decisão?
Chegando em casa, eu junto minhas coisas e como Camilo não está, eu escrevo um bilhete e deixo na geladeira.
Já imaginando que ele iria odiar um comunicado assim, eu vou até a casa da irmã dele. Lá, ele está planejando uma possível exposição na galeria dela.
Infelizmente, ele não está mais e eu acabo pedindo para a irmã dele conversar com ele por e ainda a peço para dizer que amanhã eu vou está indo atrás dele na nossa casa.
Ela pareceu anotar tudo o que disse.
De volta ao carro, eu percebo que Jorge está com aquela cara de quem está com pensamentos impuros e isso não me agrada.
Bruno: Vai, me fala o que está pensando.
Jorge: Eu não sou pensando nada.
Bruno: Eu o conheço muito bem e sei quando você está com a cabeça cheia. Vai, me fala logo o que você acha disso tudo.
Jorge: Beleza. Eu acho que você estava pescando e que agora pegou um peixão, mas como todo pescador deveria saber é que tem peixes que não podem ser pescados e também tem aqueles que entende muito bem onde pescar e esse não é no local de trampo.
Bruno: Eu não estava pescando, por início de conversa, mas fica tranquilo que não está rolando nada entre o chefe e eu.
Ao chegar na mansão com as malas eu vejo que não real todos pensam como o Jorge.
Ao ponto de ninguém querer me ajudar com as minhas malas e aqueles que me cumprimentava antes nem olharam na minha cara quando eu passei por aquela porta. Meu Deus, até parece que estou cometendo um crime ao me mudar para cá.
Apesar disso, eu vou para o quarto que é reservado para mim por Matheus e me instalo.
Logo ouço a porta abrir.
Douglas aparece por ela e se aproxima de mim para pegar no meu braço. Acho que ele gosta do pelo dele porque o tanto que toca não está em nenhum gibi.
Douglas: Fico feliz que tenha me obedecido.
Bruno: Ordens são ordens.
Douglas: Relaxa, você vai gostar de morar aqui e eu claro, já estou gostando.
Cara, literalmente, o Douglas dá uma tapa na bunda e ainda a alisa depois. O que está acontecendo?
Isso é assédio, mas eu não posso dizer que não gosto.
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Atualizado até capítulo 145
Comments
Edivania Gomes
nada aver
2023-12-22
1
Nannda Gomess 💋🍀
sim ele está a fim do cuidado não seria melhor fala ser sincero
2023-12-11
2
Emily Her
Concordo, seu chefe está afim de você
2023-10-20
9