Se do lado de fora, Douglas e eu tínhamos que fingir, no nosso quarto o cenário era outro.
Douglas se deita e eu subo em cima dele para fazer uma massagem nele. Parece estar cansado e estressado por ter ido trabalhar na empresa. Os ombros dele está tenso, isso quer dizer que ele teve uma manhã difícil e contando que o Arthur não foi o ajudar, eu acho que sobrou tudo nas costas dele.
Douglas: Suas mãos são uma delícia.
Bruno: Como foi na empresa?
Douglas: Um saco no início, mas terminou tudo bem.
Bruno: Quer falar sobre isso?
Douglas: Estou mais querendo esquecer amor.
Depois da massagem nas costas, eu vou para o pé da cama e começo a fazer massagem em seus pés. Ele chega a gemer com o tanto que aperto os seus dedos e eu que estou aqui, posso vê a cicatriz que ele tem no tornozelo.
Passo minha mão e depois a beijo.
Bruno: Você é um Guerreiro.
Douglas levanta o corpo e me encara com o seu famoso sorriso.
Douglas: Seu Guerreiro gostaria de saber se você não quer sair com ele. Vê um filme e jantar no restaurante de sua preferência.
Finjo que estou pensando no assunto e logo dou um riso.
Bruno: Mas é claro que aceito.
Me levanto e vou para o colo dele na cama.
Douglas: Então me dá um beijo, dá?
Dou um beijo, me levanto e o puxo pela camiseta para tomarmos um banho juntos.
Está nos braços dele é muito bom.
Depois do banho, eu observo ele se secando sozinho com a sua toalha e essa visão me dá muita vontade de subir em cima dele.
Prontos, nós descemos e pegamos um carro para irmos ao cinema.
Coloco uma música baixa para tocar.
Douglas: Que filme vai querer vê?
Bruno: Não sei, você escolhe.
Douglas: Mesmo?
Douglas solta um riso até que maligno e isso é sinal de que vou ter que vê outro filme de terror com ele.
Bruno: Aí meu Deus! Olha, veja lá que filme que vamos assistir. Eu tenho medo.
Douglas: Oxe! Seu Guerreiro está aqui.
Agarro o braço dele e o beijo.
Assistindo o filme, Douglas decide conversar um pouco comigo.
Douglas: Estava pensando.
Bruno: Sim?
Douglas: Em pouco tempo vamos fazer um ano juntos e acho que o momento de falar sobre nós para o meu velho também.
Bruno: Acha mesmo isso? Porque eu não me importo se tiver que esperar mais.
Nossa, como eu estou um mentiroso compulsivo.
Douglas se vira e pega no meu queixo.
Douglas: Eu tenho certeza porque eu te amo e não posso mais ocultar este amor das outras pessoas.
Bruno: Eu concordo, mas não se preocupe com isso. Ok?
Douglas balança a cabeça.
Douglas: Impossível!
Com o fim do filme, Douglas e eu fomos urinar no banheiro. Um do lado do outro no mictório, a gente ainda continuamos nossa conversa sem se importar com a multidão de homens que entram e saem do banheiro.
Bruno: Mas e seu pai não aceitar o nosso relacionamento?
Douglas: Vai ser um azar pra ele, porque eu não vou aceitar ficar na empresa. Não trabalho para um homofóbico.
Bom, homofóbico ele não é.
Bruno: Espero que vocês não briguem. Agora, sem te pressionar, mas essa sua decisão é a única tomada por você?
Eu estou com muito vontade de que "fazer amor" seja outra coisa que ele e eu vamos poder fazer, mas o ruim de entender é que você não pode tocar no assunto mais.
Douglas: Sim, porque amor?
Bruno: Não, por nada.
Guardamos nossas rolas e vamos lavar as mãos.
No carro, eu estou me sentindo no dever de falar sobre o caso de Arthur com o Matheus para o Douglas, mas o que me impede é a minha lealdade às pessoas que confiam os seus segredos a mim e o Matheus é uma dessas pessoas, por isso, perdão Douglas por guardar este segredo de você.
Ele percebe que estou off, me encara por segundos.
Douglas: O que foi? Está pensativo.
Bruno: Estou apenas pensando na reação do seu pai. Ele vai pirar.
Douglas: Ele pode não querer você mais na mansão e se isso acontecer. Eu gostaria que você soubesse que tomei uma decisão.
Bruno: Uma decisão?
Douglas muda o caminho rumo ao restaurante que íamos. Também não responde a minha pergunta.
Bruno: Amor?
Douglas: Um minuto, vida.
Ele me leva até uma avenida chique da cidade.
Douglas aponta para fora do carro.
Douglas: Está vendo aquele edifício?
Olho para ele e depois de volta para o Douglas.
Bruno: Sim, o que tem?
Douglas: Comprei um apartamento para nós.
Nossa, isso me leva para o êxtase das surpresas. Como ele pode ter feito isso?
Bruno: Você não pode está falando sério.
Douglas: Pode acreditar que eu estou.
Doido que ele sai do carro e corre para o meio da rua. Eu vou atrás dele e tento levar ele para a calçada.
Bruno: Você é doido?
Douglas: Sim, por você.
O puxo para a calçada e com ele fico observando esse edifício.
Bruno: Você pretende morar comigo nesse apartamento se o seu pai não aceitar o nosso relacionamento?
Douglas me abraça por trás e me beija na bochecha.
Douglas: Sim, no caso, iríamos nos casar.
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Atualizado até capítulo 145
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