O primeiro encontro

Bella: Eu juro que estou surtando esperando o Gabriel chegar, e para ajudar a peste da Paola está quase tendo uma convulsão de rir de mim.

Derrepente o meu celular toca e eu chego a puxar o ar com dificuldade pela ansiedade.

Depois do segundo toque eu atendo e a quela voz grave me fala que está me aguardando na porta.

Não demora nada eu saio, logo depois da minha mãe me falar o sermão da montanha.

Eu chego na porta e lá está ele lindo num terno sob medida caindo perfeitamente no seu corpo. Eu me aproximo dele e o seu perfume chega a embebedar-me.

Ele me cumprimenta com um beijo no rosto, e então abre a porta para mim.

Depois de acomodados no carro, seguimos caminho, eu estava tensa, então resolvo quebrar o clima.

Bella: Será que eu posso saber para onde iremos?

Gabriel: Não, não pode saber é surpresa!

Bella: Uhuuuu misterioso.

Gabriel: Você não imagina como!

Bella: Não demora muito e chegamos num belo restaurante, e se o intuito era surpreender ele conseguiu.

A surpresa estampada o meu rosto.

Gabriel: E então, o local te agradou?

Bella: Uauuu, muito lindo, mais não precisava se importar muito com isso, eu não sou muito dada a luxo.

Gabriel: Bom a primeira impressão é a que fica, agora se me permite madame.

Bella: Ele estende o seu braço para mim, onde eu devolvo um sorriso simpático, aceitando o seu braço, e assim adentramos o belo restaurante.

Tudo na quele lugar era lindo, mais sinceramente, luxo nunca encheu os meus olhos, eu sempre fui uma pessoa muito simples, o que realmente me animava era estar na sua presença.

Conversamos alguns assuntos aleatórios, tomamos alguns vinhos bom e comemos um pouco de tudo.

Eu já estava alegre de mais, por não ter o hábito de beber muito, então dei uma parada com o vinho.

Foi um encontro superdescontraído, leve, e logo depois fomos embora.

O meu sorriso era espontâneo e algumas vezes eu também pegava ele sorrindo, e vou confessar que qualquer uma se perde fácil num sorriso da quele, ainda mais depois de algumas taças de vinho.

Não demorou muito e já estávamos na porta da minha casa, eu o agradeci pelo janta, e como um imã os meus olhos se prenderam no dele.

Fomos nos aproximando, o ar invadia os meus pulmões com dificuldade e quase que involuntariamente os meus olhos foram se fechando.

Logo sinto os seus lábios tocando ao meu, poderia ficar presa na quele beijo pelo resto da minha vida.

Sua língua pede passagem para a minha boca, que sem demora lhe consede passagem.

A sua língua vasculha cada canto da minha boca, e eu me perco em cada movimento seu.

Seus longos dedos esguios adentram os meus cabelos pela nuca, firmando ainda mais o beijo, o meu corpo se arrepia por inteiro, como se uma corrente elétrica percorresse as minhas veias.

Era um beijo sem pressa, o sabor amargo do whisky recém-tomado se misturava ao gosto do vinho que ainda se fazia presente na minha boca.

Depois de um bom tempo encerramos o beijo, e eu acabo ficando sem jeito, eu não estou acostumada com esse tipo de coisa.

Ainda um pouco envergonhada, eu me despeço dele e saio quase que correndo.

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