De novo na cafeteria

Gabriel: Chego no quarto do hotel e vou tomar um banho, e a quela ragazza não sai da minha mente, o meu amigo ganha vida ao me lembrar da quele corpo bem desenhado.

Ha não, não é possível que eu vou ter que me aliviar sozinho, eu me recuso, eu nunca fiz isso, sempre tive a mulher que eu quisesse, mais o infeliz não abaixa, então com muito ódio eu acabo me aliviando.

Depois de gozar pensando nela e puto de raiva eu chego a falar em voz alta, há sua atrevida você vai me pagar, antes deu ir embora eu vou-te comer do jeito que eu quiser.

Saio do meu surto de raiva e me deito para descansar um pouco, mais demoro a cair no sono, então num passe rápido eu pego o meu celular e peço para um dos meus contatos investigar tudo sobre ela, depois me deito e enfim consigo dormir.

Acordo bem cedo, pois não tenho o costume de dormir muito, de três a quatro horas de sono para mim já é o suficiente.

Tomo um bom banho demorado, hoje o dia está chuvoso e um pouco frio, então depois de vestido volto a tal cafeteria.

Chego lá e logo a avisto de longe, com os seus belos cabelos longos e negros atendendo as mesas, ela ainda não me viu, então aproveito para a observar, como se quisesse gravar em minha mente cada pedacinho dela.

Sou tirado dos meus pensamentos com o cara que ficou encarregado de investigar ela para mim.

Ele me entrega o envelope, eu apenas aceno para ele e o mesmo se retira.

Como ele já me conhece, sabe que não sou de muitas palavras e logo o dinheiro estará na sua conta.

Com curiosidade eu tiro os papéis de dentro do envelope e então começo a ler, claro que de um modo discreto para ninguém perceber.

Isabella, então se chama Isabella, bom o nome condiz com o que vejo... E assim vou lendo até ser interrompido pela doce voz e o agradável perfume que mesmo sentido por pouco tempo, ficou gravado no meu olfato.

Deixo os meus papéis sobre a mesa, virado para baixo e com o envelope em cima.

Dirijo os meus olho até encontrar os dela, e como sou bem em leituras expressivas e corporais, percebo alguns resquícios de curiosidade, um olhar de varredura, não que o meu esteja diferente, porém eu sei muito bem esconder os meus sentimentos.

Bom senhorita...... Qual seu nome mesmo?

Bella:Isabella, o que o senhor deseja?

Gabriel: Ela continua com a mesma pose, não me dá aberturas para qualquer coisa se quer, e isso me anima, então vou entrar no seu jogo.

Bom mais se eu falasse para ela tudo o que eu quero ela sairia correndo, já que li que ela nunca namorou, tá aí uma divida, por que uma bella ragazza dessa nunca namorou?

Bom tenho certeza que não foi por falta de pretendentes.

Saio dos meus pensamentos depois de alguns segundos e respondo.

Gabriel: Bom Isabella, eu me chamo Gabriel, eu quero o mesmo de ontem, falo sem dar muita importância, voltando a pegar os meus papéis com o envelope atrás para que nada seja visto.

Ela sai, e só então volto a olhar aquele belo corpo se distanciando de mim.

Bom com tudo o que eu li chego a pensar que ela seja mais decente que as mulheres que eu já conheci, mais tenho que confessar que tenho um pouco de dificuldade de acreditar nisso.

Assim que ela retorna com a minha bebida, eu não dou tempo dela depositar sob a mesa, pego ainda nas suas mãos.

Sinto algo estranho ao tocar os meus dedos no dela, e posso perceber que ela sentiu também, pela expressão que ela fez.

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