Vingança

𝐁𝐢𝐚𝐧𝐜𝐚 𝐏𝐨𝐯'𝐬

Chego em meu quarto mais calma, será que isso tudo realmente acabou?

Vou a janela e fico olhando os guardas treinarem. Até eu sentir alguém atrás de mim então me viro.

— H-Heitor? — digo gaguejando.

— Não achou que se livraria tão facilmente de mim achou? — diz com um sorriso malicioso.

— C-como... —falo.

— Eu sabia que não seria tão fácil conseguir você, então esperei cinco dias e voltei, quando entrei no escritório vi papéis rasgados, e seu braço cortado, imaginei que você teria revelado tudo. — diz se aproximando.

— Não... Não machuca o Iz... — digo com lágrimas nos olhos.

— Não vou, mas você sabe o que vai acontecer agora sabe? — perguntou e eu sinto uma lágrima escorrer de meus olhos.

— Sei... — falo.

— Mas hoje será diferente, seu marido vai escutar tudo. — diz e eu fico em choque.

— C-como assim...? — pergunto.

— Shhii apenas veja. — diz Heitor.

Ele sai do quarto e volta em 3 minutos, ele chega em mim e me segura pela cintura, eu não estou entendendo o que ele pretende fazer, logo izaac entra no quarto e eu fico espantada.

— Como você está aqui Heitor! Eu mandei meus guardas prenderem você. — diz Izaac.

— Eram meus guardas. — falou Heitor.

Heitor sinaliza e seus guardas seguram Izaac, eu estou apavorada, não sei o que fazer.

— Agora izaac você vai vai decidir — fala Heitor.

Izaac e eu ficamos sem entender até... Que Heitor pega uma adaga e coloca em meu pescoço.

— Decida Izaac... Ou eu a m*to agora, ou ab*so. — Heitor diz e eu sinto meu coração acelerar, como que ele quer que Izaac decida isso.

...

𝐈𝐳𝐚𝐚𝐜 𝐏𝐨𝐯'𝐬

Como que vou aceitar uma coisa terrível dessas?

— Não posso aceitar nenhuma das duas. — digo.

— Então eu escolho a segunda opção por você, e você vai escutar tudo. — Heitor diz e sinaliza para que seus guardas me prendam no banheiro.

...

Estou preso no banheiro, estou aflito, porquê ele vai fazer isso? porquê ele vai machucar ela?

Quando eu sair daqui vou acabar com ele.

Então faz cinco minutos que estou aqui, e por enquanto está um silêncio... Era o que eu pensava até agora, me aproximo da porta e começo a escutar barulhos de beijos, estou com raiva por isso, mas logo de beijos acontecem outras coisas, e aí eu me sento no chão e apenas fico escutando o que aquele desgraçado está fazendo com a minha mulher.

Escuto Bianca gritar e chorar ao mesmo tempo, escuto ela pedindo ajuda e ele brigando com ela, escuto ela me chamar e ele rir da cara dela.

Está sensação de não poder fazer nada é horrível, então depois de vinte minutos Heitor abre a porta do banheiro.

Eu o olho com meus olhos fervendo de raiva, ele então olha para cama e eu vejo Bianca encolhida no canto com teu roupão, minha vontade era de acabar com ele naquele momento, mas Bianca já passou por muito hoje e não merece ver mais uma briga.

Me aproximo dela e vejo ela totalmente cansada, tento encostar nela, mas ela se afasta de mim. E tudo bem vou respeitar isso.

— Nos veremos na próxima Bianca. — diz Heitor se aproximando de nós, ele me empurra e pega Bianca pelo pescoço fazendo a beijar ele. Não posso negar eu fiquei com muita raiva e nojo dele.

Ele sai e eu me aproximo dela.

— Me desculpa... Eu prometi a você e não consegui deixar ele longe de você. — digo e Bianca suspira.

— Agora já é tarde... — diz Bianca.

O que eu vou fazer apartir de agora?

Bianca deve estar me odiando, porque eu não a protegi o suficiente.

— Vá tomar um banho e descansar. — digo.

— Eu... não tenho forças. — Bianca me fala isso e eu fico sem reação, mas estendo minha mão a ela, ela fica olhando até que pega, ela levanta e vejo suas pernas tremerem.

Então a seguro e vejo a sua respiração mudar.

Ela... está com medo de mim?

Ignoro isso e a ajudo ir para o banheiro, coloco ela sentada enquanto arrumo a banheira, fico observando Bianca que estava muito quieta e de cabeça baixa.

Quando termino vou em sua frente e me abaixo segurando sua mão pequena e delicada, que estava gelada e tremendo.

— Bianca eu não sou ele... Eu não vou fazer nada sem sua permissão entende? — digo e ela me abraça.

— Não me deixa sozinha... Nunca mais... — diz e sinto o peso em suas palavras, ela realmente está muito mal.

E sinceramente me sinto culpado, como que eu não percebi que não eram meus guardas!

A ajudo a levantar e a ajudo a entrar na banheira, me viro de costas para ela tirar seu roupão.

— Iz... — Bianca fala.

— Sim? — pergunto ainda de costas.

— Posso te pedir uma coisa? — diz.

— O que quiser — digo.

— Arrume outra esposa pra você. — Bianca diz e eu fico perplexo.

Como assim?

— O que? — digo e me viro, ela evita contato visual comigo, e está encolhida.

— Você tem que ter um herdeiro e... Alguém que possa te satisfazer, e eu... Eu não vou conseguir mais isso. — ela diz.

Eu não sei o que responder, quero sair deste banheiro, mas ela me pediu para não deixar ela sozinha, mas estou ouvindo um absurdo.

— Estou com você porquê te amo, e não por querer me satisfazer, isso é o de menos, única coisa que eu quero e vê-la bem novamente. — digo e a beijo na testa.

Me sento ali perto e vejo Bianca pensativa, e realmente ela tem que estar, olha o que acabou de me dizer.

Depois de uns quinze minutos ela termina o banho, vejo que ela tenta de levantar, mas não consegue, então eu pego a toalha e enrolo em seu corpo, tiro ela da banheira e a levo para sua cama.

— Quer alguma coisa? — pergunto e vejo ela pensando em o que dizer.

— P-pode me ajuda a me vestir? — pergunta com medo e gaguejando.

Eu concordo e pego um vestido leve, ajudo ela a se vestir, mas não ignoro as marcas que estão pelo seu corpo.

— Posso ficar no seu quarto? — pergunta e eu assinto.

Ajudo ela a levantar e a entrego uma manta que cobria todo seu corpo, para evitar comentários. Vamos ao meu quarto, ajudo ela a se deitar e seco seus cabelos.

— Precisa de mais alguma coisa? — digo.

— Não... — diz e eu a beijo na testa.

Largo a toalha na cadeira pego uma água e vou olhar a janela, como vou continuar meu dia depois disso?

Depois de uns cinco minutos refletindo largo meu copo e vou até ela.

— Eu tenho que sair, quer que o Robson e Ivone fiquem aqui? — falo.

— Não... Só tranca a porta por... Por favor. — diz eu concordo.

A beijo na testa novamente e saio trancando a porta, Robson estava na porta então entrego a chave em suas mãos.

— Cuida dela pra mim — digo e Robson assente.

Então eu saio atrás de vingança.

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Comments

Izabel Cristina Silva

Izabel Cristina Silva

poxameu Deus deve ser desesperador se sentir impotente durante de tal situação

2023-12-16

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