𝐈𝐳𝐚𝐚𝐜 𝐏𝐨𝐯'𝐬
Algum tempo depois, eu já tinha terminado de ver meus documentos, mas eu não sabia o que fazer depois que sair desse escritório.
Então depois de ficar uns três minutos pensando saio do quarto, e dou de cara com Robson que estava entrando.
— Robson? — pergunto.
— Conde, a madame... está com dificuldades de sair da cama, ela não queria que eu chamasse o senhor, mas como o senhor pediu para que eu avisasse qualquer coisa, aqui estou. — diz Robson.
— Ótimo, obrigado Robson. — digo e vou ao quarto de Bianca.
Entro e vejo Bianca sentada na cama, com Ivone ao lado.
Me aproximo e Ivone sai do quarto, me abaixo na frente de Bianca.
— Melhor? — digo.
— Mais ou menos — responde.
— Fiquei sabendo que você ameaçou o Robson, se ele me falasse que você precisa de ajuda. — digo e ela revira o olho.
— Eu consigo me virar. — diz.
— Aé? Então vá enfrente. — digo e ela revira o olho.
Ela levanta se segurando na cama, vejo suas pernas tremerem e a seguro.
— Viu você não consegue. — digo e ela fica quieta em meus braços. — Quer ir
aonde? — pergunto.
— Eu só queria tomar banho... — ela diz e eu fico a olhando.
— Tudo bem, eu te ajudo. — digo e ela me olha duvidosa.
— Não Conde... E- — eu interrompo sua fala.
— Me chame de conde mais uma vez e eu juro por tudo que perco a cabeça! — falo e ela fica surpresa.
— Só estou demostrando respeito. — fala.
— Você não precisa me chamar de Conde, sou seu marido, me chame pelo meu nome ou pelo apelido que criou. — digo e ela abaixa a cabeça.
— Me desculpa... — ela diz se afastando dos meus braços.
— Vem, vou te ajudar. — falo.
— Não Izaac, eu não preciso de você. — ela diz e percebo que ela ficou chateada com minhas palavras.
— Você precisa de ajuda. — digo.
— Não preciso. — diz indo ao banheiro, fico a observando e ela caminha normalmente.
Mas quando chega a porta do banheiro lá se segura na porta e eu corro até ela.
A seguro e ela me empurra.
— Para de me ajudar. — fala.
— Mas você precisa de ajuda Bianca! pare de se fazer de difícil. — digo e ela me encara.
— Sai daqui, me deixa sozinha, faz que nem você fez a um mês, finja que minha existência seja insignificante. — ela diz, suas palavras foram como uma facada em meu coração.
— Você acha mesmo que eu não me importei com você esse mês todo?! — falo.
— Sim. — ela diz.
— Eu me afastei porquê achei que era melhor pra você, pensei que você iria ficar melhor sem mim, sem eu te machucar. — digo.
𝐁𝐢𝐚𝐧𝐜𝐚 𝐏𝐨𝐯'𝐬
Izaac me diz isso e eu fico sem saber o que responder, eu não sabia disso, o que eu faço?
— Eu... Não sabia... — digo e ele se aproxima.
— Agora sabe. — diz acariciando meu rosto.
— Me perdoe... — fala.
— Tudo bem... já passou. — digo abraçando ele.
Depois ele sai do banheiro e eu tomo meu banho, depois me visto e vou ao quarto aonde ele estava.
Izaac se aproxima de mim e me abraça.
— Se nós soubessemos... Você não teria perdido nosso bebê. — ele diz e eu sinto lágrimas em meus olhos.
Se eu soubesse não tinha perdido meu sonho de ser mãe.
— T-tudo bem... agora já é tarde. — digo e Izaac se ajoelha em minha frente.
— Eu juro por tudo que vou realizar seu sonho novamente... Mas me de um tempo tá? — ele diz e concordo, ele levanta e me beija na bochecha. — Tenha uma boa noite Bianca. — ele diz se afastando.
— Não! — digo e ele me olha assustado. — Você vai ficar comigo. — digo e ele sorri, ele volta e me beija.
— Eu te amo Bianca! — fala.
— Também te amo Iz... — digo e sorri.
Depois saímos do quarto para ir jantar, depois de jantarmos voltamos ao meu quarto.
— Vamos para o meu? — fala.
— Porquê? — pergunto.
— Quero que minha cama fique com seu perfume. — ele diz e eu sorrio.
Damos as mãos e vamos ao quarto dele, quando chegamos na porta ele me pega no colo.
— Iz me larga!! — digo.
— Não. — ele fala.
Ele me larga na cama e me cobre.
— Tinha necessidade disso? — pergunto.
— Sim. — ele responde.
— E porquê fez isso? — falo
— Por quê? eu sou muito tradicional. — fala.
Eu começo a rir e ele sorri também, depois nos abraçamos e dormimos juntos.
Na madrugada eu acordo e fico olhando ele dormir, mas logo ele acorda e me olha.
— Porquê está acordada? — pergunta.
— Fiquei sem sono. — digo, e ele me puxa para seus braços.
— Iz!! — digo.
— Shh — faz.
Ele fica abraçado comigo, como se estivesse me protegendo, uma mão na minha cintura e a outra na minha cabeça, e não posso negar, eu me senti segura, e estava tão confortável, eu nos braços dele, sentindo seu perfume, tão gostoso e adorável que dormi.
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Atualizado até capítulo 23
Comments
Maria Isabel Souza
essa menina é cheia de não me toque coisa chata 😒
2024-02-19
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