capítulo 20

Após todos irem embora, Esmeralda foi para o quarto tomar um banho. Ela entrou no banheiro, se despiu e entrou no chuveiro.

Ela ficou um tempo ali, sentindo a água morna bater em sua pele, fazendo o seu corpo relaxar na hora, ela ficou tão distraída, que nem percebeu Vicenzo entrando no banheiro.

O homem tinha acabado de dar um banho no filho e deixado com a madrinha e subirá para tomar o seu banho, dando de cara com sua mulher completamente nua e molhada.

Sem tirar os olhos de cima da esposa, ele tirou a sunga que vestia, revelando o seu membro já duro e entrou no box.

ESMERALDA - Vicenzo que susto.- Disse ao sentir os braços do homem em volta da sua cintura.

VICENZO - Fica quietinha amor.- Disse e deu um beijo em seus lábios.- Tô muito afim de comer essa b@cetinha apertada.- Disse ao pé do ouvido de Esmeralda.

ESMERALDA - Você calado é um poeta.- Disse e passou os braços pelo pescoço de Vicenzo, ela sempre se derretia ao escutar as palavras nada românticas do homem.

Vicenzo sabia muito bem ser romântico, mais também sabia que Esmeralda não registia a suas palavras grotescas, carregadas de amor.

VICENZO - Então vem calar o seu poeta.- Disse e a prensou contra a parede, passou as pernas de Esmeralda por sua cintura e colocou o seu membro lentamente dentro de sua amada.

O banheiro foi tomado pelos sons do gemidos, que demonstrava o prazer que estavam sentindo, ao sentirem os corpos um do outro.

Depois de longos minutos e de ficarem completamente satisfeitos, terminaram de tomar banho, colocaram os pijamas e deitaram na cama abraçandos.

ESMERALDA - Onde está o Levi?- Perguntou, agora se dando conta que já fazia tempo que não via o seu bebê.

VICENZO - Está com a tampinha.

ESMERALDA - Deixou ela sozinha com o bebê?

VICENZO - Se ela não der conta de cuidar de uma criança, como vai dar conta de duas, estou dando aulas de graça para ela.

ESMERALDA - Não vou falar nada.- Eles ficaram um tempo em silêncio, até que uma pergunta surgiu na mente da mulher.- Posso te perguntar uma coisa?- Perguntou se sentando.

VICENZO - Claro vida.

ESMERALDA - Porque você não gosta da Jennifer, nem se esforça para se dar bem com ela.

Vicenzo se sentou, respirou fundo e disse.

VICENZO - Amor,eu vou ser sincero com você, essa Jennifer não gosta de você.

ESMERALDA - Claro que gosta, ela é a minha melhor amiga desde a faculdade.

VICENZO - Está disposta, a saber de toda a verdade?

#COM APOLO#

Após sair da casa de Vicenzo e Esmeralda, ele foi até a casa de seu pai, aquele era um dia difícil para toda a família do homem.

APOLO - Oi pai.- Disse ao homem com lágrimas nos seus olhos, que admirava o quadro de uma bela mulher.

JORGE - Oi filho.- Disse enchugando os olhos.

JORGE HERMANOLE, 54 ANOS, pai amoroso e marido dedicado, ou pelo menos era a alguns anos, quando tiraram dele, um de seus bens mais preciosos, mais nunca deixou de procura-la.

APOLO- Como o senhor está?

JORGE - Na mesma meu filho.- Disse sem desviar os olhos da pintura, que ocupava um lugar de destaque na parede da sala.

Apolo olhou para o quadro de sua mãe, Antonella, a mulher mais fantástica que ele já conhecerá e que infelizmente desapareceu a alguns anos.

APOLO- A minha mãe era tão bonita.

JORGE - Era sim.

APOLO-Eu sinto tantas saudades.

RUTH- Eu também.- Disse entrando na sala.

RUTH HERMANOLE DIACENTE, 30 ANOS, irmã gêmea de Apolo, formada em direito, seguiu uma carreira que sabia que deixaria os seus pais orgulhosos e também serviu para esconder a sua verdadeira paixão.

Os três sentaram a mesa e jantaram em total silêncio, era o 5 aniversário de desaparecimento de Antonella, era um dia muito triste para os três, por isso se reunião.

Era pior ainda para Jorge, que se sentia muito culpado pelo que aconteceu, por isso os seus filhos davam o apoio que conseguissem.

Depois Jorge pegou uma garrafa de whisky, serviu três copos e fizeram um brinde a Antonella, Jorge continuou bebendo, até dormir no sofá da sala.

Apolo levou o pai para o quarto, ajudou ele a se trocar e o deixou dormindo, depois foi para a cozinha, onde Ruth estava tomando, um chá.

APOLO - Oi maninha.- Disse dando um beijo na testa de Ruth.

RUTH - O filho pródigo apareceu.

APOLO- Sei que estou meio ausente.- Ele se sentou ao lado da irmã.- Como o papai está?

RUTH - Nem eu sei direito, tem dias que ele parece bem, outros parece que ele irá surtar, eu já não sei o que fazer.- Disse e passou a mão no rosto.- Ele fica ainda pior quando fala com aquele detetive.

APOLO- Ele ainda está insistindo?

RUTH - Está, eu acho que o canalha não está nem procurando, ele está se aproveitando da fragilidade do papai, que acredita que a mamãe ainda está viva.

APOLO- E você, acredita que a mamãe está viva?

RUTH - Eu procuro não pensar, irmãozinho, não quero ter esperanças, já faz cinco anos e ainda não temos nenhuma notícia.

APOLO- Eu vou falar com o papai, não se preocupe.

RUTH - Agora mudando de assunto, o que está rolando?

APOLO- Como assim?

RUTH - Somos gêmeos Apolo, sabe que eu sinto quando você está nervoso.

APOLO- Eu conheci uma mulher.

RUTH - Que coisa boa, como a conheceu?

APOLO- Conheci ela por causa do nosso primo, ele me pediu um favor e assim que vi uma foto dela, eu sabia que ela é a mulher certa.

RUTH - Parabéns, parece que encontrou a sua cara metada

APOLO - Pois é, mais parece que ela esconde alguma coisa, ela é muito misteriosa e parece ser perigosa.

RUTH - O que ela fez?- Apolo contou o que vou mais cedo, de tudo o que Jéssica fez.- Caramba, não poderia ter escolhido uma mais normalzinha não?

APOLO- Parece que não, o meu coração escolheu.

RUTH - Pelo que você me falou, será que essa Jéssica tem um pé na mafia?

APOLO- Não tinha pensado nisso, mais pode ser, eu mandei investigarem ela, vamos ver no que dá.

RUTH - Boa sorte.

APOLO - Eu vou prescisar.

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