briga

Entramos no carro, tudo muito silêncio e tranquilo, eu tentei decifrar as emoções no rosto dele, nada parecia errado ao chegar em casa ajudei Eliza a se preparar pro jantar sentamos todo na mesa de sala de jantar, uma sala formidável, cores sóbrias uma mesa longa um pouco solitária acima dele tinha um lustre cheio de brilhantes tudo muito elegante eu sentei-me ao lado de Eliza e só havia silêncio.

— que comida gostosa

Eliza só acenou com a cabeça, eles não pareciam pai e filha, os dois pareciam desconfortáveis.

— Felicia, você vai namorar aquele homem da loja? (Eliza)

-Eliza?

Dei uma risada meio tímida, ela pegou-me de surpresa de verdade, nunca imaginaria ela puxado esse tipo de assunto, isso era bom para mim.

-acho que ele gostou de você

-porque acha isso?

-ele não parava de olhar para você

— um, quer que eu namore ele?

— umm, não! Quero você só para mim

— talvez você goste dele quando o conhecer melhor

Eu e ela demos uns sorrisos a conversa se interrompeu quando Henry decidiu falar.

-Felicia depôs do jantar, vá ao meu escritório

-sim, senhor

Jantar finalizando, levei Eliza pro quarto, ela estava bem ansiosa pela mudança do quarto, fui em direção ao seu escritório, bati na parto e fui entrando ele estava sentado a sua poltrona com um copo de whisky na mão e o charuto na outra a sala tinha um cheiro a madeirado um aroma bem sedutor, ele tomou um gole do seu whisky deu uma tragada no charuto e segundos depôs a fumaça saia pela sua boca.

— o senhor me...

Senti algo sendo arremessado o copo que antes estava na mão dele, agora estava partido na parede logo ao meu lado o líquido escorria pela parede por pouco não me acertou, Henry já estava de pé na minha frente com uma respiração pesada.

— que você pensa que está fazendo? E isso que anda ensinando pra a minha filha? Paquerar, agir como uma vadi@?

— eu não estou entendendo

— então vou ser mais claro

Ele andou na minha direção, levantou o dedo e apontou no meu rosto.

— quando for agir como uma vadi@ tenha a decência de fazer isso longe da minha filha ou eu te mando pro olho da rua.

Quem esse idiota pensava que era eu juro que me segurei ao máximo para não meter a mão na cara dele, porém eu fraquejei quando dei por mim a minha mão já estava no rosto dele e foi em cheio agora já era.

— só porque eu sou sua empregada não tenho família, sou uma Zé-ninguém você pensa que pode me tratar como lixo? Eu não fiz nada de errado

Ele tinha uma cara de espanto e quis falar algo, porém eu não dei brecha.

— desde que pisei nessa casa você tem me menosprezando pensa que eu não vejo o nojo na sua cara quando me olha pós-saiba de uma coisa o senhor também e um saco trata a sua única filha como se ela fosse invisível, julga as pessoas sem conhecer se acha o bam-bam-bam pós eu tenho algo a falar sobre você, você não e nada além de um lixo vestindo roupas caras.

Eu saí correndo igual uma louca para o quarto tava tudo acabado tenho certeza que ele vai me demitir depois de tudo que eu falei droga eu devia ter me acalmado. Eliza ainda estava acordada, eu levei-a para banho e nem tinha notado, eu estava tremendo, ela segurou a minha mão e olhou-me com carinho e eu fraquejei e acabei chorando.

— você está chorando Felicia

Eu passei a mão no rosto e era verdade que lágrimas rolavam no meu rosto e eu tratei de limpar.

— foi culpa do papai né eu vou falar com ele

— nao nem pense nisso, eu to chorando de felicidade

-felicidade?

— isso, felicidade de ter passado o dia com você

Ela continuou me fazendo carrinho depois do banho, ela quis dormir sozinha então aproveitei para tomar um banho demorado e relaxante na banheira, acendi algumas velas, desliguei as luzes e fui relaxar.

......................

Em quanto Felicia estava no banho Eliza havia fingindo ter pegado no sonho ao notar que a sua babá estava no banho ela desceu a procura do seu pai ela foi até o escritório ao entrar só achou uma pequena bagunça agora ela tinha absoluta certeza que o seu pai havia feito algo com a sua babá ela procurou-o mais um pouco então decidiu ir até o quarto dele, ela bateu na porta e ele abriu.

— Eliza?

Não era de se espantar a cara de surpresa dele, Eliza nunca o procurava nenhuma vez sequer.

— você fez a Felicia chorar

-ela te mandou aqui?

— não, eu fingi que estava dormindo e quando ela entrou no banho eu fugi até aqui.

— e o que você quer?

— trate de se desculpar com ela, ela não fez nada de errado

— ela fez a sua cabeça

Eliza não gostou nada dessa acusação, então deu um chute na canela do seu pai.

-ai! o que deu nas mulheres dessa casa? Todas querem me matar? E isso?

— se ela for embora eu vou junto com ela.

— quem disse que eu vou deixar

— eu fujo

Eliza estava bocejando enquanto falava, então o seu pai a pegou no colo e a levou pro quarto. A colocou na cama, pegou o lençol e cobriu o seu corpo, deu um beijo na testa dela e antes de sair Eliza pegou na sua mão e falou.

— Papai, se você gosta de mim pelo menos um pouco então por favor não a mande para longe de mim

Ela logo caiu no sono antes de sair do quarto, a porta do quarto de Felicia estava entre aberta ele bebeu na porta e ela não respondeu ele então decidiu entrar por um momento. Henry olhava ao redor, tinha algumas roupas sobre a cama o quarto tinha um cheiro doce e delicado sobre a mesa tinha papel e canela então ele decidiu deixar um recado, quando ele terminou de escrever aonde virar pra sair a porta do banheiro se abria e Felicia saia de lá.

......................

Eu terminei o meu banho, me sequei, peguei o meu roupão e vesti ele, era de ceda bem transparente com rendas e um belo corte que me alongava, eu não vestia nada por baixo estava totalmente nua.

Ao abrir a porta do quarto fui pega de surpresa Henry estava no meu quarto, ele estava com uma cara de espanto meu coração palpitou o rosto dele estava avermelhado, eu dei um leve grito ele correu até mim e pôs a mão na minha boca.

— Eliza está dormindo, não acorde.

Ele estava tão perto que o corpo dele estava bem junto ao meu eu podia sentir o coração dele palpitar, eu afastei a mão dele da minha boca.

— o que veio fazer aqui?

— eu só vim me desculpar

Por causa da confusão, o laço que segurava meu roupão acabou se desfazendo deixando meu corpo todo amostra.

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