Primeira fase

O meu plano era bem fácil, bom, pelo menos as primeiras fases eu precisava me adaptar para qualquer situação, então desde de muito cedo eu cuidei da minha aparência, um rosto bonito sempre vai longe isso não era tão difícil desse de pequena eu sempre fui muito bonita cabelos loiros lisos até a cintura um corpo magro e pálido os meus lábios bem contornados e carnudos um nariz refinado, ao longo dos anos consegui uma boa forma física curvas lindas seria extremamente fácil conquistar qualquer um eu também não esqueci do meu cérebro estudei tanto até alcançar a fadiga usei o pouco da única dinheiro que restou deixado pelos meus pais numa conta no nome de terceiros não era muito, porém deu para pagar curso e alimentar-me fiz aulas de francês, chinês e arriscava russo no estudei etiqueta aulas de dança e para minha segurança fiz aulas de artes marciais e um primo meu bem duvidoso me ensinou manusear armas de fogo e arrombar qualquer fechadura isso tudo antes dos 20 anos eu sempre fui uma jovem prodígio. Eu passei muito tempo vasculhando a vida do ex-chefe do meu pai, o senhor Paolo, ele já não estava no comando das empresas a um tempo por causa saúde agora quem comandava, empresas era seu único filho Henry ele era um típico filho de papai um porco de homem igual ao seu pai eu sempre ficava de olho no tipo de mulher que ele andava, o que ele comia os lugares que frequentava e foi aí que surgiu a oportunidade de me aproximar quando invadi o sistema de internet da equipe dele notei que havia uma vaga de babá para morar na casa dele e cuidar da sua filha eu rapidamente entrei na empresa de babás e enviei o meu currículo que convenhamos era perfeito e dias depôs eu fui chamada para uma entrevista, eu finalmente poderia me mover.

Eu não voltava para Boston desde da morte dos meus pais, eu senti um misto de sensações ao arrumar a minha mala para voltar uma sensação de medo e raiva misturado. Entrei no voo deixando a minha antiga eu para trás e assumindo a minha nova identidade eu seria outra pessoa a antiga Felicia não existia na minha vida nova só mantive o meu nome verdade o resto escondi tudo os meus pais a minha antiga vida eu já tinha alugado um apartamento bem perto da casa do Henry e me matriculado numa faculdade bom, na verdade invadi o sistema e fiz uma matrícula falsa então eu sou a Felicia do curso de relações internacionais e estou no meu penúltimo ano eu nem sonhava em pisar em uma faculdade de verdade não antes de me vingar.

O dia da entrevista finalmente chegou seria eu consegui um horário específico onde o Henry estaria chegando em casa ele precisava me ver eu acordei cedo fui ao salão arrumei o meu cabelo em um coque meio desarrumado uma maquiagem bem leve e uma roupa bem modéstia eu sabia que a governanta daquela casa era uma mulher extremamente conservadora e religiosa cheia de moral e bons costumes então escolhi um vestido bem longo de cores sóbrias uma segunda peça por baixo do vestido escondendo meus braços, sapatos fechados e pra completar um colar de terço dado as meninas crescidas em conventos.

Cheguei pelo menos uma hora antes e fiquei lindamente sentada lendo um livro de boas condutas feminina, quando finalmente chegou minha vez a governanta apareceu uma aparência bem sombria e áspera ela era alta e bem magra o rosto me parecia nunca ter dado um sorriso sobrancelhas a lá Frida que dava um ar ainda mais sombrio e quando ela abriu a boca uma voz roupa e muito grave saiu.

- senhorita Felicia?

- sim, sou eu

eu levantei e mantive a vista baixa ela deu-me uma olhada de cima a baixo analisando cada fio de cabelo meu ela me acompanhou até uma sala eu me sentei ela me ofereceu um café e eu gentilmente aceita ela olhou e olhou mais uma vez o meu currículo e então começou as perguntas.

- você só tem 23 anos?

- sim, senhora

- tão nova querendo trabalhar como babá, qual é o seu motivo?

- na verdade, a madre superiora queria que eu fosse para faculdade, então eu precisaria de um trabalho para me sustentar e ajudar as irmãs do convento.

- realmente vejo aqui que cresceu em um convento, eu também.

- que bença senhora

- namora? Ou já namorou?

Eu fingi um leve susto e incomodação com a pergunta, eu poderia receber um Óscar pela atuação.

- NÃO! Nunca e nem pretendo a minha vida e em prol a Deus e aos estudos.

- você nunca trabalhou com crianças antes?

- só no convento

- mocinha gostei muito de você, o trabalho aqui vai ser pesado, a criança que vai cuidar e uma pestinha desobediente vai conseguir?

- sim, eu consigo.

- então pode se mudar hoje mesmo

- sério?

- você acha mesmo que eu brinco com as coisas?

Ela fez um pequeno tur. pela casa e explicou onde e como as coisas funcionam naquela casa quando um dos funcionários nos abordou.

- Jofre o porquê dessa agitação?

- a pequena Eliza fugiu

- aquela peste, Felicia, eu preciso cuidar disso então cuide o quanto antes da sua mudança, ok.

- tudo bem senhora.

Os dois sumiram correndo afora eu caminhei até a saída, muitos funcionários estavam a procura da garota eu dei uma olhada em volta eu saí na rua e em quanto eu caminhava vi dois pés atrás de umas latas de lixo abaixadinha lá estava Eliza eu reconheci pelas pesquisas que já tinha feito eu me apaixonei lentamente.

- Oi garotinha, o que faz aí?

- vai embora

- hum!. Se você sair daí poderemos dividir um sorvete, o que acha?

Ela ficou em silêncio um pouco e então saiu, então olhou-me com aqueles grandes olhos de cor de jabuticaba.

- a sua mentirosa não tem sorvete nenhum

- tem sim, ali do outro lado da rua não é por isso que fugiu para cá? Por causa do sorvete?

- como você sabia?

- porque eu também fujo para tomar sorvete

Entramos na sorveteria de mãos dadas ela estava com um sorriso gigante.

- qual vai querer mocinha?

- posso escolher oque eu quiser?

- claro

- então quero um de creme

- então podemos voltar pra casa?

- não quero

- porque não?

- me leva com você

- você não pode ir embora com qualquer pessoa que te dê sorvete sabia, seu pai deve tá preocupado.

- duvido meu pai não gosta de mim

- isso não deve ser verdade e sua mãe?

- não tenho mãe

- então vamos fazer um combinado?

- qual?

- se você voltar pra casa eu te trago aqui pra tomar sorvete de novo

- promete?

- claro, eu me chamo Felicia e agora somos amigas tá bom

- Tá bom, eu me chamo Eliza

- que nome lindo

Ao voltar para casa dela assim que ela viu o seu pai, ela se escondeu atrás de mim.

- quem e você oque tá fazendo com a minha filha?

Mais populares

Comments

Adriane Alvarenga

Adriane Alvarenga

Já estou gostando.....

2023-12-10

0

Linduina Conceição

Linduina Conceição

amei

2023-11-07

0

❤️❤️

2023-09-15

0

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!