Voltamos para casa em silêncio, senti-me nervosa ao seu lado, a minha mente só ficava naquele momento "...porque eu a amo..." , às vezes eu olhava de relance enquanto estavamos no carro.
Ao chegarmos na mansão, subi a correr para o quarto sem dizer nenhuma palavra,Rafael não mostrou se importar.Ao chegar no quarto joguei-me em cima da cama afundei o rosto nos travesseiros não acelerava ao pensar naquele momento, meu ouvido ainda escutava a sua voz como se tivesse a acontecer"porque a amo..." . De repente deparei-me com rosto avermelhado no espelho do quarto "que está a acontecer? Eu não sou assim?" .mais tarde naquele dia Mónica chamou-me para jantar parecia que o meu coração não esperava a hora de vê-lo é estranho.Me deparei com ele só de pijama e os cabelos molhados formando uma franja os olhos prateados me cercavam o que deixava meu coração nervoso… "O que está a acontecer ? A sua presença já não me incomodava, na verdade, sentia-me feliz ao seu lado" O que é isso?foi quando acordei com ele chamando a minha atenção:
— Eii? Ana?esta me escutando?-disse Rafael estalando os dedos na frente do meu rosto
— Oi?o quê?-balancei a cabeça, tirando da mente as sensações estranhas
— Esta tudo bem? Anda meio desligada desde ontem?-ele olhava-me com curiosidade
— Nada que deva se preocupar.-desviei os olhos, olhando para as flores, afinal estávamos a andar pelo jardim da mansão
-Enfim,como estava dizend-foi interropindo pelo seu celular que tocava -Desculpe,tenho que atender,já volto -saiu a correr para um lugar distante
Observei por um tempo falando no telefone, não escutava a sua voz muito sério, suspirei a tentar afastar aqueles pensamentos estranhos que estava a ter desde tres dias atras, continuei a passear pelo jardim de repente senti uma gota do meu nariz. Passei a mão e sequei "será que vai chover?". Olhei para o céu e as nuvens estavam bem escuras continuei a andar, comecei a lembrar do passado como era divertido ir para a praia até o acidente do meu pai.
O céu também estava escuro naquele dia, nós tínhamos acabado de sair do shopping, estamos felizes no carro até que começou a chover...não eram lembranças boas, não gostava de lembrar delas, mas naquele momento ,eu não consegui pensar em mais nada.Eu comecei a perder o ar ao me recordar de cada momento do acidente de quando o carro bateu no caminhão ,de quando vi a cabeça do meu pai sangrando, a minha mãe desacordada .
Quando me tiraram do carro ,tiraram a minha mãe e o meu pai estava preso e o carro explodiu antes que consegui sentir ele...naquele dia estava chovendo...e por isso que eu odeio dias de chuva...
Assim a chuva Começou a cair como naquele dia molhando o meu rosto que já estava coberto de lágrimas, minhas roupas estavam molhadas,não consegui pensar em mais nada,aquilo era com um pesadelo na vida real, entrei em desespero, mas não sabia o que fazer,ate que escutei a sua voz :
— Ana, vamos para dentro,esta chovendo-o homem que me livrou da morte uma vez e agora está-me salvando os meus terríveis pensamentos -Ei, voce esta toda molhada, desse jeito vai pegar um resfriado-ele estava de longe,mas de alguma forma conseguia escutar a sua voz, ele sorria vindo em minha direção
A sensação de antes voltou "Porque o meu coração está tão acelerado?" de repente vi-me a correr na sua direção um abraçando, o seu abraço era tão confortável e quente, o olhando tão de perto, aquele sorriso no rosto, um desejo surgiu na minha mente e eu o fiz.Toquei os meus lábios nos dele por um breve momento,ate que voltei a si, paramdo o olhei para ver a sua reação,"ele esta sorrindo", a vergonha veio a tona,e eu corri,ele veio atrás de mim, chamando pelo meu nome,mas eu so corri,entrei na mansao,fui ao quarto e tranquei a porta e sentei-me no chão me apoiando na porta,logo em seguida escutei os seus passos e o barulho da maçaneta se movendo:
— Ana? Vamos não seja assim, abra a porta-batia, permaneci em silêncio, com o coração batendo tão alto que podia jurar que ela havia escutado-Ana...sabe que eu tenho uma cópia dessa chave nê?-novamente sem resposta escutei a sua risada abafada e depois ele saiu
— Onde você tava com a cabeça, de tentar beija-lo?-pensei alto-Só posso estar a ficar maluca-Coloquei a mão perto do peito-Por que está batendo tal forte?
Após algumas horas Mónica bateu na porta, trazendo roupas para o banho, pedi para que trouxesse o meu jantar para o quarto "de jeito nenhum que vou observar a cara dele agora."ela aceitou e eu fui tomar banho.
Na manha seguinte,abri a porta do quarto com cuidado e coloquei a cabeca para fora com o intuito de que o corredor estivesse vazio:
— O que esta fazendo senhorita?-tomei um susto com Mónica ao lado da porta me olhando
-Ah!que susto Monica-sai do quarto ainda desconfiada
-Se esta procurando o jovem mestre saiba que ele teve que fazer uma viagem de negócios logo cedo,então nao teve como se despedir,porem,pediu para que eu te entregasse isso-em cima das roupas que ela trazia consigo,havia um celular,mas não era meu-Ele disse para o ligar assim que pegar o celular
-Ok...-"viagem assim tal de repente?"
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Atualizado até capítulo 30
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