Era noite quando uma empregada de cabelos vermelhos saiu do Castelo percorrendo a trilha que levava um pombal dentro de um forte, lá os guardas estavam de patrulha, mas por algum motivo eles não viram, ela parecia ser intangível intocável e completamente fora da visão dos guardas, por fim ela chega até o pombal e sussurrando o que parecia ser encantos proibidos pegou um dos pombos que rapidamente se transformou num morcego estranho e grande assim ela entregou uma carta e sussurrando o próximo do ouvido do ser soltou noite adentro que voou rapidamente se escondendo entre as copas das Árvores.
Cristina, a empregada que deveria cuidar de Leona, a princesa herdeira, ficava a grande parte do tempo próximo dos aposentos reais, e muitas das vezes dentro cuidando da criança, os guardas montavam patrulha no quarto de modo de proteger a criança e servir de ouvidos para o conselheiro real, poucos servos tinham acesso ao cómodo e, portanto Cristina ficava sozinha por longos períodos.
A serva de cabelos ruivos então adentra o quarto real e neste momento atrás dela o próprio rei Albert entra, atrás dela tranca a porta e a borda dizendo:
— Você não vai escapar de mim, sei que você foi para o pombal, a questão é o que você fazia lá! A empregada parecia estar distante quando o rei chegou e rapidamente segurou o seu braço, ela não parecia oferecer qualquer resistência então disse:
— O que está acontecendo? Por que está segurando meu braço? O meu rei é você?! Furioso, o rei agarra puxando com toda a força levando para fora dos seus aposentos ele olha para um guarda e dá ordens para que eles a interroguem e busquem informações possíveis.
Albert está completamente fora de si enraivecido e com medo ele percebe que o inimigo está no seu encalço, nunca nos seus 30 anos de reinado ele jamais tivera um espião, isso deixava numa posição completamente exposta. Então num ataque súbito de profundo desespero, ele arrasta uma penteadeira a derrubando no chão, fazendo com que a criança no berço ao lado da sua cama comece a chorar, assim Cristina que estava numa cama, num quarto ao lado no quarto do principal acorda, atravessa o comodo, olha a cena observando nos olhos do rei Albert a insanidade feroz que tomara o seu amante, ela carinhosamente dá um abraço nele diz:
—Ó meu rei, porquê está assim algo aconteceu? o rei ainda em Frenesi agarra pelos braços cerrando os dentes e olhando fixamente para empregada, ela olha, mas sente que, na verdade, está vendo diretamente para uma besta sedenta de sangue, Albert aperta os braços da mulher e num súbito recobra consciência perguntando a Cristina:
— Por que está aqui mulher? Eu não chamei você aqui! a mulher novamente com o seu charme, tenta o rei respondendo:
— O senhor estava fora de si, como a sua fiel súdita, eu tive que agir, afinal eu quero-lhe bem. A jovem criada dá um abraço e o beija inegavelmente, que ele permite o ato e depois com desdenho olha para a serviçal, ele apenas tira a sua camisa e a convida para passar a noite.
Longe dali o conselheiro trabalhando com a contabilidade do reino, ajustando os impostos e verificando o livro caixa, ele toma uma taça de vinho que fica completamente e vazia, confere cada um dos números com maestria e por fim, termina o seu serviço, Felipe como conselheiro é resiliente dedicado e portanto, um homem na qual todos podem confiar, pelo menos assim os que conhecem do seu lado benigno. Após terminar os serviços, o conselheiro guarda todas as informações, todos os livros diretamente num cofre. A chave ele coloca num cordão e esconde nas suas vestes amarrando no seu pescoço, ele olha para a lua, veste a sua capa e segue silenciosamente pelos corredores frios do Castelo, evitando naturalmente o caminho principal e usando uma saída lateral usada por servos e por animais ali ele segue estrada adentro, para cidade do reinado.
Dentro da cidade o conselheiro Felipe caminha aleatoriamente pelas ruas e becos devido o próprio horário, nenhuma loja estaria aberta e as próprias tavernas frequentadas pelos plebeus estão fechadas, onde ele caminha pouquíssimos guardas são vistos e mesmo assim ele parecia evitar chamar atenção, como se tivesse sendo seguido e estivesse tentando despistar alguém, até que um ponto do trajeto ele é abordado por uma pessoa, um homem alto e forte que rapidamente ou a borda mostrando que na bainha carregava uma espada ele fala para Felipe tentando intimidar:
— Boa noite! Não tente nenhuma gracinha passe tudo de valor. Agora! Felipe apenas sorri e com um movimento rápido com a mão, ele golpeia o homem que cai completamente ferido.
Felipe olha para os lados tentando ver algo, se abaixa e confere os bolsos do ladrão, depois olha para o braço esquerdo do homem que geme inconsciente, ele remove as suas luvas e observa muito bem os seus braços, depois, de dentro das suas vestes, ele tira uma bolsa de ouro. Seguindo dali avançando um pouco mais, ele encontra uma tabela aberta, olhando mais de perto é possível ler a placa da taberna que tinha o nome "as patas da aranha".
Felipe bate à porta e uma voz por detrás da porta de madeira maciça, pergunta quem ele era, e por uma abertura é possível ver alguns olhos ele ergue a mão esquerda, remove a sua luva e depois tira uma pulseira de couro grossa revelando uma tatuagem na forma de uma aranha com símbolo de uma caveira no seu abdómen, neste momento a porta se abre e Felipe adentra na construção.
Na taberna é possível olhar que ela é frequentada pelo pior estirpe de gente que poderia se ter numa cidade com a capital de Arkanis, ladrões, bandoleiros e mercenários, pessoas que seriam o oposto do nobre conselheiro do rei, ali é possível ver de tudo desde uma briga de bar até pessoas negociando contrabando, e Felipe avança corajosamente até o balcão onde um homem, ou melhor, um meio homem estava limpando embora sem sucesso o balcão do bar, esta criatura, alto como um muro, careca e parecia ter alguns dentes salientes, pergunta para o conselheiro:
— Vai querer alguma coisa? Distinto senhor, foi notório que a criatura tinha senso de humor ou arrogância para falar com o conselheiro Felipe, rapidamente e responde à ousadia do taberneiro:
— Sim, vou querer algo, meu caro senhor, preciso de uma sala para beber e comer alguma coisa quente, também preciso falar com uma pessoa que está aqui, você sabe muito bem quem é!
O taberneiro embasbacado arregala os olhos e intimidado com a postura ou mesmo com a notícia, entrega uma chave para o Felipe e com o olhar indica para o conselheiro uma sala na lateral esquerda da taberna bem longe dos olhos curiosos das pessoas que aqui estão.
Felipe agora atravessa o salão e com a chave dada pelo taberneiro ele abre uma porta, o quarto possui uma mesa redonda era pouco iluminado e não possui a janela, uma garçonete goblin entrega-lhe um caneco de cerveja, que por sinal, parecia ser a melhor cerveja disponível para aquele estabelecimento, carne assada o que era possivelmente carne de cervo ou javali, bem temperado, além de claro, pão que possivelmente não estava estragado ou amanhecido. Uma refeição que era possivelmente para algum cliente especial, algum tempo depois uma figura encapuzada abre a porta e fica de frente para Felipe que come sem cerimônia a refeição servida pela taberna, ele limpa os dedos num lenço branco que guarda rapidamente nos seus bolsos, sorrir e pergunta:
— Por um acaso você seria a pessoa que precisa dos meus serviços? A figura remove o capuz e revela que ela é uma elfa da noite, ela sorri e responde:
— Sim, sou eu, a princesa Scaráh, do reino de Ária. Faz uma reverência para o conselheiro Felipe que sorri e disse para a dama:
— A minha lady falei com o meu rei e ele adorou a possibilidade de se casar contigo juntos vocês formaram uma aliança capaz de rivalizar com os reinos elfos, ou melhor com qualquer reino que tente atrapalhar os vossos planos. a princesa sessenta olha para o conselheiro do rei e disse:
— Tenho certeza disso, mas quando irei me apresentar ao vosso rei? Felipe rapidamente responde não deixando espaço para outras interpretações:
— Bom eu preciso dizer que eu tenho que cuidar de alguns assuntos para que você possa se apresentar, e assim formalizarmos tudo, estou encaminhando alguns homens para os reinos que faz e espero poder tornar a situação mais benéfica para nós, então peço que tenha calma dentro de alguns dias eu vou anunciar a sua estada no castelo.
Ambos continuam a conversa noite adentro, sem ser incomodados apenas sendo servidos como verdadeiros Reis ajustando as engrenagens de sua trama.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 37
Comments
Tsuyuri
Queria que fosse uma história inacabada, para poder ler para sempre! 😍
2023-09-11
1