Os três primeiros dias após o nascimento 10 dedos do trono de Arkanis foram de festas e reconciliação com o reino. Vários nobres de todas as partes do reino vieram para dar as boas-vindas, o palácio cheio também de bajuladores, que espreitavam como serpentes e como gralhas falavam palavras doces e perigosas, em uma dessas festas o rei caminhava pelo jardim, ele andou vagarosamente com um olhar perdido avançando até o mirante no pátio, atrás do beiral o mar, era de noite não havia nenhuma estrela, a lua com os seus reflexos prateados refletia no mar e o seu reflexo trepidou com a maré calma e tranquila como nunca foram à vida, ali o porto iluminado com as tochas e lamparinas, o vento gerido de outono hora parecia ocasionalmente trazendo frescor do mar.
O rei estava ali, mas não gozava do vislumbre nem do ambiente que aqui estava a sua mente vagava pelas memórias do campo de batalha, na sua mente ele repetia continuamente como obsessão, tentava e tentava desesperadamente tentar vencer mentalmente o rei elfo, ainda assim não conseguia, era como se a batalha fora seu jogo e as formações eram as peças num tabuleiro em que ele não dispunha de Vitória, por mais que o seu esforço, por mais que trocasse as formações ele caia, o governante elfo Auges V, era versado tanto nas artes de esgrima quanto nas artes místicas da magia, e tais artes, Albert jamais se curvaria, pois, a magia havia sido considerada um tabu desde a fundação do reino.
Quanto mais o rei Albert pensava, mas frustrado irritado ele ficava ao ponto que o seu rosto mudou a sua expressão ficar em insana, tomada e dominada pelo sentimento de ira, ali mesmo ele desembainhou a sua espada e num surto desferiu o destro golpe, atingindo fatalmente uma estátua que ali estava o golpe foi tão preciso que decapitou, com tamanha precisão que é a cabeça ficava apoiada no restante da obra de arte.
Os soldados que ali se dispunham para proteger o castelo, respiravam fundo e engoliram seco, desviando o olhar do monarca, e continuando a sua função. Depois do ocorrido Albert retornou com o mesmo rosto vazio e inexpressivo, retomando para festa e sendo abordado no beiral da porta pelo seu conselheiro.
O seu conselheiro que até então era um comerciante humilde e simples e ganharam o título após o seu longo relacionamento com o pai de Albert não dispunha de roupas luxuosas nem de joias lustrosas, mais as suas palavras eram cheias de audácia e sabedoria algo que o próprio rei sabia que precisava, pois numa vida Nobre ter pessoas de oratória era um trunfo que podia resolver problemas maiores. Gentil senhor de cabelos negros avançou e disse para o senhor:
—O meu rei os convidados estão no seu aguardo, sei que os tempos são difíceis, mas creio que se esforçar um pouco nos assuntos reais talvez arrume uma solução para seu dilema. o rei retoma consciência e olha para o servo respondendo:
— Felipe, por mais que pense, por mais que tente não consigo, auges quer tomar nosso reino, ele brinca comigo com um gato brinca com rato, estou saturado ou melhor me sinto farto deste joguete na qual ele me pôs. O rei baixa a cabeça inconsolável.
Ele ergue a sua cabeça novamente e diz a seu criado forçando a sua voz embargada e copiosamente chorosa:
— como posso banquetear? Sabendo que cedo ou tarde o reino será atacado? Felipe ergue o braço e num gesto singelo de carinho toca o ombro esquerdo do rei que por ser mais alto levemente se abaixa, ficando frente a frente com um homem, e Felipe responde ao rei chegando mais próximo:
— sabe Albert, deixe isso comigo darei tempo para que recompõe o exército treine homens, até lá farei alguns contatos. Felipe beija o rei que o corresponde, ali íntimo por alguns minutos.
Depois ambos se recompõem, mantém as suas posturas titulares e adentram ao salão como se nada daquela conversa existisse, nobres dançavam, bebiam e conversavam no salão real o rei agora saltar ao trono ao lado da sua esposa, que acalentava a sua criança no seu colo, vendo aquilo monarca Albert lançou um olhar feroz para sua esposa que se levantou a prestar-lhe reverência e para as pessoas próximas do trono junto a criança nos seus braços andou para fora do salão rumo aos corredores, ali subiu as escadas principais para um local mais reservado tomou o corredor da torre Leste do Castelo, subiu as suas escadas até um quarto, e ali das suas roupas tirou uma chave, tal chave cor de bronze com um símbolo de uma estrela, forçou a porta de Carvalho simples e um quarto que não existia a cama nem janela, iluminado apenas por uma lamparina, ela deixou a criança num berço de palha, tratou de procurar algumas coisas no armário, o armário tinha vidros e vidros com substâncias e cores distintas ela pegou um frasco e começou a derramar no chão, o frasco continha um pó e ela desenhava sobre o chão de pedra da construção um círculo, tal círculo se formava símbolos arcanos místicos estrelas e luas crescentes letras místicas e marcas cujo conhecimento só poderia ser descrito como mágico depois rainha tomou algumas velas em na suao esquerda em cada uma das pontas da mandala mágica. o que pouco se sabia é que a rainha era uma maga extremamente forte vinda de um reino próximo, apesar de doce e Gentil ela sabia que não seria perdoada por ter tamanho conhecimento, pois o reino não aprovaria sua relação com a magia, ela conferiu a porta então disse:
— Pelos poderes do ar, o duque confronta as montanhas, selo as entradas do destino, tranço agora com mentiras as névoas que ocultam a presença. Ao clamar o seu encantamento a porta desaparece numa névoa, ela então acende as velas apontando-as com o dedo, e coloca a criança no centro do ritual ali o bebê dormia e não fora incomodada pelo chão frio do quarto. A sua mãe pega um livro folheia procurando algo e depois com uma voz firme e decidida começa a declamar os seus feitiços:
— Comando o maremoto e o vento chama o calor e as brasas da fornalha, clamam ao aço e o metal, que a pele seja coberta dos pés à cabeça com o decreto do céu e da terra, armas não me prendem e encantos não me desviam. A criança é tomada por uma aura luminosa cor verde, nada parece tirar da sua tranquilidade o seu sono, a maga rainha então continua os seus encantamentos:
— Coração de ferro forjado no topo dos cumes, incorruptível aos olhos dos tolos, serpentes e cobras tentaram tomar a minha mente, evoca o dom concedido a mim pelos sábios e profetas mal nenhum me desviará assim sempre será.
Agora uma aura que tom azul-escuro tomava a criança e enfim o ritual finalizada com as velas sendo apagadas por uma brisa, a mulher não acreditava, estava estupefacta com o ocorrido, era como se o ritual tivesse sido interrompido. E então a porta que antes estava desaparecida se abre ali o rei furioso como nunca olhava para a esposa, os guardas o acompanhavam e cercavam o local.
Ele avançou até o salão, tomou-lhe o livro e disse:
— Traição, maldito sou eu por ter uma esposa bruxa, sabe que neste reino magia é proibida e secretamente a prática debaixo dos meus olhos? Não perdoarei, e matarei agora a sua cria infernal. O rei-cavaleiro saca a sua espada, ele avança sob o bebê, mas no movimento rápido a mãe rainha usa o seu corpo como escudo, recebendo o golpe fatal cai desfalecida ao lado da criança.
O rei olha como desgosto para o corpo agora sem vida da sua esposa, e os guardas resolutos formando um círculo perfeito ao redor do círculo mágico, parados e estáticos aguardam o comando do seu senhor, assim o rei Albert esquerdo como um comando para seus soldados e diz num discurso feroz:
— Guardas eu desejo que vocês destruam tudo que estiver nessa sala, levem tudo que for de valor, e não contem a ninguém o que viram aqui.
O rei aponta a sua lâmina feroz para criança ergue acima da cabeça a espada e desfere impiedosamente, mas por obra do destino ou pelos encantos da maga sua espada nem chega a tocar na pele da criança ao invés disso a lâmina se liquefaz derretida como um rio vermelho incandescente cai, o rei olha para os olhos da criança que fitam agora o cavaleiro e por mais que ele desejasse só a morte era impossível tentar contra ela, por mais que ele quisesse atacá-la, era como se os seus músculos estivesse entorpecido diante da presença da criança.
Albert olhou de um lado a outro no salão redondo, olhando em cada rosto de cada soldado que Alice dispunha, e como era de se esperar soldados responderam o olhar para o rei e confirmaram as suas suspeitas, um deles apenas com gesto da sua cabeça confirmou ao rei Albert que nada sairia nenhuma palavra seria dita sobre o que aconteceu. Albert pegou a criança no colo e saiu da torre.
Depois do ocorrido Albert levou a criança para o quarto, ele entregou nos braços de uma empregada e disse:
— Você ficará encarregada de cuidar desta criança, se caso notar qualquer coisa... e eu vou repetir mais uma vez, se você notar qualquer coisa inexplicável, tem todo direito imposto por mim para dar um fim a ela. Albert entrega-lhe uma adaga, na qual a serviçal olha aterrorizada para o rei, ela responde quase sussurrando para o homem:
— O meu rei aconteceu algo? Eu olho-te e não vejo mais. A serviçal olha nos olhos do rei e ele responde tocando no seu rosto. Respondendo à mulher e pedindo para que os outros empregados saíssem do recinto:
— Acredito que você vai me servir melhor do que imaginava. ele remove sua camisa e pede para que a empregada coloque a criança no berço.
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Atualizado até capítulo 37
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