ajudando a cassie.

Lily não parava de pensar em Cassie por nenhum momento, mas tinha outra coisa que ela precisava resolver. A sua relação com David por isso na segunda de manhã antes do trabalho, ela esperou-o no seu apartamento bem cedo para pegá-lo de surpresa.

Ela teve que esperar na porta pois mesmo com três anos de relacionamento,Lily não tinha a chave do apartamento dele.

Depois de uns dez minutos, David chegou. Ele levou um susto ao ver Lily parada em sua porta com os braços cruzado e uma cara de poucos amigos.

David

— Lily querida, aconteceu algo?

Lily

— me diz a verdade David? Onde você estava? Eu já sei que você não viajou a trabalho.

David

— como você pode desconfiar de mim assim querida?

Lily

— diz logo a verdade.

David

— a verdade é que eu me senti mal com o presente que eu te dei já que você me deu um presente tão caro. Então eu fui planejar uma viagem para o final de semana. Eu estava na casa da minha mãe fazendo as reservas, queria que saísse tudo perfeito e sem você desconfiar de nada.

Lily

— Viagem? viagem para onde?

David

— Bom... era para Miami... passar dois dias na praia com champanhe e camarão na beira do mar.

Lily

— é sério?

David

— Sim. Eu ia-te fazer a surpresa na sexta feira, mas você chegou-me interrogando. Eu passei o final de semana todo planejando uma viagem romântica.

Lily

— Me desculpa David Eu pensei que você estivesse-me traindo por isso cheguei aqui furiosa.

David

— eu me sinto muito mal quando você desconfia de mim assim.

Lily

— Me desculpa mesmo querido eu fui muito boba em desconfiar de você. Você quer ir comigo, tomar um café antes do meu trabalho?

David

— agora não, eu tô muito chateado para tomar café com você.

Lily foi embora triste por ter desconfiado do seu namorado, ele sempre a manipulava pra que ela se sinta culpada. Depois David entrou e foi correndo para o computador pra fazer a reserva de algum hotel em Miami.

Eduard estava esperando Lily na entrada da escola ansioso para vê-la.

assim que ela estacionou o carro ele foi falar com ela.

Eduard

— bom dia! Lily. Podemos conversar?

Lily

— olha se for por causa do passeio, eu desisto tá bom. eu vou te deixar em suas mãos. Agora me deixa entrar.

ela falava enquanto pegava as suas coisas pra aula de artes no banco do carona. Eduard se prontificou logo para ajudá-la.

Eduard

— pensei que ia querer saber da Cassie.

Lily

— o que tem ela?

Eduard

— eu passei a noite toda procurando por ela e achei o orfanato.

Lily

— então me dá o endereço. Eu preciso ir até lá.

Eduard

— depois das aulas eu te encontro aqui fora.

Lily

— tudo bem. até mais tarde.

Lily ficou orgulhosa de Eduard, ele podia estar dormindo ou se divertindo mas preferiu ajudá-la.

Depois da aula, os dois se encontraram no estacionamento, Eduard entregou o capacete de sua moto na mão de Lily e ela não gostou nada da ideia.

Lily

—eu prefiro ir no meu carro.

Eduard

— mas de moto é mais rápido. E estamos com pressa, daqui a pouco acaba o horário de visitas do orfanato.

Lily

— Me aguarde professor Smith. Eu ainda vou me vingar de você.

Eles subiram na moto e chegaram no orfanato, procuraram por Cassie e a acharam no parquinho bem triste.

uma das cuidadoras do lugar disse que está sendo difícil a adaptação dela e que não fez amizade com ninguém ainda.

Lily se aproximou de Cassie e colocou a mão em seu ombro. Cassie olha pra trás e da um grande sorriso.

Cassie

— Senhorita Divyne

Lily

— oi minha linda. nós sentimos muito por tudo oque aconteceu com você.

Cassie

— vocês vieram me tirar daqui?

Lily olha para Eduard sem saber oque responder

Eduard

— nós vamos tentar ao máximo encontrar um lar pra você.

Lily

— oque são essas manchas no seu braço?

Cassie

— as meninas daqui são más comigo, elas destroem os meus desenhos e as vezes pega a minha boneca e escondem.

Lily

— não vamos deixar você aqui por muito tempo, eu prometo e vou vim te visitar todos os dias.

os três se abraçam e termina o horário de visitas.

Antes de ir embora Lily pede a cuidadora que tome mais cuidado com as meninas que estão maltratando Cassie e disse que se ver mais um arranhão nela, vai denunciar o local por maus tratos.

Os dois pagam em uma cafeteria pra tomar algo antes de irem pra casa.

Eduard

— eu nunca vi você daquele jeito. Mostrou garra.

Lily

— não posso deixar que a Lily sofra, se ela estivesse no orfanato que eu sou voluntária, seria bem melhor para ela. Ela ia ter aula de artes comigo e as meninas iam recebê-la tão bem.

Eduard

— então porque não tenhamos transferi- lá? tem algum responsável que possamos conversar?

Lily

— tem,a senhorita Clarice Pardo. Ela é a diretora do orfanato, eu vou ligar e tentar.

O telefone toca.

Clarice

— aloy, oi Lily.

Lily

— senhorita pardo, eu estou ligando pra te pedir ajuda com uma criança.

Lily explica toda a situação.

Clarice

— desculpa Lily, mas eu não posso receber alguém assim. As crianças do meu orfanato vem através do conselho tutelar essa é a regra.

Lily

— Não tem ninguém que você possa conversar e pedir uma licença para isso? É muito importante que essa criança fique próxima a mim.

Clarice

— Na verdade tem um jeito sim. Ela pode ficar aqui temporariamente se tiver alguém pra adotá-la.

conhece alguém que teria interesse? E não pode ser você já que demoraria um século por você ser solteira.

Lily

— eu conheço uma pessoa que ia me ajudar com isso Sim. Consegue transferi- lá ?

Clarice

— nesse caso eu irei te ajudar, mas não se esqueça, que ela tem que ser adotada o mais rápido possível, se ela tiver algum conhecido que não queira ficar com ela, Ele pode entrar com o processo de adoção e assim será mais fácil.

Lily

— na verdade ela tem o padrasto dela, eu vou tentar entrar em contato com ele. Muito obrigada pela ajuda diretora eu vou resolver todo o mais rápido possível.

Lily e Eduard comemoram a conquista que tiveram com um abraço, mass depois percebem que estavam íntimos de mais.

Eduard

— eu vou te deixar em casa, eu tenho que me arrumar para um encontro.

Lily

— o terceiro encontro só essa semana? você é rápido.

Eduard

—Fazer oque se as mulheres me amam?

Toma o seu capacete, aliás você é a única mulher que não me ama. Quando isso vai mudar?

Lily

— espera deitado. Eu disse que ia me vingar de você , eu vou voltar pilotando a moto.

Eduard

— e você sabe pilotar por um acaso?

Lily

— é claro que eu sei, e também tenho habilitação pra isso. Eu sempre amei motos. Está com medinho? Ou é por que eu sou mulher?

Eduard não diz nada, ele só coloca o capacete e senta na moto atrás dela segurando em sua cintura.

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