Um tempo depois de uma longa caminhada, chegam a moradia que o homem mencionou...Mizuki observa tudo encantada já que no inverno é tudo branco e frio, ficando surpresa com as cores lindas e vibrantes da moradia que se trata de um enorme palácio tradicional chinês, para chegar passam por um portal vermelho com pedras grandes em volta abrindo o caminho para um corredor lindo com árvores enormes em tom laranja e vermelho formando um tapete com folhas que parecem descansar gentilmente sobre o chão sem perder a cor vibrante...os criados bem vestidos em vestes tradicionais chinesas bem coloridas, parecendo seres humanos normais como Yuri, prostrados entre o corredor e a porta de entrada cumprimentam seu mestre com olhares curiosos.
— Chamem a curandeira, aguardo no quarto reservado ao par... Fala o homem em tom firme caminhando em passos apressados cortando sala com chão espelhado de uma madeira escura as paredes todas em tons mais bege com colunas variando entre vários tons de marrom, entrando em um corredor com colunas em tom de vermelho com lindas lanternas laranjas penduradas por toda a extensão do mesmo, as portas dos quartos estão posicionadas de frente para o corredor que faz divisa com um imenso lago no meio, contornado toda a extensão do palácio envolto em enormes árvores de outono majestosas em tons variados de amarelo, laranja e marrom.
O homem entra em um dos quartos colocando gentilmente Yuri na cama tradicional chinesa da época dos imperadores com cortinas leves em tom branco e laranja, a janela redonda ao lado da cama se pode apreciar um jardim belíssimo de outono.
— Irei me retirar a curandeira já deve estar a caminho, vou solicitar que as criadas tragam roupas limpas para o par se banhar. O homem fala em tom calmo se retirando do quarto.
Mizuki flutua pelo quarto, tendo a sensação de já ter estado em um lugar parecido com esse....
— Mizuki...precisamos fugir daqui... Yuri sussurra se sentado na cama.
— Calma Yuri o Mestre do outono, irá nós amparar. Mizuki responde em tom calmo.
— Você tem certeza... aquela raposa enorme no portal é assustadora...Yuri fala em tom rouco levando as mãos ao rosto.
— Que raposa não vi nada, Yuri você estava acordado? Pergunta em tom curioso se aproximando da jovem apavorada.
— Acordei quando aquele homem pegou no meu pulso, fingi dormir porque fiquei com medo, mas espiei o caminho todo sem ele perceber...tinha uma raposa laranja enorme no portar vermelho...onde já vi uma parecida? A jovem responde em tom confuso receosa.
— Com licença podemos entrar, jovem mestre. Uma voz suave e gentil fala do lado de fora do quarto.
— Sim entrem por favor. Mizuki responde em tom calmo.
Yuri se deita novamente, encarando o belo teto de madeira polida em tom escuro com luminárias em tom laranja penduradas suavemente nas colunas.
— Olá jovem mestre sou a curandeira desse palácio irei atende-lo da melhor forma...por favor me avise se sentir dor... posso começar. A mulher de meia idade se aproxima da cama e fala gentilmente com Yuri que se sente aliviada por se tratar de uma mulher a vir atende-la.
Yuri assente com a cabeça com um leve sorriso no canto da boca, virando a cabeça para o lado da janela fica chocada com a visão linda do jardim com árvores lindas de tom amarelo, vermelho e laranja formando um tapete que lembra muito o do parque que a jovem costuma passear, lágrimas escorrem pelo seu rosto pálido ao admirar tamanha beleza, os animais parecidos com Bambi, coelhos com vários tons de marrons deixam a paisagem ainda
mais linda.
— Yuri o que foi está doendo muito? Mizuki flutua falando aprovada ao ver que a jovem chorar.
— Não está doendo, só fiquei emocionada com a paisagem lá fora os animais são muito fofos e o tapete de folhas me lembra o parque próximo a minha casa. A jovem responde em tom melancólico voltando o olhar para o teto, percebendo que as mulheres no quarto olham para fora e depois para o jovem deitado.
— Yuri acho que você está com febre não tem animal nenhum ali...Mizuki fala em tom nervoso voltando do jardim.
— Sem febre, sem ferimento está perfeitamente bem. A senhora fala em tom surpreso dando um passo para traz.
Yuri se senta rapidamente na cama e olha para sua perna sem sinal nenhum do ferimento... Yuri passa a mão sobre a perna puxado a calça até a coxa... — Mas eu me feri veja o sangue e o rasgo na minha calça...os animais estão ali olhem lindos e perfeitos. A jovem fala em tom engasgado pensando estar louca agora.
— Com licença posso verificar uma coisa no seu corpo. A mulher pergunta em tom suave com a cabeça abaixada e mãos inquietas.
— No meu corpo, mas em que partes do corpo? Yuri sussurra preocupada em ser descoberta agora.
— Pulsos, nuca e peito. A mulher responde em tom calmo.
Yuri verifica os pulsos achando marcas que se assemelham com tatuagens coloridas de uma flor de cerejeira e uma folha de outono uma em cada pulso. A mulher olha para Yuri com olhar marejado, Yuri faz sinal para mulher verificar sua nuca... a mulher se aproxima gentilmente dobrando a gola do blazer e da camisa levando as mãos a boca em choque.
— É o desenho de um Sol Yuri, Mizuki responde em tom curioso.
— Ok falta o peito eu verifico. A jovem se levanta se direcionando ao canto do quarto abre os botões da camisa puxando a camiseta branca por baixo enfiando a mão afasta a faixa que aperta seus seios. — Há tem uma tatuagem de floco de neve que fofo...mas quando essas tatuagens... apa..recerão. Yuri engole em seco ao se virar e ver as mulheres ajoelhas com o rosto no chão chorando… sussurrando estamos... libertas estamos libertas....
— O que foi se levantem...porque vocês estão chorando... isso é tudo tão confuso...Mizuki o que está acontecendo me explique. A jovem suplica se sentando na cama com as pernas trêmulas.
— Eu também não sei meu sistema não permite acesso a esses sinais...mas que droga. Mizuki responde em tom chateado se fixando no travesseiro.
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Atualizado até capítulo 42
Comments
Angela Assis de jesus
eu não entendi nada
2023-11-09
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