Um alquimista no Olimpo

No sábado eu levei o Dareius para o monte Olimpo para conhecer minha família, foi um choque para ele, mas ele logo se acostumou, descobriu minha verdadeira identidade e que eu sou uma deusa menor; ele pediu minha mão para meus pais e eles aceitaram e disseram que ele parecia um bom rapaz, o que é chocante considerando o quanto Apolo tem medo dos seus filhos com namorados ou similares já que raramente algum dos meus irmão tem uma história de amor decente, ou que dure...ou que a outra parte ainda esteja viva e bem.

Dareius achou tudo fascinante, ele adorou conhecer Hermes e eu notei o quanto eles se parecem, ele tem o mesmo jeito de Hermes, ambos tem o mesmo jeito esperto; brincalhão, malandro e travesso dando um charme a mais para ele, isso deve ser característica dos devotos de Hermes pelo jeito, é fascinante ver eles interagindo é como se o deus de muitos atributos já conhecesse Dareius desde o seu nascimento, então após já termos a permissão e a benção dos meus pais e ele ter conhecido os meus parentes, nós ficamos um pouco mais no Olimpo; levei ele para ver todas as partes do Olimpo e ele elogiou muito a arquitetura do local, parece que ele gostou de lá e a minha família também gostou dele, em especial os meus irmãos Hemeras e Boreas que acharam ele incrível.

Após isso Ganimedes fez um pouco de comida para nós, dessa vez a diferença é que ele deu um jeito de fazer comida que mortais poderiam comer normalmente sem terem danos (já que caso mortais comessem a nossa comida eles poderiam entrar em autocombustão instantaneamente) comemos e descansamos um pouco, conversamos com alguns deuses e aproveitamos ao máximo a visita, Dareius parece ter amado tudo aquilo e me perguntou o porquê de eu nunca ter dito para ele o que eu sou e então eu disse que cometi esse erro por medo dele não me aceitar e ficar com medo de mim (o que era muito provável considerando as circunstâncias) mas ele disse que não ficara com medo de nada e que para ele isso só me tornou mais especial; então nos beijamos e eu mostrei para ele alguns truques como algumas bolas de luz, tingir o céu com qualquer cor que me desse a gana e a fosforecencia que normalmente ocorre quando eu fico envergonhada, o que ele pareceu gostar, também mostrei para ele minhas habilidades com o arco e flechas e com a adaga que ele me deu de presente o que parece ter o impressionado, então ele me perguntou o porquê de eu não ter começado a mexer com alquimia enquanto ainda estava em casa sendo que tenho basicamente o melhor alquimista (deus da alquimia) como tio e eu disse para ele que naquele tempo eu era muito pequena e tola para suportar mexer ou ter interesse em alquimia e suas funções e possíveis maravilhas e propriedades o que parece ter sido uma resposta que satisfez sua curiosidade, então fiz um por do sol para vermos quantas vezes quiséssemos.