Capítulo 15

Chiara Fiorino

Eu preciso vê-lo de verdade - Depois que eu e o Renzo transamos ele simplesmente pegou a roupa e saiu do quarto após ficarmos por alguns minutos abraçados sentindo a respiração um do outro. Nossos corpos se encaixam de uma forma incrível\, ele me penetra de uma maneira que me faz ir às nuvens\, mas é frio e sombrio desde o primeiro momento.

- Assim que ele saiu do meu quarto tomei um banho me vestir fui até a janela para saber se os homens dele estavam plantados e para a minha sorte os dois estavam um pouco afastados\, deitei-me e rapidamente peguei no sono. Acordei por volta das sete horas da manhã com a Antonela batendo a porta.

Chiara - Pode entrar Antonela.

Antonela - Com licença senhora\, desculpe acordá-la\, mas o dom Bianchi pediu para acordá-la\, ele estará a sua espera para o café da manhã.

Chiara - Obrigada Antonela\, informe-o que desço em alguns minutos.

- A funcionária concorda e sai do meu quarto\, me levanto vou para o banheiro faço minha higiene matinal. Assim que saio do banheiro vejo que o vestido e a minha calcinha continua no chão então as pego para que a funcionária não as veja no chão e logo me visto\, arrumo o meu cabelo fazendo um rabo de cavalo e finalmente saio do quarto e vou para sala onde o Renzo já se encontra sentando a mesa e me olha assim que desço as escadas.

- Mesmo sabendo que o dom esquisito não vai responder o cumprimento por educação me sento a mesa ficando de frente para ele.

Chiara - Bom dia Renzo!

Renzo - Bom dia Chiara! Já pode servir Antonela.

Antonela - Certo dom Bianchi\, senhora quer alguma coisa em especial?

Chiara - Não Antonela\, o que trouxer está bom.

- A funcionária pede licença e sai da sala indo até a cozinha para colocar a mesa do café junto com a Beatrice e assim que ela sai olho para o Renzo e falo.

Chiara - Eu quero ir à casa do meu avô\, preciso vê-lo e pegar algum dinheiro\, para comprar umas coisas pessoais.

Renzo - Se está precisando de algo porque não me disse?

Chiara - Porque não quero nada seu\, eu tenho dinheiro Renzo\, não é muito\, mas é meu.

Renzo - Não quero que use o seu dinheiro\, tenho o suficiente para nós dois\, te darei o meu cartão de crédito e deixarei os meus homens a sua disposição para acompanha-la as compras.

Chiara - Renzo por favor\, eu já te devo o bastante para fazer mais dívidas\, já falei que não quero nada seu.

Renzo - E eu falei que você faz o que eu quero\, porque está sobe os meus domínios então\, comporte-se e faça o que mando fazer.

Chiara - Tudo bem Renzo\, foi uma escolha minha eu já entendi\, mas me deixa pelo menos vê o meu avô? Eu preciso vê-lo de verdade.

Renzo - Pode ver o seu avô e sair quando quiser Chiara\, contanto que seja acompanhada pelos meus homens.

Chiara - Eu não me sentirei bem em todo lugar que for ter que ser escoltada por brutamontes exageradamente armados.

Renzo - Você se acostuma não se preocupe\, nunca fique sozinha\, no carro sempre no banco de trás e qualquer coisa me ligue tem celular para isso.

Chiara - Tudo bem Renzo\, é você quem manda.

- Respondo seco o fazendo olhar para mim no momento em que Beatrice e Antonela começam a colocar a mesa do café quando a Antonela fala.

Antonela - Senhor acabou de chegar essa compra da farmácia.

Renzo - Entregue a sua patroa por favor.

Chiara - Para mim?

- A Antonela me entrega e sai quando olho para o Renzo que permanece calado se servindo com o café. Da sacola que chegou da farmácia tiro uma caixa com a pírula do dia seguinte então me lembro que não nos prevenimos ontem e rapidamente tomo com o suco que está na mesa.

Renzo - Onde está a arma que te dei?

Chiara - A guardei no meu quarto\, quer que fique andando com ela assim como você e os seus homens?

Renzo - É para a sua proteção Chiara\, por que você é tão teimosa?

Chiara - O que você faz Renzo\, porque toda essa proteção\, homens armados todo o tempo\, você não dirige\, todos fazem o que você manda\, me fala onde eu vim me meter\, por que penso que posso ser morta a qualquer momento? Eu não aguento mais isso Renzo.

Renzo - Eu não te pedir para tomar as dores do seu avô\, você veio por conta própria Chiara então terá que viver a minha vida\, é assim que eu vivo\, essa é a minha vida então terá que fazer o que eu mandar você fazer\, me agradecerá depois.

Chiara - Te agradecer porque Renzo\, por poupar a vida do meu avô em troca de fazer o que você quer? De ter que obedecer às suas vontades\, que tipo de negócios o meu avô fez com você me fala?

Renzo - Se o seu avô não quis te contar\, não sou eu que vou fazer isso\, eu não vou te machucar nem vou colocar a sua vida em risco porque fizemos um acordo em troca da dívida do seu avô. Te falei que o que importa para mim é a palavra de um homem e cumprirei com a minha palavra ao contrário do seu avô.

Chiara - Eu fiz isso porque não posso perder o meu avô Renzo\, eu só tenho ele na vida\, se eu perdê-lo ficarei sozinha no mundo entende.

Renzo - Você não ficará mais sozinha Chiara\, porque tem a mim e nunca vou deixar que nada de ruim te aconteça\, só que você precisa entender que é assim que as coisas funcionam para um homem como eu. Tenho muitos aliados\, mas também tenho muitos inimigos que podem tentar me atingir de qualquer forma e você pode se tornar alvo da pra colocar nessa sua cabeça.