Capítulo 08

Renzo Bianchi

Ela consegue me tirar do sério - Dormir essa noite não foi fácil porque as minhas preocupações com a perca das armas está tirando o meu sono. Amanhã vou iniciar a minha missão para recupera-las ou o meu pai que mata e perco completamente a chance de ser o chefe da máfia.

- A ousadia da Chiara me deixa irritado quem ela pensa que é para me tratar como um qualquer, sou o Renzo Bianchi um dos caras mais respeitado e temido da Turim, ela consegue me tirar do sério. Estamos somente nós dois sentados à mesa quando lhe mostro uma arma.

Renzo - Sabe usar isso?

Chiara - Não, por que deveria saber?

Renzo - Proteção, defesa, segurança já ouviu falar?

Chiara - É claro que já ouvi falar, mas acho que aqui já tem homens suficientes para fazer a segurança da sua casa, todos os seus homens andam armados e porque eu tenho que aprender a usar isso? Não sou nenhuma assassina.

Renzo - Me admira você falar assim, quando teve os pais assassinados friamente, acho que seria um bom motivo para aprender a usar uma arma.

Chiara - O que sabe sobre a morte dos meus pais?

Renzo - O que todo mundo sabe Chiara, lembra que o seu avô fez negócios comigo?

Chiara - Impossível esquecer Renzo até porque estou aqui por isso.

Renzo - Justamente por está aqui que precisa usar isso, apesar dos meus homens estarem armados todo o tempo você precisa está esperta para uma emergência.

Chiara - Você deve ser um homem muito perigoso para eu ter que está armada assim como os seus homens, será que corro o risco de ser morta por você?

Renzo - Se eu quisesse te matar eu já teria feito Chiara... A arma está aqui é sua, bom dia.

- Deixo a arma na mesa e saio de lá irritado, entro no meu escritório pego outra arma na gaveta porque vou para uma missão e assim que saio a Chiara está saindo da mesa, paro me aproximo dela e falo sério porque é assim que sou.

Renzo - Volto as sete, esteja pronta e linda, aqui está o número do meu celular estou esperando pelo seu número pra comprar o vestido, seja boazinha.

- Ela pega o pepel com o meu número e após olhar seriamente para ela saio de casa entrando no carro para seguir para mais uma missão da máfia. A Chiara conseguiu me irritar de uma tal maneira que entrei no carro sem cumprimentar o meu motorista.

Ernesto - Buongiorno dom Bianchi.

Renzo - Buongiorno Ernesto, para o galpão por favor.

- O motorista concorda e dá partida no carro dirigindo a caminho do galpão onde os meus homens já estão a minha espera. Pego o meu celular e ligo para o Francesco para saber se já estão com o homem que mandei pegar e após confirmar ligo para uma loja de grife e compro o vestido da Chiara para o jantar dessa noite, mesmo não sabendo o número dela olhei cada detalhe daquele corpo e sei que o vestido que comprar ficará perfeito nela.

Ernesto - Chegamos senhor.

Renzo - Obrigado Ernesto, me espere aqui não vou demorar.

- O Ernesto concorda e eu saio do carro entrando no galpão para encontrar com os meus homens que já me esperam.

Francesco - Estávamos esperando você Renzo, ele já está lá dentro.

Renzo - Vamos lá então.

- Vou com o Francesco até o local onde está a pessoa que mandei os meus homens pegarem e assim que chego o vejo amarrado a cadeira porque os meus homens já fizeram o favor de tortura-lo.

Renzo - Olha quem eu vejo, Basílio Caprini o braço direito do Carmo Salvatori, o grande causador do meu prejuízo, você achava que eu não iria descobrir que o grande inimigo da máfia Bianchi iria tentar nos ferrar. É uma pena que o Luigi foi morto porque eu iria adorar torturar os dois ao mesmo tempo.

Basílio - Foi muito fácil enrolar o Luigi, mas eu não fiz isso sozinho rapaz, tem mais alguém na sua máfia que o traiu, acho que deveria conhecer melhor quem trabalha pra você.

Renzo - Cuido do traidor depois, agora vou cuidar de você maledito, há quanto tempo trabalha para a máfia Salvatori?

Basílio - O que isso importa agora, se vai me matar para que quer saber quanto tempo trabalho para a máfia rival?

Renzo - Para saber quem vou matar, quero mandar um coroa de flores personalizada.

Basílio - Não precisa fazer esse agrado, e se me matar como saberá onde está as suas armas?

Renzo - Vou saber porque você vai me contar agora, punhal Marco.

- O Marco me entrega o punhal e me aproximando o meledito pergunto.

Renzo - Onde quer que eu fure primeiro, deixa eu vê aqui na perna, é vou começar por aqui mesmo.

- Enfio o punhal em sua coxa o fazendo gritar.

Basílio - Ahhhhhhhh, eu não tive culpa do Luigi ter sido idiota. ahhhhhhhhh.

Renzo - Fala maledito, para onde as minhas armas foram levadas? Vou tirar dessa perna e passar para a outra.

- Faço isso e o maledito grita feito um louco enquanto a perna sangra bastante.

Francesco - Você irá morrer de qualquer jeito, então é melhor falar logo para ninguém da sua família ser atingida.

Basílio - Se vou morrer não preciso falar, pode me torturar quanto quiser, não vou falar onde estão as armas.

Renzo - Então vou passar da coxa para a barriga bem onde fica a bexiga.

- Empurro o punhal dessa vez na barriga do meledito o fazendo gritar ainda mais.

Basílio - Estão no galpão da máfia Salvatori.

Renzo - Viu como foi fácil você falar, agora quero saber quanto tempo trabalha para os Salvatori?

Basílio - Trabalho há quinze anos, eu que levo as vítimas e traidores para o galpão onde são torturados, minhas primeiras vítimas foram a Donato e a Olga que foram queimados vivos.

Francesco - Pera aí maledito, o Donato e a Olga eram os pais da Chiara, Olga era filha do Giovanni.

Renzo - Seu desgraçado.

- Pego a minha arma e descarrego na cara do maledito enquanto todos me olham...

Continua...

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