a morte de Gislaine

Nesse momento, Daniele passou ao lado da limousine da família lendária e entrou na escola, seus passos ecoando pelo corredor vazio. Com um olhar ansioso, começou a mexer no armário da escola, suas mãos inquietas buscando algo. De repente, seu semblante mudou para um misto de pensamento e nervosismo. Seus olhos brilharam de um roxo profundo, e ela fechou os olhos com uma careta de dor na barriga.

Enquanto estava perdida em seus pensamentos, uma voz familiar a fez voltar à realidade. Lucas apareceu atrás dela, tocando suavemente em seu ombro: "Ei, você tá bem?", perguntou ele, com um olhar de preocupação.

Daniele olhou para o rosto de Lucas enquanto Os olhos dele brilhavam de um azul intenso, e ela respirou fundo antes de responder: "Seus olhos estão brilhando..." aliás você e os seus irmãos me pegaram de surpresa eu não fazia ideia que vocês também tinham abilidades sobrenaturais,"

Lucas fechou os olhos por um instante e depois os abriu novamente. Seus olhos voltaram ao castanho normal, e ele explicou: "Eu sei. desculpa-me não ter-te contado antes sobre os meus poderes," de qualquer forma vocês nunca iriam acreditar mesmo, mais agora eu sei que se eu tivesse contado vocês iriam entender, aliás, você fica muito gata quando os seus olhos estão brilhando você é uma gata," nesse momento os dois ficam rindo e ele diz ainda sorrindo: desculpa-me por ser tão direto pode-me dar um tapa se quiser, a Daniele começou a rir e olhando para ele respondeu dizendo: tudo bem, não se preocupe obrigada pelo elogio você também é muito bonito,

o Lucas sorriu e logo após Mudou de assunto agora falando sobre os seus olhos: os meus olhos brilham assim quando alguma coisa ruim está prestes a acontecer. Seus olhos também estão brilhando."

Um sorriso tímido apareceu nos lábios de Daniele e ela disse: "Eu não sei... Só estou sentindo uma sensação estranha de que algo está se aproximando, mas não consigo entender o que é. É uma sensação horrível."

Lucas pegou suavemente a mão de Daniele e respondeu: "Eu te entendo. Olha, se você não tiver nada para fazer hoje, você topa sair comigo à noite? eu queria te conhecer melhor."

Daniele mexeu nos cabelos, colocando-os atrás da orelha, e sorriu dizendo: "Tudo bem, eu aceito." Eu não tenho nada pra fazer hoje mesmo.

Lucas parecia pensativo por um momento, fechando os olhos levemente enquanto apontava para Daniele. Ele finalmente falou: "Cadê aquela menina que estava com você? há, tal Camile? Pensei que ela estudasse aqui, mas ela perdeu o primeiro dia de aula dela."

Daniele deu um sorriso espantado e deu um passo para trás dizendo: "Você tem razão. Ela me disse que queria falar com a Tiffany, mas ela não voltou para a escola. Ela parecia preocupada. Eu tinha a sensação de que ela estava mentindo para mim quando disse que ia estudar nesta escola e que era novata."

Lucas suspirou e disse: "Seja lá o que for, espero que as duas fiquem bem." Lançou um sorriso encantador na direção de Daniele e respondeu de maneira casual: "Olha, eu tenho que ir agora. Meus irmãos estão me esperando na limousine. Se precisar de mim, me chama. Eu venho correndo." Daniele concordou, com um aceno, dizendo: "Tudo bem, com certeza eu te ligo." Lucas olhou nos olhos da Daniele e disse com voz triste: é que a Ester não estava muito bem porque ela ainda não superou a morte do Maicon. Isso tudo ainda está sendo muito difícil pra ela, aí eu e meus irmãos vamos pra casa com ela. Daniele sorriu e disse em resposta: "Eu acho isso muito fofo vocês cuidarem um do outro. Eu espero que a Ester consiga superar logo a morte do Maicon, ela não merecia passar por isso. Eu sei como está sendo difícil pra ela."

Lucas deu um beijo na bochecha da Daniele e disse com simpatia: "Obrigado, Daniele. Aliás, se cuida. Eu vou logo antes que meus irmãos venham atrás de mim pra descobrir porque estou demorando." Daniele começou a rir com as palavras de Lucas, enquanto ele também ria, e os dois se despediram.

Enquanto Lucas começava a se afastar, Daniele continuou a olhar para Lucas sorrindo enquanto passava os dedos sobre seus cabelos até que o Lucas voltou o olhar para ela, lançando outro sorriso cativante. Daniele sorriu em resposta, e eles trocaram olhares cheios de significado por um breve momento antes de Lucas finalmente se despedir e acenar, partindo.

Nesse instante, o celular de Daniele começou a tocar, interrompendo o clima. Ela abriu a bolsa e pegou o aparelho, vendo o nome de sua irmã Gislaine na tela. Com um sorriso de expectativa, Daniele atendeu e levou o celular ao ouvido, perguntando: "O que foi, irmãzinha? Onde você está?"

A voz de Gislaine ecoou do outro lado, dizendo: "Daniele, volta para casa. A Tiffany deixou uma carta para você. Ela disse que tinha algo para resolver e não falou para onde ia na carta. Mas mencionou uma garota chamada Camile e que tem que resolver algo com ela. Disse para não se preocupar, que voltaria, mas não sabe quando."

Daniele passou a mão pelo rosto, processando a informação. Ela olhou para cima, como se buscasse respostas no céu, antes de finalmente dizer: "Tudo bem. Obrigada por me contar. Você avisou a mamãe?"

Gislaine respondeu com uma pitada de frustração: "Não, não tive tempo. Ela não estava em casa quando eu procurei por ela." Com um suspiro, Daniele respondeu: "Ok, fique aí. Estou indo para aí. Se precisar de algo, me liga."

Gislaine agradeceu e disse: "Tudo bem, Daniele. Estou te esperando. Beijo, até logo." Daniele desligou o celular e o colocou de volta na bolsa, Minutos depois, Gislaine desligou o telefone e o colocou sobre a mesa. Ao se virar, encontrou Daniele em pé, observando-a. Gislaine sorriu curiosamente e perguntou: "Eu acabei de te ligar, e você disse que viria para cá. Como chegou tão rápido?"

Daniele respondeu com um sorriso: "Bom, eu me teleportei, assim como a família lendária. Não é óbvio?" Ela dirigiu o olhar para a carta que Gislaine segurava e perguntou: "O que é isso na sua mão?"

Com um leve franzir de sobrancelha, Gislaine respondeu: "É a carta que eu te falei. A Tiffany escreveu ela para você." Daniele sorriu e se aproximou com as mãos cruzadas, exclamando: "Nossa, a Tiffany. Dá para me entregar logo, deixa eu ver isso." Gislaine entregou a carta a Daniele e se dirigiu a uma mesa próxima para pegar um copo de suco.

Enquanto Gislaine bebia seu suco, observava Daniele lendo a carta. Quando Daniele finalmente olhou para ela, perguntou curiosa: "Quem é essa tal Camile? É amiga dela? não fazia ideia que a Tiffany tinha amigos, ela sempre foi tão séria que eu nem imaginava.

Gislaine estranhou o jeito de Daniele e colocou o copo na mesa, respondendo: a Camile é a melhor amiga da Tiffany. ela pode ser um pouco séria ou até mesmo fria mais ela não é um robô, todo mundo tem amigos, até mesmo a Tiffany. Mas tá tudo bem com você, Daniele?" Você tá esquisita!"

Daniele continuava segurando a carta, seus olhos azuis brilhando intensamente. Gislaine percebeu a expressão e deu um leve sobressalto, tentando disfarçar. E ela diz um pouco nervosa: "Aliás, nossa mãe ainda não chegou."

Daniele lançou um sorriso enigmático para Gislaine, aproximando-se com um ar de confiança: "Legal, então a Tiffany tem uma amiga? Nunca pensei que eu a veria com uma amiga. Ela nunca foi de fazer muitas amizades, sempre foi desconfiada e muito severa." legal isso já é um avanço muito grande minha irmã. aliás o suco tá bom? Não tive a chance de tomar um gole",

Por um momento, Gislaine sentiu seu rosto esquentar, mas o desconforto foi rapidamente substituído por uma sensação lancinante. Uma torção começou a se formar dentro dela, e um gosto metálico surgiu em sua boca, acompanhado do sabor de sangue. Sem conseguir conter a agonia, Gislaine segurou o copo de suco, olhando com incredulidade para Daniele: "O que você colocou no suco?" O que você fez comigo Dani? ela conseguiu perguntar, sua voz fraca e trêmula.

Com um olhar frio e calculista, Daniele respondeu: "Eternal Toxin, um veneno para matar qualquer tipo de ser sobrenatural. Isso dói muito, eu sei bem como é. A dor é insuportável e dolorosa, mas você vai morrer lentamente, tá bom, maninha?"

As pernas de Gislaine fraquejaram, e ela caiu sobre o sofá, ofegando: "Por que está fazendo isso? Daniele, por favor, não quero morrer..."

Daniele acariciou o cabelo de Gislaine com um misto de sadismo e compaixão falsa: "Eu sinto muito, mas não vou deixar ninguém vivo enquanto eu estiver aqui. A sua morte é só um recado de paz para nossa família." não se preocupe logo logo você vai estar de volta e a gente vai poder tomar um suco de uva juntas",

Gislaine lutava para respirar, seu corpo enfraquecendo à medida que a toxina se espalhava. Seus olhos suplicavam por misericórdia enquanto ela se afogava em dor e desespero. Até que, finalmente, suas respirações se tornaram mais espaçadas e, então, cessaram completamente.

Daniele soltou um sorriso satisfeito, antes de desaparecer no ar, deixando para trás um vazio assustador. Enquanto isso, em toda a cidade, seres sobrenaturais levantaram suas cabeças em direção à casa da família Castanhol. Seus olhos brilharam com cores diferentes, revelando uma mistura de emoções: curiosidade, admiração, cobiça. A família lendária também se destacou, seus olhos brilhando intensamente de azul,

...Continua......

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