O Sr. Smith também estava surpreso. Como era que seu filho tinha descoberto os gostos de Robert?
A família entrou no parque, os olhos de Robert e de Suzy estavam muito abertos. Cada coisa que viam os surpreendia, queriam ir a todos os lugares.
Robert queria entrar no castelo de Hogwarts, subir no Expresso, realmente queria tudo.
Emily também estava surpresa, fazia muito tempo que não saía para se divertir e certamente nunca pensou que iria àquele lugar. Pensava que talvez para relaxar iria a um spa, para se divertir em algum bar ou ver um filme no cinema.
Mas não viajar de helicóptero, depois em jato privado, e ter guarda-costas e serviço à sua disposição.
O mundo dos ricos é simplesmente surpreendente, não precisam economizar meses para umas férias. Tampouco esperar que lhes deem férias no trabalho ou esperar feriados ou fins de semana para poder descansar.
Entraram na loja "Ollivanders" e observavam as varinhas, Alexander se aproximou.
- Quer uma?
- Hahaha... Não, eu só... pensei em dar uma de presente para o Robert pelo seu aniversário, mas deixei minha bolsa com meu dinheiro e cartões no escritório, nem meu celular eu trouxe para pagar.
- Não se preocupe, posso te emprestar. Escolha qual você quer.
- Não sei qual é o personagem favorito do Robert, acho que Harry.
Emily sentiu um puxão em sua roupa, era a mãozinha de Suzy. Emily baixou o olhar,
- O que foi, Suzy? Quer uma varinha ou um chapéu seletor?
- O Doberd gosta do Daco Malfoy.
- Ah, muito bem, Draco Malfoy será. Como você sabe tanto, Suzy? Você me surpreende.
- O papai dambién de ajudou, né papai?
- Sim, meu amor, se não fosse por você, eu não saberia que presente dar ao seu irmão.
Ficaram no parque até anoitecer, viram o castelo iluminado, também os fogos de artifício.
O Sr. Smith estava feliz que Alexander estivesse criando boas memórias com seus filhos, de alguma forma estava grato a Emily, se seu filho não estivesse tentando cortejá-la, não estaria se comportando tão bem com os pequenos.
O dia terminou, os quartos já estavam reservados, as crianças ficariam com o avô, pois é quem mais as entende.
Alexander e Emily teriam cada um um quarto, mas Suzy se recusou a ficar com o avô, assim como Peter.
Ambos queriam ficar com Emily, mas ela não podia cuidar sozinha de duas crianças. Então Alexander trocou as reservas por um quarto duplo e separou o de seu pai.
De forma que as crianças ficaram juntas, no quarto anexo ficaram Alexander e Emily. Era extremamente estranho compartilhar um quarto com seu chefe, a quem mal conhecia.
Claro que dormiriam em camas separadas, mas mesmo assim era tão estranho, Emily estava tão envergonhada.
Além disso, ela já havia faltado ao trabalho, o que seus colegas diriam?
Sem dúvida, isso prejudicaria sua reputação no escritório.
Mas, nessas últimas noites, ela havia dormido muito bem, isso era notável em sua aparência, uma cor de pele melhor e as olheiras abaixo de seus olhos desapareceram.
No dia seguinte, apenas tomaram café da manhã no hotel, as crianças não queriam ir embora.
Mas Alexander prometeu levá-los para passear em outro momento. E claro, aproveitou a oportunidade para convidar Emily.
Para o Sr. Smith, assim como para Robert, era uma excelente oportunidade de manipular Alexander, então eles também concordaram em convidar Emily.
A viagem de volta foi a mesma da chegada a Orlando, viagem de carro, depois o jato e, por fim, o helicóptero de volta para casa.
Quando chegaram em casa, as crianças estavam exaustas da viagem, Emily ajudou uma das empregadas a cuidar dos mais pequenos, enquanto Alexander resolvia alguns assuntos do escritório em seu escritório.
O avô Smith era um espectador de como as coisas se moviam na casa com a presença de Emily.
Depois de colocar as crianças para dormir, Emily foi até o escritório.
Toc Toc...
- Entre.
- S-Senhor... lamento incomodá-lo, preciso ir.
- Já está tarde, não quer ficar mais uma noite conosco?
- Agradeço, mas preciso ir para casa. E pegar minhas coisas no escritório.
- Não precisa se preocupar, suas coisas devem estar intactas.
- Sim, senhor, mas já causei muitos problemas.
- Não, querida Emily, nós lhe causamos problemas. Agradeço sua companhia em nome dos meus filhos e meu.
- Não tem nada a agradecer, seus filhos são muito fofos. Bem, eu vou...
Alexander queria retê-la, queria abraçá-la e beijá-la, queria levá-la para seu quarto e fazer amor com ela, ele esperou tanto... Mas se conteve.
- Não vá sozinha, me dê alguns minutos, eu a levo de volta.
- Mas senhor, o que vão dizer no escritório? Fui sem avisar meu superior e, se me virem voltando com o senhor, ambos seremos a fofoca de todos.
- Eu sou o chefe, não acho que eles teriam a audácia de falar de nós, mas não se preocupe, dei instruções para pedirem uma licença por doença para você. E a deixarei perto do escritório. Parece bom?
- Nesse caso, tudo bem, esperarei lá embaixo, obrigada, senhor.
Em seguida, Emily saiu do escritório, desceu as escadas e foi para o saguão, sentou-se para esperar Alexander descer.
Mas no saguão estava o Sr. Smith com uma cara séria, lendo um livro ou melhor, fingindo ler um livro.
Assim que Emily se sentou, o Sr. Smith baixou o livro, olhou para Emily.
- Senhorita, há quanto tempo trabalha para a empresa?
- Já faz alguns anos, senhor. Não me lembro a data exata.
- Bem, bem, parece que você é eficiente em seu trabalho, senão já a teriam demitido.
Emily não sabia se era um elogio ou uma ofensa, mas era melhor tomar como um elogio.
- Obrigada, senhor.
- Desde quando você conhece meu filho?
- O conheci no dia em que foi anunciado a compra da empresa onde eu trabalhava.
- Mmmhh, e como é que vocês se dão tão bem em tão pouco tempo?
- O senhor está enganado, não temos nenhum tipo de relacionamento além de chefe e funcionária.
- É o que você pensa? Parece que você não entende como funcionam as famílias como a nossa. Nunca deixamos que ninguém se aproxime demais.
- Desculpe-me, senhor, não entendi o que o senhor quis dizer.
- É fácil, vou te explicar de forma simples, todos os nossos funcionários que trabalham na casa e que estão perto de nós passam por rigorosos filtros de segurança. Não damos emprego a qualquer um que chegue com um currículo. Entendeu agora?
- Sim senhor, entendi, mas eu não trabalho perto da sua família. Meu trabalho é na área de contabilidade e finanças e não tem nada a ver com seu filho e netos.
- No entanto, Alexander a convidou para sair conosco, você sabe que essa situação não é comum, certo?
- Senhor, não sei como funciona sua família ou outras famílias ricas. Não sei por que seu filho me convidou para o passeio com vocês. Também não tenho segundas intenções. Eu estava apenas no escritório dele quando seus netos chegaram.
- Então você está dizendo que tudo é obra do acaso?
- Sim, é assim, por incrível que pareça.
- Tudo bem, vou acreditar em você. Mas eu a advirto, você pode brincar com Alexander o quanto quiser, pode ser sua amante, sua amiga com benefícios ou como quiser chamá-la, no entanto, se você machucar meus netos, terá sérios problemas, entendeu?!
- O senhor está enganado, não tenho intenções de nenhum tipo com seu filho e nem com seus netos. Acho melhor eu ir... Desculpe-me com o Sr. Smith filho, nessas circunstâncias acho melhor eu ir sozinha.
Emily saiu da sala, não tinha dinheiro nem para chamar um táxi, nem mesmo tinha um celular para ligar.
Saiu da casa, era uma área residencial muito afastada da cidade, como diabos ela chegaria em casa...
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Atualizado até capítulo 83
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