Eu sorria o tempo todo, enquanto eu olhava para à minha avó que já estava na sala de recuperação!
A cirurgia demorou, porém, foi um sucesso.
— Minha vozinha, eu estou tão feliz por tudo ter dado certo! — beijei o seu rosto — Não me demoro. Amo a senhora! —
A passos leves eu saí do quarto. Dei um longo suspiro assim que os meus olhos pousaram em Yarin.
Ela é uma morena com rosto lindo. Tem cabelos lisos e olhos, cor de mel, um mel que na claridade aparenta um verde-claro. Yarin não é coreana, sua família era imigrante legal, estudaram a língua para poder ter uma vida melhor na Coreia.
Os seus pais venderam tudo que possuíam para recomeçar na Coreia. Deu certo até o dia em que tudo acabou para nossas famílias.
Deixei os meus pensamentos.
— Irmã, você não deveria estar assim. — Fui até ela, sentei-me na cadeira do seu lado.
— Não sei se foi certo deixar o senhor Heleno resolver as coisas por mim?
— Seu filho… — sorrimos. — Os seus filhos já que sabemos agora ser dois. Precisam de um pai.
— Eu sei, é que… Eu realmente odeio Artemio. Não consigo apagar a cena dele beijando outra mulher. Estávamos juntos, eu sei que fui uma tola, mas foram cinco meses juntos. Eu dei-lhe a minha virgindade, os meus sonhos e o meu coração. Da minha parte foi real, porém na dele, eu fui somente uma idiota que ele estava a usar e abusando. Eu odeio-me por não ter sido forte. Porquê eu cedi a seu charme? —
— Não se culpe, nem se cobre tanto. A nossa vida é sofrida, bem, ele soube ganhar-te. Quer saber de uma coisa?
— O quê?
— Deixa o senhor Heleno arrancar até as cuecas dele. —
…Hahahahah… acabamos rindo.
— Só você para me fazer rir. Mudando de assunto, os seus exames já estão prontos.
— Sim, eles serão entregues diretamente ao senhor Heleno. Foi um tanto desconfortável falar com um médico ser virgem. — Fiz careta, ela riu. Ficamos um pouco em silêncio, eu deitada no seu ombro. Yarin pelo menos chegou a 1,60 m de altura. Já eu! Eu só tenho 1,48 m de altura. Ainda bem que o mundo é justo. A minha cintura é finíssima, tenho seios grandes e bunda grande para compensar a estatura baixa. Yarin é uma morena linda, mais alta e com o corpo lindo também.
— Aein, irmã?
— Sim!
— Sabe que tem que contar sobre o homem que nos persegue. Fechei os meus olhos e senti aquele frio ruim percorrendo o meu corpo.
Há cerca de quatro meses, apareceu onde moramos, um rapaz e um senhor mais velho a oferecer uma fortuna por um casamento arranjado comigo, ou Yarin. Dali para cá nós duas não tivemos mais sossego. Bem, o acidente da vovó, não foi um acidente como eu descrevi para o senhor Heleno.
Imersa em pensamento só abri os meus olhos aí ouvir:
— Precisa contar a verdade para o senhor Heleno.
— Irei contar, agora que a minha avó já está bem. Eu confio no senhor Heleno, sei que posso contar-lhe tudo. Yarin, eu acredito que agora você não vai mais precisar temer. — Digo confortando-a.
— Não estou saindo da sua vida. Estou a aceitar ajuda do pai dos meus bebês por saber que nós não temos condições de arcar com as despesas. Dois bebês em simultâneo, sei que vou precisar do pai. Não pense em se livrar de nós. Eu ainda irei escoltar-lhe como sempre faço. — Sorrio.
— Obrigada! Vocês e a minha avó são tudo que mais amo no mundo!
— Também amamos você, né bebês. —
... Hahahah… rimos, eu também toquei a sua barriga.
— A titia já ama vocês.
— Bom dia, senhoritas?
— Bom dia senhor Heleno. — Falamos em uníssono, erguemos das cadeiras
— Acredito que alguém quer ter uma conversa com a senhorita Yarin. — O senhor Heleno, olhou em direção da entrada do corredor e lá estava um enorme homem ao lado de uma senhora elegantíssima. — Artemio, o correto a chamá-lo é de Artenio, para à família ele é o Art. — Seu olhar pousa em mim. — Como havia dito: trouxe-me muitas informações. Artenio Petrakis Zervos é meu sobrinho. Ele é gêmeo, eis aí a explicação por estar grávida de gemelar. — Sorri para Yarin. Ela está totalmente sem cor.
— Quer água?— Perguntei assim que a toquei.
— Céus, desculpe acabei esquecendo, ela não pode passar por emoções… — Yarin saiu deixando-nos.
— Safado, idiota, traidor dos infernos. — Ela estapeou o muro de homem que deve ter a estatura de quase dois metros. — Eu fui contar estar grávida e você… — plafff.. plaff… mais tapas.
— É melhor deixar a minha irmã resolver as questões com a Yarin. — Artenio ia segurar a mão de Yarin.
— Nem pense em fazer isso. — a mãe o recrimina e com gentileza toca o ombro de Yarin. — Querida, não vai fazer bem para os meus netos esse estresse. Respire fundo, vou dar-lhe uma água. E depois que a sua mão melhorar você bate mais. — Prendi o riso.
— Aura vai cuidar muito bem de Yarin, fique tranquila. — assenti — A sua vó como está?
— Muito bem, é tudo graça ao senhor! Eu serei eternamente grata.
— Sei disso. Vamos até a minha sala? Senhorita, os seus exames já estão lá. — Olhei a porta. Yarin já havia sido levada pela mãe de Artenio. — Taurus vai ficar de olho. Vamos?
— Sim, senhor! — Eu segui o senhor Heleno e adentramos no elevador. Ele apertou o botão para o quinto andar.
Não demorou e as portas de metal abriram-se.
Bom dia Lili. Ele dirigiu a palavra para uma mulher. Imagino ser secretária dele.
— Bom dia CEO Heleno. Aqui. — estendeu uma pasta, sei ser os meus exames. — E aqui está o outro.
— Obrigado! Essa senhorita é a Aein. A partir de agora ela terá acesso livre para ir e vir aqui a hora que desejar. — A senhora grega sorriu a ajeitar os óculos.
— Que linda uma japonesa de olhos azuis?
— Ela é coreana, Lili
— São todos iguais. Muito prazer, és muito linda.
— Obrigada, o prazer é meu. — fiz o meu cumprimento abaixando o meu corpo em referência à apresentação.
— Que fofo. — Ela fez o mesmo.
O senhor Heleno acenou, eu o segui e fiquei encantada quando vi a imensa sala onde trabalha.
Ele tomou a cadeira principal
— Sente-se.
— Obrigada! — Deixei de apreciar a sala e sentei-me.
— Tenho um único neto. — ajeitou a sua postura na cadeira. — Ele é um ótimo menino, falta-lhe um pouco de juízo, o melhor a dizer é: falta-lhe uma mulher de pulso. — Dei um sorriso forçado. 'Eu queria perguntar o porquê estar a falar isso? Porém, não questionei, ele gosta de abrir o seu coração comigo. Novamente, ele abre o seu coração, ele confia em mim!' — Sei estar a pensar que tens a ver com isso?
— Não… é… desculpa, hum! acredito estar a abrir seu coração, quer falar dele?
— Não e sim! — Estreitei o meu olhar, eu abri a minha boca e fechei sem saber o que falar. Ele colocou os óculos, rasgou o lacre dos exames e começou a fazer uma minuciosa leitura.
— Tudo está nos conformes. Virgem, excelente saúde, aliás. Esses… — estendei-me uma pasta. Sorrindo sem graça e com o rosto queimando de vergonha peguei-a.
Argos Aleixo Petrakis. Não tinha como eu fingir demência. Este sujeito é conhecido como arrogante, prepotente, indiferente, o pior de tudo. Sites de fofocas afirmam, ele é um conquistador que ama usar as mulheres. Pode ficar pior? É claro que sim! Ele é noivo! A loira, ama falar do seu noivado. Ela anuncia que em breve os dois pré-dataram o evento do ano. Olhei para o senhor…
— Porquê eu estou com isso?
— São exames pré-nupciais dele!
— Atá… — sorrio forçado — Deveriam estar com a noiva, se acaso não engano?
— Estão! — ele sorri
— Ahn, entendi, o senhor quer que eu leia? Obrigada pela confiança. — olhei a pasta, abri, deparando-me com uma foto. E que foto, misericórdia, as revistas ofuscam a beleza real do homem. …Uau… Soprei o ar.
Eu nunca vi um homem tão lindo assim em foto. Eu admiro a foto, essa foto👇
Os olhos verdes enigmáticos, cabelos e barbas negras. O rosto, e que rosto. Boca, nariz… Eu estou encantada. Apolo, o deus da beleza deu-lhe muita beleza! Aliás, eu acredito que após ver Artemio e o senhor à minha frente, esses homens descendem direto de Apolo. Quanta beleza!!
— Muito bonito, né?— Com o rosto pegando fogo…
— Hum-rum, com todo respeito… hum! ele… é!— Digo por fim sem olhar para o rosto senhor.
"Argos Aleixo Petrakis.
Tipo sanguíneo: B- (negativo) comecei a ler sem desviar o meu olhar e quase tive um troço, até a quantidade dos espermas estavam descritos no papel. Fértil e muito fértil é o homem. Conclusão dos exames: nada irregular. Extremamente saudável!"
Dei uma última olhada na foto e fechei a pasta.
— Saudável, o senhor pode ficar tranquilo, seu neto não tem nada! Saúde de ferro. — ele riu.
— Ele mantém em dia os check ups. É saudável sim! 'Mas temo não ser se continuar nessa vida!' — ele murmurou essa fala.
— Depois do casamento, eu acredito que o neto do senhor vai mudar de vida.
— Com a noiva que escolheu casar, eu duvido!
— Se o senhor diz.
— Vamos ao que interessa. Eu e a senhorita temos negócios a tratar. — Esta fala fez o meu coração saltar uma batida, assenti, ele prosseguiu: — Sua avó está bem! — Assenti agradecida. — Você está feliz. — assenti novamente. — A minha felicidade, está aqui. — Ergueu-me uma folha.
Eu não sabia se perguntava, se saia correndo, ou, esperava ele falar. O que fazer? Em silêncio estávamos.
Talvez, talvez… Aein Kan, é o seu emprego, garota estúpida. Essa folha deve ser seu contrato.
— O senhor deseja que eu trabalhe para o senhor como forma de pagamento? Quebrei o silêncio.
…Hahahahah… ele gargalhou.
— Esqueceu que não quero um níquel?
—Desculpa, eu realmente não estou entendendo nada.
— Não vou me delongar, a minha felicidade será o seu casamento com meu neto!
— O quê? — eu dei um pulo da cadeira e sem ver conseguir manter o meu corpo quieto tamanho susto, eu andava de um lado para outro resmungando! — 'Mulherengo, infiel, arrogante. Céus, infiel… lindo isso eu não posso negar. Mas ele é o que chamam de "sem coração." Quem tem um coração não brinca com o coração de ninguém. Meu pai, lindo… um sonho de homem. Contudo… corna uma vida de chifres. Não, não… isso não'… — ergui as mãos para cima. — Porquê é lindo e não vale nada? O que fiz?
Um pobre bonito igual a ele, fiel, não poderia rolar, né? Não, é claro que não, tudo na minha vida tende a ser mais difícil. Aein Kan, você é lascada até para receber proposta de casamento.
— Já acabou? — levei as mãos a cintura respondendo:
— Desculpa, eu precisava desabafar. Saber o porquê do mundo ser tão injusto comigo?
— Foi justo, terá um marido que tem condições financeiras mais que suficientes para lhe proteger. Uma família poderosa estará ao seu lado! — Eu perdi o ar. 'Ele sabe?'
Mais uma vez, eu errei, subestimei o senhor vivido à minha frente. Com a consciência pesada só restou:
— Desculpa, eu não havia falado sobre isso, estou sendo perseguida. Mas acredito que tenha mandado investigar? — ele assentiu.
— A sua avó contou-me, e por não saber com quem poderia lidar, eu mandei sim, investigar. Sei estar sempre com medo, escondendo. A sua avó lutou para que não fosse levada. A pergunta que deve analisar seria: Quantos mais terão que se machucar?
— Eram mais de seis. Eu proíbe Yarin de ajudar devido ao seu estado de saúde. Não havia na minha frente meu bastão. — Juntei os punhos. — Eu já dei conta deles a primeira vez que foram lá. Como uma verdadeira Coreana, meus pais sempre buscaram que eu aprendesse a me defender, sou pequena senhor, mas sou muito forte e domino muito bem meu bastão.
— A sua avó relatou orgulhosa isso. Saber se defender é muito bom, porém até quando irá passar por isso?
— Eu não sei… — Suspirei frustrada. — Eu não aceitei e nem Yarin algo desse tipo. Sei ter comparado inimigos.
— Sim! Posso dizer que está lidando com um homem que possui muito dinheiro. O filho dele não vale nada. Apesar de ser amigo do meu neto e sobrinho, ele é o único que não deseja nada da vida. Não estou isentando meu neto e sobrinho a culpa de serem farristas e mulherengos. Estou isentando eles de ser injustiçado sendo comparados a Hiran. Os meus, trabalham, conseguiram ter nomes reconhecidos por esforços próprios. Hiran por outro lado, não gosto de ajudar o pai nem o irmão mais velho com absolutamente nada. Eu acredito que o pai de Hiran deseje o casamento comprado para o filho mudar de vida.
— Não estou à venda. — rosnei
— Eu sei, estou comprando a sua segurança e dos seus! Seu casamento salvará cada um deles.
— É o mesmo que comparar a minha pessoa, senhor!
— Talvez, porém, se você analisar bem, entenderá que somos pessoas dignas. Se disser não, afirmo que a amizade continuará a mesma! Eu não vou mandar capangas para lhe forçar a aceitar o meu pedido! A escolha é sua. Tem nas mãos a oportunidade de pôr três anos mudar a sua vida e conquistas o seu lugar na sociedade.
Abaixei a minha cabeça e os meus pensamentos gritavam: ""Três anos ele disse! Três anos de segurança. Não, Aein, são três anos lidando com um homem sem coração. Três anos, casada, três anos onde tudo pode acontecer.
Tudo pode acontecer. Só guarde consigo que nunca deve se apaixonar por Argos Aleixo Petrakis, ele não é um homem que ama, é como Artenio. Não, ele é ainda pior, Artenio não é noivo. Já Argos brinca com o coração da própria noiva, o que faria ele com o coração de uma esposa como eu?
'Nunca se apaixone, você é sofrida sabe se cuidar, você é guerreira. Eu consigo lidar com ele.'
'Consigo lidar com tudo isso. A minha vó, a Yarin e os gêmeos precisam de segurança. Se aquele homem deseja nós duas por ser rico, a melhor coisa que posso fazer é entrar em uma família muito mais rica que a dele. Eram os prós e contras mais doloridos que lidava mentalmente.
— Estou a aguardar sua resposta.— Com a briga interna e sabendo que o sim, seria nosso segurança, ergui a minha cabeça.
— Eu aceito, mas não quero que me julgue uma qualquer. Faço isso por minha vó, por Yarin e pelos gêmeos.
— Eu nunca lhe julgaria uma qualquer, sei que queria um emprego para poder sustentar os seus. Vejo em você uma mulher capaz de lidar com Argos!
— Não sei se posso, porém irei além para que meu nome não seja jogado na lama.
— Terá o meu apoio em tudo que fizer! Vou dar-lhe conselhos: Use com o Argos sempre pulsos firmes, nunca deixe-o sair sozinho e o principal seja sempre você mesma.
— É o que eu pretendo ser senhor Heleno!
— Ótimo! Aqui está o acordo. — Fui até a mesa. Ele virou o acordo, comecei a ler:
O meu nome, o nome de Argos, as informações básicas estavam ali. Três anos de união. Da data de hoje, assim que assinado tudo que o CEO ganhasse teria que ser dividido ao meio comigo. Mas isso não era importante. A segurança da minha família era! Lendo tudo, peguei a caneta e assinei. O senhor Heleno assinou pelo neto.
— Eu Heleno Petrakis, prometo que a partir de agora você e os seus estão sobre a proteção dos Petrakis! Acabei rindo dele fazendo a saudação.
— Obrigada! — Retribui
— Pode ficar com a sua vó. Imagino que não será ruim almoçar comigo. — sorrio feliz.
— Nunca! Eu amo a companhia do senhor.
— Já que agora somos família! Que tal eu ser seu avô?
— Jura? Eu posso?
— Sim! Vai ser uma honra ser chamado de avó.
— Vovó, que felicidade!
— O carinho é recíproco. — ele abriu os braços, eu abracei-o.
Nota mental:
"Que nunca me apaixone por Argos. Tomara, que esses três anos que irei lutar por uma profissão sejam rápidos."
Porém, só se casa uma vez, acordo ou não, nesse tempo eu serei a esposa de Argos Aleixo Petrakis. Será real, serei respeitada, o nosso casamento será ou ele muda, ou iremos um matar o outro.
Abraçando-o, era o que eu pensava.
......................
Continuação com Argos...
Vou adiantar um mês…
Obrigada aos que estão a ler, e...
Beijos no coração ❤️❤️❤️
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Atualizado até capítulo 56
Comments
Maria Izabel
Gosto do Sr.Helleno,espero que não sofra e consiga colocar o cara de 4 por ela.kkkk
2025-02-08
1
Tânia Pitta Cardoso
amei ela 🤣🤣🤣🤣🤣🤣
2025-01-11
0
Claudia Ribeiro
estou adorando estou fazendo a dancinha os babacas se ferram /Scream//Scream//Scream//Scream//Scream//Scream//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm/
2024-09-10
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