Capítulo 16

Já se passou alguns dias, sinto-me muito fraca, mais do que antes nem consigo comer direito. Nessa semana eu fui tentar patinar no gelo, mas não levo jeito caio em todas as tentativas foi divertido ver Bel interagindo com outras pessoas, eu não queria sair entretanto eu e Bel tivemos uma conversa

Bel: vamos sair, tem pessoas nos chamando

Eu: eu não quero

Bel: olha, sei que não gosta de muitas pessoas ao seu redor a não ser que confie, mas precisa interagir mais com as pessoas nem todas são ruins

Essa foi a conversa antes de aceitar ir para a patinação, foi legal até me senti viva de novo, claro que fiz amizade rapidamente com as meninas e eram as mesma que eu tinha conversado na noite de boas vindas, então foi mais tranquilo me enturmar.

A semanas foi passando rápido, já vai chegar a primavera, tivemos o ação de graças só com a nossa pequena família, teve muita comida muita sobremesa

Comi um pouco de tudo, estou cansada de abrir os presentes e eu ganhei uma bolsa de sair, ela era linda tinha detalhes delicados. Bel ganhou uma roupa, era vermelha bem vivo, tinha um pequeno decote e era um vestido curto que batia nos joelhos, ela pode sair para vários lugares com ele

Agora era a vez de minha tia e tio abrir os presentes, já que Ezra ganhou um skate e videogame, meu tio ganhou uma gravata para ele começa a trabalhar de novo, novidade Ele achou um lugar ótimo para trabalhar e gerenciar seu negócio, minha tia ganhou um quite de maquiagem. todos saíram felizes com os presentes

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Já no ano novo, tinha tudo que teve no natal menos os presentes e o Peru. Com isso minha tia e tio contaram uma história de como eles se conheceram, eles ficavam se olhando sempre quando falavam sobre o passado.

Liane: aí, faz tanto tempo. Éramos amigos do colegial, nós divertimos muito até um dia a transformação dele começar

Hani: nesse dia os meus pais organizaram uma festa é comum isso acontecer, chamou os parentes e amigos próximos. Era um aniversário comum para os humanos

Liane: eu fui convidada junto de minha irmã, sua mãe, ele teve sua transformação normalmente, eu amava ele mais que um amigo e quando o vi com seu forma lupina, me deixou nervosa e feliz é um sentimento estranho

Hani: eu comecei a farejar o ambiente, mas não consegui senti nada só uma sensação de afinidade com a Liane, pensei ser só bobeira a minha, já que era minha amiga

Liane: foi aí que, tive uma pequena esperança de que ele não achara ninguém, então eu apenas esperei ansiosamente para o meu grande dia e quando isso aconteceu, estava numa balada, top da minha época

Hani: quando percebi que ela ficou estranha, levei ela para fora com a irmã dela me seguindo

Liane: diferente de você Adelay, eu não senti nada quando ele me pegou. Minha transformação, meu momento mais esperado chega. Sinto um. cheiro bom de amendoim e o segui ele era o meu companheiro, não falei nada apenas o olhei com muita paixão e felicidade

Hani: eu pelo contrário falei as palavras, quando ela se transforma soltou um cheiro de camomila meu chá favorito, eu falei a minha palavra quando Liane se aproximou. olhei para os olhos lindo que ela e sua loba tinha e foi simplesmente mágico– falou ele com olhos admirados e brilhantes para a minha tia

Liane: hehe, quem diria não é. Nós divertimos ao máximo antes de pensar em ter o Ezra, era muito jovem e tinha os meus objetivos, claro que isso não nos impediu de nós marcamos

Minha tia ao falar se vira de costa e mostra o seu ombro esquerdo e vejo um lobo com as iniciais do meu tio com traço únicos ao redor que mostra as coisas em comum entre eles. Achei tão lindo o jeito apaixonado que eles se olhavam, queria ter alguém assim, que me amasse do jeito que sou com todos os defeitos.

Já estava bem tarde, minha tia começou a dizer para irmos dormir, obediente seguimos em direção aos quartos e fomos dormir. Estava pegando no sono, até que dormi por completo

" –o que você está fazendo aqui? Não deveria está dormindo meu amorzinho? Seu pai deve estar bebendo de novo.

–Mamãe, não tô com sono

– ahh, então é por isso que ainda está aqui acordada?

– sim, quero ficar com você

*A porta da frente começa a abrir e uma silhueta aparece, um homem alto e cambaleio vinha em direção a porta de onde a criança e sua mãe estava *

– querida cheguei! Oh essa ratinha de novo, deveria está na cama dormindo e não perturbando sua mãe, saia!

– quero ficar com a mamãe

– saia pirralha ela está doente e precisa descansar!

– não.. Não fale assim de sua filha! Ela quer ficar comigo ao contrária de você que fica bebendo!

– eu só quero que esse pesadelo acabe e você melhore, deveria ter abortado essa garota!

– nunca faria isso com meu bebê!

*O pai da criança saiu do quarto batendo bem forte a porta, a menina continua com sua mãe até que ela começa a cantar uma canção de ninar, mas ela para bem no meio da canção. A mãe começou a tossir muito até que sangue saia de sua boca, a menina horrorizada clamava pelo o seu pai *

– papai, a mamãe! Papai!

– pirralha eu estava indo tomar- felicidade! O que você fez!

– salva mamãe, papai!– chorou a manina

*A mãe piorava e começou a ter convulsões e sangue saia de sua boca ao envés de saliva, o pai tira ela das máquinas que estava em sua pele levantando ela para ir o hospital. chegando lá, a mulher estava fria com sua boca com algumas gotículas de sangue, mas seus lábios estavam roxos antes de chegar no hospital ela estava morta e a garotinha chorava pedindo sua mãe de volta enquanto o homem chorava, saiu do hospital para beber mais. Por sorte a garotinha sabia onde morava, uma enfermeira a levou para lá e o pai a pega ainda no caminho *

*O choro da criança o perturbava muito, a enfermeira antes de sair disse para ter paciência e se preparar para o funeral de sua mulher, concordando ele a deixa sair e ao fechar a porta minutos depois ele começa a tirar o seu cinto de um guarda roupa lá em cima, descendo devagar e com seu olhos mais sombrios que a própria noite sem lua, ele começa a bater na menina até ele se sentir satisfeito e voltar para o seu quarto.

A garotinha, estava cheia de hematomas e marcas de cinto na perna, chorava em silêncio para que seu pai não a escutasse. Ela chorava em um cantinho bem encolhida após estar dentro de seu quarto, estava triste seu pai não amava ela e sua mãe tinha ido embora, o que poderia fazer para sobreviver com um pai tão violento? Chorava a criança até dormir no chão frio com o seu corpo quente de seus machucados."

Continua.....

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