Capítulo 3

O que eles querem comigo só falta duas semana para tudo acabar e eu poder ter minha independência, mas por que estou sendo obrigada a ir com essa pessoas estranhas?!

Sra: eu te explicarei tudo que vai precisar saber, mas não aqui

Eu: eu não sairei de minha casa!

Orson: garota estúpida não complique minha vida vá agora mesmo arrumar suas coisas, você foi vendida para eles, são seus novos pais ou chefes ou seja lá o que eles querem que você seja para eles

Eu: Pai por favor não me deixa, eu fiz tudo que me pediu por favor deixe-me ficar com você, eu sou sua filha!– falei com os olhos marejados por que agora?

Orson: ora essa, a partir do momento em que vendi você, cortei os meus laços! Não é minha filha, nunca foi e nunca será!

Agarrei a borda de sua camisa e implorei de joelhos chorando, pedido para não sai daquela casa

Eu: por favor, por favor... Só me escuta desta vez por favor, pai!

Sr: Orson, você já tem o dinheiro agora nos dê a garota, queremos ela

Sra: fui para os dois quartos que tinha e achei o dela peguei as coisa necessárias, pegue ela e vamos, agora!

Eu: Não! Eu não vou com vocês

Sra: é para o seu bem, vai entender quando for com a gente

Eu: não vou para nenhum lugar que vocês queira que eu vá!!

Orson: garota insolente me solte e vá logo com seus donos!– falou depois de me empurrar para longe dele, me humilhando fui rastejando até ele de novo, mas..

Sra: hei! não toque nela desse jeito! querido pegue ela logo

O homem que talvez seja o seu marido me pega quando eu estava indo para o meu pai de novo, ele me levanta para que eu fique de pé e me puxou para fora de minha casa, quando chegou perto da porta agarrei suas laterais com força, mas não sei como o homem tinha uma força muito grande que nem fez esforço para me tirar de lá, mesmo com uma idade avançada.

Ele me coloca dentro do carro, não foi com brutalidade e sim com delicadeza, o mesmo tenta colocar o meu cinto, mas eu o faço desistir pois me chacoalhava e me esperneava como uma criança birrenta, ele fecha a minha porta depois de colocar o meu cinto e abre a outra do motorista, a mulher já estava no carro em seu colo tinha uma bolsa penso ser a minha com as coisa da qual preciso, ligando o carro partimos para um lugar que não conheço, eu fiquei quietinha vendo a minha casa se distanciar cada vez mais.

Encostei minha cabeça no vidro da porta do carro, eu fiquei na minha o percurso todo até um trailer bem longe de minha casa, eu fiquei pensando o que acontecerá comigo acho que não peguei o meu celular para falar com a Bel, amanhã se ela não me ver na escolar pode denunciar meu pai e ficará preocupada quando chegar lá e não me ver em casa, estou triste é esse o sentimento de pontada que sinto no meu coração? Ou será que é a mágoa de ser vendida para estranhos pelo o meu próprio pai? Talvez os dois ou talvez nenhum dos dois, eu quero a minha mãe. Foi o que pensei quando o carro parou enfrente ao trailer e uma lágrima escorreu pelo o meu rosto deixando quente por onde passou.

Sra: ei, garotinha pode sair do carro, lá dentro estar bem quentinho

Eu: certo

Falei sem olhar para ela, tirei o meu cinto abri a porta do carro e sai, a mulher já estava me esperando o homem estava abrindo o trailer, estava muito frio então quando todo entraram eu entrei, também não tinha mais forças ou ânimo para fugir ou falar alguma coisa para eles

??: quem é ela?

Falou uma criança ao me ver entrar no trailer, eles tem um filho? Minha face mudou de triste quase sem emoção, para dúvida e confusão

Sra: Oh, ela é uma pessoa muito importante para a mamãe, seja bom com ela viu?

??: sim! Ei quer jogar jogos de tabuleiro?

Eu: ah-ham, pode ser?

E assim brinquei com o menino até ficarmos cansados de jogar, eu fiquei com muito sono depois de chorar e o menino estava cansado de jogar, a mulher veio até nós e falou para dormirmos um pouco amanhã tudo vai ser explicado aos dois falou ela, concordei não tinha o que fazer

Eu: mas amanhã eu tenho aula

Sra: hmm, então você vai para a escola não é mesmo? Deixa comigo eu vou te deixar e te buscar pode ser?

Eu: claro– falei sem ânimo

Todos foram dormir, eu dormi com a criança na mesma cama foi até bom ele não se mexe muito e era confortável

No dia seguinte**

Acordei com alguém mexendo em mim, a criança ainda estava nos meus braços então olhei para trás e lá estava a mulher com um sorriso acolhedor no rosto, sem querer, sorri de volta para ela

Sra: vamos? Está na hora de ir a escola, aqui está sua bolsa e o seu lanche está na mochila, só falta você se arrumar

Eu: sim, já vou tomar o meu banho

Sra: se mexa devagar para que o Ezra não acorde ou ele vai querer ir com você

Eu: está bem, mas se ele quiser ir é só ir

Ela apenas balançou negativamente a cabeça com um sorriso e foi embora, sai de perto do menino e fui tomar o meu banho, onde eu já sabia onde ficava, então o nome daquele garotinho era Ezra combina com ele, terminei o meu banho e me arrumei, acabei tudo e fui para fora do trailer, o marido da Sra Fletcher ainda não tinha acordado pelo visto.

Olhei por um tempo e avistei a mulher encostada no carro a minha espera junto de minha mochila, chegando perto dela peguei a minha mochila e a mulher entrou no carro e o ligou, não demorou muito para ela começar a falar comigo

Sra: desculpa por ontem, foi necessário, nunca pensei que você iria estar daquele jeito

Eu: do que.. você está falando?

Sra: primeiro eu me chamo de Shyliane Campbell Fletcher, desculpa a apresentação tardia, como o meu nome é difícil me chame de Liane ou Shyli

Eu: Sim Liane, eu sou-

Liane: eu sei quem você é entretanto acho que você por outro lado não sabe

Eu: o quê?

Liane: chegamos pode descer já sei que horas sai, relaxa que chego na hora, tchau

Não entendo ela, sai do carro com todas as minha coisa na mão, olhei para os lados e vejo Bel vindo até mim com os braço cruzados e com uma cara séria, será que ela me viu descendo do carro?

Bel: onde estava? Fui a sua casa mais você não apareceu, decidi vir sozinha para a escola e se você não estivesse aqui eu provavelmente teria ido denunciar seu pai!

Eu: foi o que pensei

Bel: o bom é que você está aqui, mas você está mesmo bem? Não aconteceu nada ontem?

Eu: sim estou bem, não... Não aconteceu nada fora do comum

Bel: deu uma pausa, disfarçou o olhar, você está mentindo

Eu: não tô mentindo, eu tô bem sério

Bel: não, não está me conta temos tempo até o sino trocar

Amabel me conhecia tão bem que nem eu mesma posso mentir para ela, umas lágrimas caíram quando minha cabeça estava olhando os meus pés, era verdade eu não estava bem nem um pouco e eu quero contar isso para a Bel.

Continua.....

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***