— mama?
Mãe: oi filha, cof, cof
— ainda tá doente? melhora logo, para podermos brincar
Mãe: claro filha, mas só se me prometer que se eu não estiver mais aqui você vai ficar com o seu pai e protegê-lo, pode fazer isso para mim filha?
— sim, mamãe– falou a criança com sua cabeça encostada na cama
Acordei de um longo sonho, ou melhor dizendo memória acho que já faz muitos anos, levanto de minha cama e olho para a janela estava nevando bastante hoje assim como estava ontem, eu moro com o meu pai então sempre vou para o meu quarto antes dele chegar, saio de perto da janela e vou tomar um banho morno, quando termino vou para o meu pequeno guarda roupa pego qualquer uma das roupas que tinha lá e vou vesti, quando termino de me arrumar vejo o meu pulso para ver se estava vermelho depois daquela surra que levei ontem a noite de meu pai.
Cobrindo bem os meus ferimentos, sai de meu quarto para ir aos meus últimos dias de escola, peguei minha mochila e o meu lanche para poder ficar bem alimentada, hoje eu perdi o meu dia de caminhada e com essa neve nem tem como correr, fui para fora de casa toda agasalhada para sair nessa neve, olho para frente e vejo alguém parado bem perto de minha casa, claro que dei um sorriso e comecei a ir em sua direção e dou um abraço no indivíduo.
??: então, como foi sua noite?
Eu: foi boa, só levei uns machucados, mas foi pouco desta vez
??: deveria denunciar ele, eu sei que é seu pai, mas o que ele faz com você é motivo de denúncia
Eu: sim, sim, mas eu já vou completar ano daqui a duas semanas então não precisa se preocupar muito logo terei minha independência e sai de casa
??: Já tem o dinheiro? tá tudo bem mesmo para morar sozinha?
Eu: Amabel, relaxa eu que estou sofrendo e sei até onde aguento só preciso de duas semanas as escondidas
Amabel: não sei não, tem certeza?
Eu: Tenho, agora que chegamos na escola vou acabar meu último ano aqui
Amabel: sim, nosso último ano aqui
Com toda aquela conversa sobre minha independência chegamos na escola e bem na hora do sino tocar, passou o dia inteiro com as aulas e finalmente acabou o meu dia, não queria ir para casa, então falei com Amabel para irmos no parque a mesma concorda e fomos para lá, estava tudo congelado então não tinha como ficar brincando neles que pena queria muito ir no balanço.
Eu: que coisa, está tudo congelado, Bel o que você pensa em fazer quando as aulas acabarem?
Bel: bem pensei em fazer administração, quero ter meu próprio empreendimento
Eu: ah é? Quantos anos dura?
Bel: acho que uns quatro anos, pelo o que me lembro
Eu: eu ainda não sei o que fazer, tô indecisa entre bombeira e psiquiatria infantil
Bel: conselho, o que te deixa feliz em fazer? Salvar pessoas de acidente com fogo e tudo mais ou curar crianças de seus traumas?
Eu: não gosto muito de ficar na euforia, gosto de um lugar tranquilo e as crianças estão precisando cada vez mais de ajuda com psicólogos. talvez eu escolha isso
Bel: viu já sabe o que quer fazer
Eu: É, acho que sim
Ficamos conversando e logo fui para casa não queria que o meu pai chegasse e visse a casa toda bagunçada. Ao chegar em casa verifiquei se ele tinha voltado e parecia que não, fui arrumar a casa bem rapidinho e logo voltei para o meu quarto o jantar já estava pronto então só o que falta é fazer as minha atividades e dormir, liguei o meu fone de ouvido e coloquei minha playlist no modo aleatório, terminando meus afazeres escuto sons de chaves.
Eu: ele chegou
Fui até a minha porta que estava fechada de chave e ouvi vozes e não era só a do meu pai, quem mais estava com ele? Será que era a polícia? Não pode ser de novo? Sai de meu quarto após destrancar a porta e vou correndo para baixo e vejo o meu pai conversando de boa com duas pessoas de aparência desconhecida o que eles querem? O que o meu pai aprontou?
Eu: pai? Quem são essa pessoas?
Orson: oh, venha aqui minha filha
O meu pai tá me chamando com carinho? O MEU PAI? O que deu nele é por causa dessas pessoas? Fui até eles com muita desconfiança, os mesmos estavam bem aconchegados em minha sala, eles parecem bem elegantes
Orson: então, esses são os Fletcher, seja gentil e diga "oi"
Eu: oi, é um prazer conhecer vocês Sr. e Sra. Fletcher, o que fazem aqui?
Sra: oh minha nossa ela é linda como tens me dito antes, muito educada também, olá
Sr: parece que temos um acordo então quanto quer?
Orson: eu quero uns Quinhentos mil dólares, essa garota vale muito
Sra: sim, sim eu entendo levaremos ela hoje ainda
Orson: claro, levem pode levar
O que está acontecendo em minha sala? Fui vendida ou algo assim? Quem são eles e como o meu pai pôde me vender assim sem mais nem menos?!
Sra: querida poderia arrumar as coisa que você precisa e só o que for necessário
Eu: o que vieram fazer aqui, por que estão falando de dinheiro em minha frente?!
Sra:....
Continua.......
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Atualizado até capítulo 64
Comments
Valda Martins
Esse pai não presta está vendendo a filha
2024-04-25
0
Gleiciana Gonçalves
...
2024-01-18
6
Gleiciana Gonçalves
.....
2024-01-18
0