Depois do jantar ela arruma a cozinha toda, limpa o chão, lava as varandas e arruma a sala. E eu fico deitado no quarto esperando ela vir deitar. Simplesmente está ligada no automático e não para com a limpeza, fica cantando e deixa a cozinha um brinco.
Já tarde da noite, ela entra no quarto e vai tomar um banho para dormir. Eu vou até a cozinha tomar água e minha mãe está comentando com meu pai:
__ Tábata vai ter esses bebês essa semana.
__ Uai muié! Por quê você diz isso? ...Por causa da virada de lua?
Meu pai pergunta enrolando um cigarro na beira do fogão de lenha. Eu fico observando a conversa dos dois:
__ Também pode ser, mas ela está inquieta, com mania de limpeza e pode ser ela que vai até amanhã.
Minha mãe fala das experiências que teve com algumas comadres, uma lavou todas as roupas da casa e quando terminou o bebê nasceu, a outra trabalhou na lavoura três vezes mais que de costume e ganhou o bebê, no outro dia e com esses causos entre os dois, minha preocupação dobra e o pior é que ela está chateada e nem conversa comigo. Eu não deveria ter perdido a paciência.
Chego no quarto e ela está linda em uma camisola sexy e perfumada e com uma lingerie de tirar o fôlego. Eu me deito ao seu lado e coloco a mão na sua barriga. Ela tira e vira-se de costas deixando apenas a visão do seu para-choque me atormentando, é a visão mais linda e desejável para um homem que está na seca há alguns dias. Acho que isso também está mechendo com ela.
Eu penso em fazer um carinho, mas ela está testando meu psicológico. É a primeira vez que brigamos e num momento tão complicado, tenho medo de tocá-la e machucar as crianças ou até ela mesmo.
Eu passo uma mensagem para o Sandro e o mesmo me aconselha a ser carinhoso e de que nada vai prejudicar os bebês se eu for devagar e no conforto dela. Ele explica que o sexo para a gestante é muito bom e além de relaxar a mãe, também relaxa o bebê. Tábata já havia me falado isso, mesmo assim eu descuidei dos carinhos e das suas necessidades.
Ela dorme feito um anjo abraçada ao travesseiro e com um calor que eu sinto a distância.
Passo a noite velando seu sono e louco pelo seu corpo. Ela fica inquieta por causa da posição e vira-se de um lado para o outro. Eu estou necessitado e não tenho refresco de morango para abaixar meu fogo.
É a primeira vez que não ganho um beijo com um sorriso de boa noite e não posso tocar na sua pele e sentir seu gosto, só espero acordar com seu perdão amanhã.
Já de madrugada, sou vencido pelo sono e tenho um sonho estranho , bem atribulado. Quando acordo pela manhã, a cama está vazia e meu coração dispara. Olho no banheiro e ela não está, vou na sacada do quarto e não a vejo.
Corro até a cozinha e pergunto para minha mãe se viu Tábata e para onde ela foi?
__ Vi não! Ela estava tomando café com seu pai e eu fui jogar comida para as galinhas. Devem estar na varanda.
Saio a procura deles e não os encontro, vou para o quarto e visto minha roupa de trabalho, estou saindo do banheiro e a vejo entrando com a roupa toda molhada.
__ Onde você estava?
Eu pergunto, preocupado. Mas ela faz cara de paisagem, até que resolve responder:
__ No curral, a mangueira do leite estourou e João não conseguiu arrumar, eu fui ajudar seu pai, acabei me sujando toda de leite.
Ela fala sem olhar no meu rosto e passando por mim em direção ao banheiro. Eu fico puto com a situação e a pego pelo braço.
Seus olhos me encaram em desafio e sinto meu corpo esfriar e o coração acelerar.
__ Desculpa-me por ontem, eu perdi a cabeça, foi por medo de acontecer alguma coisa com você e com nossos filhos.
Ela respira fundo e retira minhas mãos do seu braço. Eu me sinto frustrado e perdido nessa situação.
__ Eu não sou criança e sei das minhas capacidades, gravidez não deixa ninguém inválido e eu sou responsável pelos meus filhos.
Seu olhar forte e determinado me coloca numa posição de um louco apaixonado, sua respiração perto da minha me deixa sem juízo e tenho vontade de beijá-la.
A puxo pelo pescoço e tomo seus lábios e mostro a ela quem manda. A pego em meus braços e a deixo mole de tanto desejo, só não passamos dos limites porque ela está prestes a dar a luz e mesmo com os conselhos do Sandro, eu tenho medo.
__ Você me perdoa?
__ Se você não gritar novamente comigo e fizer um sexo gostoso comigo agora, eu posso te perdoar.
Eu a coloco contra a parede e sugo seus lábios até deixá-la sem ar. Retiro suas roupas molhadas de leite e fazemos às pazes no estilo bruto de um casal de peão.
Atrevo a me aventurar numa entrada mais delicada e quando dou por mim estamos transando gostoso e, com certeza, a reconciliação de um casal é sempre melhor.
__ Nunca mais durma com aquela camisola, virada de costas para mim.
Falo em seu ouvido ainda entrando por trás com estocadas fortes.
__ Você gostou? É nova.
__ Eu amei!
Falo tomando seus lábios novamente e beijando seu corpo maravilhoso até sua entrada, onde mordo e chupo até ela gozar gostoso na minha boca.
A deixo preguiçosa na cama e falo com minha mãe, para não tirar os olhos dela, lhe dei um sossega leão para ver se ela relaxa um pouco e fica mais quieta, só assim eu amanso essa onça.
Vou para a vila comprar um material e passo na delegacia para conversar com Guto, conto a ele a respeito da discussão e de como ela está nervosa. Ele me fala que seus pais estão chegando hoje, de surpresa e que ficarão até o nascimento das crianças.
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Atualizado até capítulo 78
Comments
Kailine Kaay
É, eu tbm dei a doida quando o meu filho tava perto de nascer
2024-11-03
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Kailine Kaay
Tbm sou assim kkkkk
Quando estou com raiva ou eu choro ou arrumo a casa todinha
2024-11-03
0
Adreily Aquino
E desse modelo msm
2024-06-20
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