Os Padrinhos 3_ AFILHADOS
Quem já leu os:
E os :
Já tem uma familiaridade com a vida pregressa dos personagens e o quanto eles são...
Podemos dizer: Magníficos!
Então, assim começa uma nova fase na vida de todos nós...
__ Estão preparados?
Não! Esqueceram a pipoca? Corre lá! Ainda dá tempo.
...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...
Para quem não me conhece, meu nome é Sandro Cavalcante, sou obstetra e recém casado com a doutora Salete, que também é médica ginecologista e obstetra. Somos uma grande família com médicos e especialistas em várias áreas. Temos um hospital voltado para tratamento ginecológico e obstetrícia. Agora com uma área especializada em pediatria, pois com a quantidade de crianças vindo ao mundo eu não poderia deixar de ter uma ala reservada para elas.
Depois do casamento não foi possível fazermos uma viagem de lua de mel, sendo que esse mel é intenso desde o dia em que nos conhecemos, mas agora a colméia está ocupada por três crianças.
Estou morrendo de curiosidades para saber o sexo dos meus filhos, mas até o momento a única pessoa que sabe a respeito é a vovó Cida. Ela é quem tem feito a ultrassom na minha esposa e mantido o segredo a quatro chaves.
Elas tem uma cumplicidade em tudo e, por Salete querer a revelação apenas na hora do parto eu tenho que segurar a minha curiosidade parar de querer persuadir a vovó com chantagens baratas que não surtem efeitos.
Como a nossa família é um pouco diferenciada das demais eu e minha amada optamos por comprarmos uma casa maior, com espaço para nós dois e a princípio com três crianças.
Ainda estamos fazendo algumas adaptações e decorando tudo ao gosto de quem manda de verdade em tudo: A dona patroa!
Estou no meu sexto mês de uma gestação múltipla e com certeza não devo ir ao nono mês, pois o espaço está ficando pequeno para tantos filhotes de Sandro.
Eu já não consigo dormir direito, às vezes passo a noite sentada numa poltrona de amamentação ou procurando posição no corpo do meu marido, para colocar as pernas e encaixar a barriga, em quanto eles brincam de pique-pega no pequeno espaço dentro de mim.
Sandro tenta dormir e, entre uma madorna e outra ele acorda desesperado com um pesadelo, achando que as crianças estão nascendo e que não teremos tempo para chegarmos a maternidade.
Sinto que essa gravidez está afetando mais a ele do que a mim, ele não dorme direito, não come o suficiente e enfia a cabeça no trabalho para não surtar.
Eu me assusto a cada pulo que ele dá, da cama até a mala que fica pronta no canto do quarto. Por vezes eu abro meus olhos e ele está em pé, com a mala na mão e pedindo que eu fique calma. Essa mala é coisa da vovó Cida, estou longe de ir para a sala de perto, talvez daqui uns cinquenta a sessenta dias
Respiro fundo e o acalmo:
__ Calma, amor! Foi só um pesadelo. As crianças não estão nascendo e eu estou bem.
Durante o dia a vovó Cida e a minha sogra tem passado um bom tempo comigo, em quanto Sandro trabalha no hospital com o vovô e o meu sogro.
Elas já fizeram tantos sapatinhos e paletós que eu acredito que dará para criar até os meus bisnetos. Fora o que compram sem necessidades e com as justificativas mais absurdas.
Eu não me importo pois são os primeiros netos e bisnetos. O que seria de mim sem elas para me ajudarem nesse momento.
Minha sogra é uma mulher dócil e calma, vovó Cida é uma versão pilhada do Sandro e que me deixa louca.
Tenho conversado com as meninas no grupo que um dia foi de amigas, depois de noivas, agora de grávidas e com certeza será de mães.
Gosto de saber como elas estão passando e, o que acontece na vida delas, apesar que somente Tábata está longe de nós.
Espero Sandro para almoçar e ele está demorando muito, estou com fome, mas não gosto de almoçar sem ele.
Ligo várias vezes e o mesmo não atende. Vovó diz para eu não me preocupar e para manter a calma.
Ela liga para o hospital e conversa com alguém que trabalha no mesmo.
__ Não se preocupe, minha filha! Acho melhor irmos almoçando, pois a atendente do hospital disse que ele está fazendo um parto de emergência.
Eu conheço essa rotina e me tranquilizo, almoço com a vovó e depois tiro um cochilo no meu quarto. Já estou com os hábitos das crianças, trocando o dia pela noite. Com certeza, esse será o horário do soninho a tarde das crianças.
Acordo com um beijo e um sorriso lindo ao meu lado. Ele acariciando minha barriga, sinto o despertar das crianças dentro de mim. Ele conversa com elas e beija minha barriga.
Ele me fala do parto que fez e da criança que nasceu com mais de cinco quilos. Eu fico assustada e ele ri da minha cara de espanto.
__ Você fica linda assustada, mas nossos três filhos pensarão bem mais que isso aí dentro, e não vai demorar.
Ele fala rindo e acariciando a enorme bola. O meu corpo arrepia com seu toque e minha libido é estimulada. Ele me encara com um olhar de desejo e eu estou acesa:
__ O que foi? Você não está pensando em?...
Ele fala com medo da resposta eu o provoco:
__ Eu só pensei que você poderia fazer um exame de toque, daqueles bem feito e, bem relaxantes...
__ Amor, eu tenho...
__ Você tem o quê, Sandro? Não acredito que está com medo de me tocar.
Passo minha mão pela abertura da sua camisa e beijo seu peito o causando arrepios e provocando seu fiel escudeiro que ascende com apenas um toque. Ele se aproxima dos meus lábios e me beija com ternura. Sua mão passa por entre minhas pernas, pedindo passagem para um carinho gostoso.
Sua massagem me levam ao êxtase e sua entrada por trás me deixa satisfeita. Sua mão desliza pela minha barriga no momento em que chega ao seu limite. Abraçado ao meu corpo ele dorme um sono tranquilo.
Temos que aproveitar para descansarmos enquanto podemos pois não sabemos como será a rotina daqui pouco tempo.
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Atualizado até capítulo 78
Comments
Rejane Azambuja
Iniciando 19/03/24- 22:30 hs - uma noite de terça feira... Pelotas RS
2024-03-20
3
Hilda F.P Marchesin
16 ° Livro
Iniciando Leitura
19/03/2024 21:37 PM
Terça-feira
2024-03-20
2
Adriane Alvarenga
Olha eu aqui de novo....27/11/2023 as 19: 21 hs....
2023-11-28
2