capítulo 17

**James**

As coisas não eram para saírem do jeito que saíram ontem o melhor era ter esperado Lily ter se recuperado da cessaria de emergência que fizeram mais a minha ansiedade de saber se de fato ela era a Zaya da boate Ozzy foi tão grande que acabei metendo os pés pelas mãos e magoando ela por dizer que eu desconfiava que Hope não era de fato a minha filha mais eu não sei Da onde surgiu essa dúvida só, sei que surgiu, mas eu me arrependi amargamente de ter falado isso por um segundo fiquei imaginando o rostinho da menina e algo muito forte me diz que Hope será o alicerce fundamental para fazer Lily e eu ficarmos mais fortes e se for como um casal? Só Deus dirá.

Eu deitado no banco da sala de espera eu não tive coragem e de certa forma eu queria me redimir com ela pelas coisas que eu disse ontem sei que magoei ela e eu não deveria ter ao menos pensado que Hope é filha de outro homem de algum jeito isso me mata por dentro passei a mão e no meu cabelo me levantei e segui pelos corredores do hospital até onde o médico tinha me falado que ficava o tal útero artificial que teria o trabalho de terminar de gerar Hope sei que não é o mesmo de que se ela tivesse na barriga da mãe, mas ela receberá os mesmos nutrientes que precisa para ficar bem e viva.

— Eu não irei meter os pés pelas mãos irei seguir os meus instintos que dizem que ela é a minha filha — digo para mim mesmo com convicção.

Assim que cheguei no local falei com a enfermeira e disse que era o pai da bebê que estava no útero artificial e rapidamente me disse todos os protocolos que eu tinha que seguir para entrar no local e começou a me preparar e assim que entrei na sala olhei para aquela máquina que realmente era idêntica a um útero olhei a pequena bebê dentro eu queria chegar mais perto mais eu tinha medo então fiquei olhando de longe.

— Como é possível gerar um bebê aí dentro? — perguntei para a mulher totalmente, embasbacado.

— Tecnologia hoje em dia está muito avançada, senhor — a mulher falou olhando de mim para o útero.

Realmente a tecnologia estava avançando de um modo totalmente surpreendente e com toda a certeza esse útero artificial pode ser a salvação até para mulheres que desejam engravidar e não conseguem, depois de alguns segundos a enfermeira falou que ia me deixar sozinho um pouco olhei para o pequeno bebê que estava ali e senti meu coração bater de pressa em meu peito.

— E pequena eu meti os pés pelas mãos — digo olhando para ela dando um sorriso envergonhado.

Fiquei mais alguns segundos ali e quando me virei para ir dei cara com Lily ela tinha um olhar triste, ela olhou para a nossa bebê por que era isso que Hope era nossa filha.

— Eu tenho que ir — digo coçando a minha nuca meio sem jeito.

— Fica — Lily falou tão baixo que eu quase não escutei.

E como não podia ficar muitas pessoas no local ela e a sua amiga Suzy trocaram algumas palavras e logo a mulher saiu nos deixando aqui Lily chegou mais perto e ficou olhando para a filha.

— Me desculpa — falei olhando para ela com sinceridade.

Ela deu um suspiro.

— Tudo bem, outra pessoa no seu lugar também desconfiaria — Lily falou me olhando depois de um tempo.

— Não foi certo eu ter desconfiado de você — digo para ela com o cenho franzido.

Lili tocou meu braço rapidamente e no mesmo segundo senti uma eletricidade passando pelo meu corpo e eu creio que ela também sentiu porque rapidamente puxou a sua mão e ficou um pouco desconfortável.

— Eu já disse que está tudo bem — Lily falou com um sorriso sincero em seu rosto bonito.

Ficamos por alguns segundos em silêncio olhando para frente.

— Depois que isso tudo passar, eu quero que você e Hope venham morar comigo — digo para ela totalmente decidido da minha ideia.

Ela me olha com surpresa.

— Eu não posso morar com você — Lili falou ainda me olhando com surpresa.

— E, porque não? — questionei para ela com os braços cruzados.

Nós ficamos mais alguns minutos ali e depois saímos, fiquei parado esperando a resposta dela que virou de costas para mim por alguns segundos e depois me olhou.

— Por dois motivos — Lily falou fazendo o sinal de dois.

— E quais são esses motivos? — questionei mais uma vez com a sobrancelha arqueada.

— Primeiro a gente nem se conhece e segundo eu não vou morar com você e largar a minha mãe sozinha, ela foi a que mais me deu apoio quando eu descobri que estava grávida — Lily falou com os olhos marejados.

Dei um suspiro.

— Porque você não me procurou assim que descobriu? — questionei sabendo o motivo dela não ter me procurado.

— Eu procurei, mas naquela boate eles não dão os nomes das pessoas que frequentam o local — Lily falou dando de ombros.

Passei a mão em meu cabelo exasperado porque realmente na boate Ozzy não era permitido dar o nome verdadeiro e nenhuma outra informação sobre as pessoas que frequentavam o local, pois a maioria das pessoas que iam lá eram de alto escalão.

— Como você soube que era eu o cara da boate? — perguntei para ela com o cenho franzido.

— Eu não tinha certeza, somente desconfiava que você poderia ser o cara da boate porque sua fisionomia lembrava a dele — Lily falou dando um sorriso sem graça.

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