CAPÍTULO 12

Douglas riu alto e falou novamente em Italiano.

Douglas_ Eu já posso devorar a boquinha dela Adrian? Adoro as tímidas, e essas bochechas rosadas está me deixando muito excitand*.

Aurora

Nervosa, olho para o homem que parece dar dois de mim, andando calmamente na sala colocando o bolo em cima de uma mesa.

Aurora_ Nós veremos na vizinhança. Qualquer coisa que vocês precisarem, moramos aqui em frente. Bem vindos a nossa rua.

Adrian_ Obrigada, o mesmo qualquer coisa que precisarem estamos aqui.

Saímos da casa dos vizinhos e fomos para o trabalho. Isabela não gostei dos homens.

Isabela_ Eles são estranhos. Olha como se quisessem nós comermos vivas.

Eu não sei você mais eu quero distância desses homens.

Aurora_ Eu achei o Petrovan muito bonito, ele é bem simpático.

Chegamos no prédio e pegamos nossas ferramentas de trabalho, todos que trabalham aqui já se foram. E só resta eu e Isa.

A sala que vou limpar agora é enorme e já consigo descrevê-la de olhos fechados.

Aurora_ Acho melhor nós separarmos Isa. Não quero passa a noite limpando esse andar e mau começando.

Isabela_ Verdade. Vou limpar as salas de reuniões e você fica aqui com essas.

Isabela narrando

Entro nas salas uma por uma e nem me preocupo em bater na porta porque, a esta hora, não há mais ninguém no edifício. Assim, quando abro a porta, última porta, balde e espanador na mão e dou de cara não só com os vizinhos, Petrovan e Douglas e também o senhor que não sei quem é, tomo um susto tão grande que a fecho outra vez.

Não sou rápida o bastante, entretanto, porque antes da porta bater, vejo ambos os homens olhando para mim. Para completar meu surto, ao invés de abrir a porta outra vez e me desculpar, eu largo o aspirador de pó que tinha deixado no corredor e saio correndo com o balde e o espanador na mão.

Saio correndo feito uma louca, faço uma curva sem ter a menor ideia de para onde estou indo. O nervosismo não me permite lembrar qual daquelas portas dará na escada. Consigo chegar na varanda do andar acima do qual estava limpando.

 Solto os materiais da minha mão e coloco minhas mãos sob meu coração que estava batendo acelerado. E antes de conseguir controlar meu nervosismo. O primeiro homem que tenho pavor de estar presente aparece na minha frente. E eu o olho assustada.

Douglas_ Um, é aqui que você trabalha?

Isabela.

 Fico olhando para aquele homem de quase dois metros na minha frente, ele me fita com aqueles olhos verdes amendoados, terrivelmente assustador.

Isabela_ Sim, é um trabalho bastante honesto.

Douglas levanta as mãos para cima como se tivesse se rendendo.

Douglas_ Só estou surpreso com a tamanha coincidência princesa.

Isabela

Ele é ousado o suficiente para explorar o meu corpo com os olhos predadores, fazendo minhas entranhas quase saltarem de mim e se espatifarem no chão à nossa frente.

Não falo nada e saio como um foguete de perto de Douglas. Chego no andar que Aurora está e conto para ela que vi os vizinhos no prédio, e como Douglas veio atrás de mim.

Aurora_ Há amiga, é só uma coincidência. Vamos terminar aqui nós duas e te ajudo lá em cima.

Isabela

Conseguimos limpar tudo rapidinho. E fomos para casa e no caminho minha mãe me ligou para contar que meu pai prometeu minha mão em casamento para um homem de 29 anos.

Ana_ Filha, pelo menos não é um velho. Seu pai me mostrou uma foto dele, ele é muito bonito. É alto, forte olho esverdeado. Tem um porte de homem de sério de negócios.

Isabela_ Nossa mãe, eu só queria escolher com quem casar. Essas tradições de arranjar casamento e casar contra a nossa vontade e tão ultrapassada.

Ana_ E verdade, mas infelizmente não podemos fazer nada filha. Nossa família e de mafiosos e tem tradição.

Isabela_ Tudo bem. A mãe de Aurora está aí?

Ana_ Não, filha, ela andou aqui, mas achou melhor não liga. Só espera notícias quando eu dou

Isabela_ Estamos bem mãe. Está tudo tranquilo. Tchau....

Aurora_ Eu sinto muito, amiga. Sinto muito por não poder fazer nada por você, não poder te ajudar a escapar desse casamento. Sussurro com pesar, envolvendo as minhas mãos nas suas. Respiro fundo e forço os meus lábios a esticarem num sorriso gentil para ela.

Isabela_ Não se preocupe, eu fui criada para isso. Já sabia que isso iria acontecer.

 Falo com um gosto amargo na boca, sentindo o coração apertar.

Isabela _ Vamos. Não podemos nos chegar tarde, temos que cozinhar a nossa janta.

Aurora

Dentro de casa havíamos organizando tudo antes de sair e quando chegamos tomamos um banho e vestimos uma roupa confortável. Conseguimos chegar cedo do trabalho, e conseguimos descansar antes de iniciar a nossa janta. Estava no sofá conversando com isso, coisas aleatórias para fazer esquecê-la da notícia do casamento, quando nossa campanha toca. Eu levanto e pulando para atender.

Aurora_ Será que é os vizinhos gostosos?

Isabela_ Aí tomara que não. Eu não quero intimidade com aqueles homens Aurora, eles são intimidadores.

Aurora_ Eu vou abrir a porta.

Adrian_ Olá Aurora. Víamos convidar as belas damas para um jantar em nosso jardim, para podemos nos conhecer melhor. E nos desculpa pela nossa grosseria de falar em nossa liguei quando nos conhecemos.

Adrian Petrovan _ Creio que vocês ainda não jantaram, não é?

Aurora

Olho para Isa que está balançando as mãos desesperada dizendo para eu não aceitar.

Aurora_ Hã, risos. Aceitamos, sim, só nós dermos um tempo para trocar essas roupas e já iremos.

Adrian Petrovan_ Podemos esperar? vocês não vão deixar a gente esperando e não ir. Não é?

Aurora_ Não. Iremos, tem a nossa palavra.

Adrian_ Pois esperemos vocês no jardim.

Aurora

Fecho a porta e olho sorrindo para Isa.

Isabela_ Isso não vai dar certo amiga, se meu pai descobrindo ele me casa antes deu completar 19 anos. E você está fugindo de um psicopata lembra. Não podemos ficar saindo assim.

Aurora_ Só estamos indo na frente de casa Isa. Para de paranoia. Vamos vai ser legal.

Isabela_ Só se for para você. Porque aquele homem com uma cara de estuprador malvado ficar me encarando como um louco.

Aurora_ Tudo bem, eu sei que você não gosta dele. Que te assustar, mas olha, faz isso por mim, pôr favor, amiga.

Isabela_ Tá bom, você vai ficar me devendo uma. E não inventa de sair para mais longe, nada de sair para festas e nem aceitar convites para jantar fora. Eu não acredito que estou fazendo isso. Praguejo baixinho trocando de roupa.

Roupa de Isabela

Roupa de Aurora

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