Morro Do Alemão A Escolha É Minha
Capítulo 1
Bianca Turk
Meu nome é Bianca Turk tenho 22 anos e vou lhes contar a minha história morava com a minha mãe nos Jardins, um bairro chique de São Paulo a qual estou deixando para viajar ao Rio de Janeiro para conhecer o meu pai o, qual só sei o nome Ângelo Garcia.
A única referência que tenho do meu pai é o colar com as iniciais de meus pais, as letras A e M. O nome da minha mãe é Mariana Turk e já é falecida, ela me fez prometer que iria encontrar o meu pai no Morro do Alemão no Rio de Janeiro. Um pai que nunca vi o rosto nem mesmo por fotografia, tendo como referência dele só o colar e o endereço.
No táxi que embarquei para o aeroporto eu lembro de toda a minha vida, é como se ela passasse toda como um flashback em frente dos meus olhos.
Já no avião eu estou aguardando a decolagem para uma nova vida, que será desconhecida para mim e que eu terei o prazer de desbravar.
Estou muito curiosa para conhecer o meu pai e me pergunto se ele vai gostar de mim.
Ao desembarcar no Rio de Janeiro me permitir conhecer a cidade maravilhosa, as praias, me encantei a princípio com o Rio de Janeiro, para não ficar desconfortável deixei as minhas malas no hotel e sai, não vi problema nenhum em conhecer um pouco mais a cidade a te dê ir para o Morro o Alemão que segundo a minha mãe meu pai nasceu e cresceu nesse lugar.
" Não deve ser tão ruim assim afinal meu pai mora lá há muitos anos então acredito que não enfrentarei maiores problemas "
" Não conheço nada aqui no Rio de Janeiro, mas quem tem boca vai a Roma"
Passeio um pouco mais pela praia e resolvo que já é hora de enfrentar a verdade e ir para o Morro do Alemão.
Caminho até a entrada da favela e me senti um pouco desconfortável, pois as pessoas ali estavam me olhando, parecia que ela estavam vendo um fantasma continuei andando uma criança me pediu um trocado para comprar um pacote de biscoitos, fiquei com dó e entrei na vendinha e comprei um pacote de bolacha para o menino que saiu saltitante da vendinha e me agradecendo feliz.
Caminho pela favela e vejo algumas pessoas conversando em frente as suas casas e vejo que as casas são todas muto juntas, as casas são muito coladas uma com a outra, a maioria das casas não tem uma garagem é apenas a rua a porta da casa sem um portão ou calçada para separar as duas.
O que me assustou muito foi que os jovens usavam as drogas que conseguiam com o traficante nas frentes de suas casas, um homem passou por mim e teve a capacidade de passar a mão em meu bumbum, e eu achei uma ousadia sem tamanho da parte dele, as mulheres me olhavam me medindo e eu me sentia incomodada com isso, porém não dava muita atenção há elas e continuava andando, continuei subindo o morro e me impressionei com as ruas estreitas que precisei entrar.
Me apavorei mais ainda quando vi os homens segurando metralhadoras em punho eu nunca tinha visto nada parecido.
Estava tão apavorada e encantada que não percebi que três homens me seguiam.
Acabei pegando uma rua sem saída e retornei, não imaginava que eu havia me perdido e aqueles homens armados me faziam medo.
" Que ótimo eu estou perdida", resolvi descer o morro e pedir informação na primeira vendinha que passei para comprar o pacote de bolacha para o menino, fui descendo as mesmas vielas estreitas pelas quais subi, mais cada vez que eu descia mais eu me perdia.
Comecei a me desesperar e agora como eu vou fazer para me virar e sair daqui?
Não conheço ninguém aqueles homens armados com fuzis e metralhadoras me intimidavam, ai, Jesus aonde eu fui me meter para encontrar meu pai, procuro manter a calma para não chorar e sair com vida e inteira daquele labirinto.
Acabei percebendo que eu estava andando em circulo no morro do Alemão, começo a entrar em desespero, pois vejo apenas homens mal-encarados me olhando se cima a baixo e eu fico com medo.
Pelo fato de estar apavorada eu tenho medo de pedir ajuda para as pessoas os homens são muito mal-encarados e as mulheres me olham como olhares intimidadores.
" Ai meu Deus aonde eu fui me meter para cumprir a promessa que fiz para a minha mãe moribunda".
Quanto eu mais ando pelo morro eu mais me perco. Naquelas vielas e como pedir a informação se os homens estão armados e mal-encarados.
Me perdi pelas escadarias e vielas no morro que eu me esqueci que alguém me seguia, ou melhor, não percebi na minha inocência eu acreditei que as comunidades do Rio se janeiro fossem iguais as de São Paulo.
Continuei descendo e virei uma esquina a direita foi uma besteira que fiz, pois sai em um beco não tinha ruas só paredes.
" Merda onde eu vim parar"
Vejo uma luz ao longe e resolvo caminhar até ela quando olho para trás tem três homens atrás de mim, sinto um frio percorrer a minha espinha, mas procuro manter a calma abraço a minha bolsa na frente do corpo.
Pela primeira vez eu sinto um medo terrível.
Quando percebo que aqueles homens estão me seguindo eu aperto o passo para sair daquele beco, mas eles perceberam e passaram a andar rápido também, procurei tentar manter a calma, mas estava difícil, pois eu estava em um morro que eu não conhecia e sentia o perigo me cercando.
Começo a correr e percebo que eles também correm atrás de mim, até que eu tropeço e quando me levanto sinto alguém me puxar pelo braço me encostar na parede e colocar uma faca em meu pescoço.
— Fica quietinha e você sairá livre dessa.
— Se tentar gritar ou reagir eu te sangro que nem uma galinha.
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Atualizado até capítulo 80
Comments
Marta Hedwig Schley
eta, coitada começou mal
2024-07-12
0
Fernanda Marins
👀👀👀
2024-02-09
2
Rayane isolina
chegando pela indicação da minha maravilhosa @Dayane Castro ,
espero me apaixonar por esta obra 😍 😍 😍 😍 😍
2023-06-27
6