cap 5

O vidro do carro já estava embaçando com a condensação do ar, por ser um veículo com sistema de segurança avançado Caio pode acionar as ferramentas do carro que melhorava a visão no vidro. Tomou um susto por se deparar como o dia parecia um fim de tarde escurecido, mesmo sendo 4 e pouco da tarde. Lembrou da senhora mencionar uma nevasca, essa seria a primeira de grande intensidade, no início da estação, apenas uma neve branda que durou um dia inteiro aconteceu na região. As quedas bruscas de temperatura foi um problema que chamou a atenção das autoridades locais, e agora o preocupava. Ah! Deveria comprar uma passagem de avião logo, pensou, ou até os aeroportos seriam fechados caso o inverno prejudicar os vôos.

Alterando a direção do volante, iria pessoalmente comprar passagens para algum lugar tropical, lá decidiria qual destino ir. Ficaria grato de sair daquele sombrio frio não importasse qual lugar iria.

Ao entrar na rua que daria ao aeroporto o rápido do carro foi acionado automaticamente, o carro tinha sistema de inteligência artificial que era acionada quando havia notícias importante no jornal acerca da segurança no trânsito.

" Motoristas em cursos devem se atentarem as ruas, vias estão derrapante e riscos de avalanche em circuitos abaixo de encostas estão causando assistentes graves. Por favor digam com cuidado, e não se arrisquem em sair às ruas. Grandes volumes de carros nas rodovias podem gerar congestionamento".

__ Ótimo! Deverei ir para casa ou seguir ao aeroporto?.

Sua pergunta dita em voz alta deixou frustado quando flocos de neve caíram do céu acidentado reduzindo sua visão da estrada.

Os parabrisas foram acionados, em nada adiantou pois mais neve ocupava os vidros quando a primeira camada é removida.

Caio socou o volante em crise de raiva, não queria ouvir a voz em sua mente lhe repreendendo por ter ido para casa quando teve tempo.

Uma coisa é certa, não podia dirigir sem visibilidade. Parou o carro ao lado da rua para observar ao redor. Um erro!. Um carro que vinha atrás também não tinha visão do percurso e não notou um veículo parado, havia tido a ideia de dirigir perto do encostamento para diminuir os riscos de batidas. O motorista imprudente que insistiu em dirigir sem ver o caminho bateu violentamente no carro prado.

Caio que não estava perto de seu carro no momento, viu a batida brusca e imediatamente foi socorrer o motorista do carro que sangrava inconsistência deitado no volante.

Preso pelo cinto que não saia de nenhum jeito com toda urgência que o rapaz punha para libertar-lo, não o fez perceber a poça de gasolina liberado pelo carro do senhor. O cheiro era forte, mas o desespero de retirar o homem que possuía uma idade elevada devido ao fogo que se alastra de seu carro cuja sofreu a batia, o fez reduzir seus pensamentos para agir só o importava retirá-lo dali.

Uma grande explosão se deu no carro da frente e em poucos segundos o segundo carro também veio a explodir jogando Caio a alguns metros longe.

Fortes zumbidos no ouvido lhe acometeu gerando angustia. Ele ainda pode ver acometido pela dor, as chame consumir o homem como um abraço ardente da morte.

Gotas de seu sangue causado pela batida da cabeça no asfalto fez seu coração disparar, tentou se levantar mais uma tontura o tomou fazendo permanecer deitado.

Alguns carros que veio atrás pararam para socorre-lo e retirar de próximo dos carros em chama. Sua voz não saia, ouviu alguém pedir para ligar para a ambulância e permanecer consciente até a ajuda chegar. Como? Sua cabeça girava e os olhos pesavam se entregando ao sono.

Se o socorro chegou nem se lembrava ver, tudo a seu redor caiu em escuridão, foi um abraço de morte mais frio e sombrio do que consumiu o velho motorista. Não sabia destinguir qual recepção foi melhor e agradável sentir, mas sem dúvidas não gostou da sua pela frieza que aconteceu.

As pessoas envolta do corpo sem consciência porque não aguentou permanecer acordado, ouviu as sirenes se aproximar rapidamente para levar o jovem a emergência.

Os paramédicos assim como os bombeiros que veio lhes acompanhar visando evitar acidente e promover o socorro rápido, ficaram irritados com o descido da população naquele inverno. Perca de tempo ter jornais avisando dos riscos quando os civis nem ouviam, se arriscando nas ruas. O tenente dos bombeiros instruiu os colegas de trabalho a aconselhar as pessoas a voltarem a pé para casa, a neva estava densa e forte o suficiente, acabando com a visibilidade das ruas, nenhum carro poderia seguir naquelas condições.

Os socorristas puseram Caio na maca com o colar cervical para pôr-lo dentro do transporte. Saíram rapidamente do local dando assistência ao acidentado. No meio do caminho seu corpo diminuiu a capacidade de respirar forçando os socorristas a intubar e deixá-lo na ventilação mecânica que um deles ficavam manuseando.

Não podiam da fazer muito, seria preciso um raio-x para ver as consequências do impacto é teriam isso no hospital se conseguissem chegar a tempo.

Mas neva caia do lado de fora, o veículo de socorre teve que reduzir a fim de não derrapar em alta velocidade, eles podia levar uma multa por estar andando tão lerdo na rua. O que é irônico diante do trabalho que faziam em auta velocidade, agora pareciam imprudentes com a vítima.

O socorro que deveria levar vinte minutos para chegar ao hospital levou uma hora devido a nevasca que os pegou. Um dos socorristas teve que descer com luzes para sinalizar ao companheiro onde deveria guiar o veículo levando a demora em chegar no hospital.

Se Caio estivesse acordado se preocuparia com a conta exorbitante que o serviço ficaria no seu bolso.

__ Senhor?... S...senhor?!.

Ouviu lhe chamar depois de horas, abriu os olhos lentamente a luz forte que surgiu deixando tudo branco por segundo, não se acostumou de primeira nem segunda tentativa que forçou os olhos a criar a luminosidade. Enquanto ouvia mais vezes uma voz feminina o chamado. Tinha dois pensamentos: estou no hospital?, Ou no inferno, porque não me deixam descansar mais?.

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