Tale Of The North
...Prólogo...
Séc XIX............
A chuva fina de outono desceu serena pelo telhado escorregando pelo vidro da janela como se fosse uma dança lenta e hipnótica.
Lá fora não havia os barulhos dos cachorros ou qualquer ser vivo barulhento que residia a propriedade de Dombridge. Um vasto território situado ao North do império Mouthavia, reservado sobretudo para atividades agrícolas e uma alternativa para aqueles que não se situavam bem a frenesi da capital viverem tranquilamente.
Nada disso possuía importância aos olhos vazios de Elijah olhando a escuridão do lado de fora do quarto.
O barulho da chuva soava a seus ouvidos como uma cantiga de baile, o convidando a dançar uma última música romântica antes de sair de cena. Nunca foi um jovem nobre imprudente que corria para se aventurar debaixo dos respingos de água vindos do céu, mas desta vez sentiu uma imensa vontade de se aventurar nela. Contemplar o toque frio do líquido percorrer seu corpo, esvaziando emoções inoportunas até ficar em branco.
Elijah não se aguentou mais ficar parado só vendo a paisagem num mar de escuridão e chuva. Pôs a caminhar lentamente, sem provocar ruídos no piso para sair do quarto.
A passagem pelo corredor nunca esteve mais gélida e sem luz naquele horário, as velas juntamente com os lustres não possuía mais luz. Um detalhe sem importância para o nobre que vagava a passos decorados por tão conhecido percurso.
Logo se encontrou na escadaria que daria a sala de entrada e outros cômodos. Ali hesitou por uns segundos. Nunca tinha chegado tão longe sem ser pego pelos criados, o forçando a regressar ao quarto inóspito, contudo o único a atender suas demandas pessoais.
Olhou ao redor procurando alguém que pudesse interferir na sua caminhada a chuva. Como não tinha continuou a descer os degraus.
Ao alcançar a sala esbarrou sem querer numa poltrona, o pé foi ferido, mas não sentia dor, assim como todas suas feridas.
Desviou dos obstáculos chegando com sucesso a porta. Essa devia estar fechada. Por ironia mesmo que alguém sempre o impedisse de concluir seus planos, não o impedia de tentar outra vez. Apesar de estar com instável mentalmente, compreendia que sua presença no mansão é indesejada. E ele indeseja fazer parte.
O toque frio de seus pés descalços com o chão coberto por grama trouxe a lembrança da primeira vez que chegou no ducado. Naquele tempo havia um terrível sol expondo seu rosto vermelho por ter chorado na véspera do seu casamento, uma comoção se formou pelo noivo estar contra o casamento que será realizado no dia seguinte nas dependências da propriedade.
Mesmo com toda sua força para impedir o matrimônio no final trocou alianças com um homem desconhecido, cuja seu amor não lhe pertencia.
Nesse dia observado pela família que veio prestigiar o casal, Elijah tinha o olhar frio de não ter ninguém naquele teatro de falsidades a favor de suas queixas. Ao invés disso via a repressão no olhar dos pais caso disesse tão aliviante "não", na presença do bispo.
Seu futuro cônjuge também omitiu-se, pois ele melhor que ninguém sabia de seu recusa em aceita-lo.
Nesse dia seu ódio pelo Duque se inflamou. A plenitude do homem de olhos ríspidos de duas safiras vermelhas, o olhava fingindo não ver as lágrimas solitárias descendo por seu rosto. Nem mesmo os murmúrios baixos para não dizer, sim, as perguntas do presbítero foram levadas em consideração por ele.
Ainda que as músicas tocadas fosse alegres, Elijah só podia escutar corvos atormentando sua mente, pois os negros cabelos penteados para trás do Duque o lembrava tais aves sombrias. Ele seria a figura demoníaca de seu conto de fadas, enquanto o príncipe o detentor da imagem celestial de querubins. Pensar no amado o fez sentir mais miserável por estar traído suas promessas de amor declaradas embaixo de gazebo situado numa bela paisagem.
Quando as damas entregaram o anel, Elijah se vendo sem saída, fez seu último ato que não poderia ser adicionado a contagem de traições, apanhou o anel na almofada azul escura. Quando todos pensaram que colocaria no dedo do Duque, que o analisava presentinho seu plano. Pôs o anel sozinho no dedo ao virar para o bispo, impedindo da família ver sua malcriação. Porém o sacerdote o fitou em repreensão, mas não disse nada quando pois o Duque seguiu os mesmos passos.
Depois dali a benção final os proclamou como casal.
Viveram nos dias seguintes como desconhecidos, se o rapaz visse o corpo alto do Duque caminhado pelas divisões, se fecha no quarto. Caso contrário entrariam em brigas longas e sem fim.
Seu indesejado companheiro possuía tudo que odiava em um pretendente, com a personalidade fria, rosto sem expressões é uma alma terrivelmente cruel. Divergia do que se acostumou com as faces sorridentes e adoráveis de Vincent. Com o príncipe Elijah sentia rodeado por calor, já com Duque preso no fundo do mar.
Numa das poucas conversas que tiverem ao se encontrar por acaso na biblioteca, o Duque lhe confessou com um sorriso de canto maquiavélico o que Elijah significava naquele jogo político de interesses.
__ Até quando negará sua realidade?... Seu destino foi vendido a me em forma de dote!.__ sussurrou no ouvido de Elijah o mantendo preso na parede por tentar sair do cômodo.
Por sair mais alto, ter braços definidos e fortes por conta dos músculos, o rapaz não pode se libertar, tendo que ouvi-lo com passividade.
Guardado pelo corpo grande do Duque encobrir o seu, Elijah fez o fazia de melhor, dirigir palavras duras a seu cônjuge. Almejando ainda mais a neblina fria em volta dos dois.
__ És tão lamentável ao ponto de forçar-me a ficar a teu lado. Cretino!!.__ lhe disse conflitando a fúria que acendeu em seus olhos de serafim.
O aperto na mão que prendia os braços de Elijah contra a parede se intensificaram.
__ Sua vida será pateticamente curta se manter a arrogante ilusão de se prender a uma pessoa longe do seu alcance.__ as duras palavras no timbre grosso do Duque tocaram a parte sensível do rapaz.
__ Isso é o que pessoas comprometidas com o amor fazem!.__ clamou firme torcendo o nariz para a face franzida do nobre a sua frente, próxima o bastante para sentirem o hálito frio um do outro.
Um riso descontraído deixou a garganta do Duque, prendendo Elijah naquela raridade de visão.
__ Pessoas iludidas quis dizer.__ contrariou soltando as mãos que prendiam.
Caindo no chão pela dor em suas mãos.
__ Seu Demônio! NUNCA terá nada DE ME!.__ esbraveja o rapaz.
__...Hum eu vejo!.__ lhe deu um último olhar cerrado, abaixando para ficar na altura do jovem sentado. Agarrou seu queixo e o obrigou a encarar seu olhos.__ Não se esqueça que Anjos voam alto demais, apenas demônios ficam presos a seus mestres na terra.__ virou o rosto de Elijah após terminar sua fala, se levantando em seguida.
Elijah observou a saída do duque da biblioteca com a face sarcástica de sempre.
Em fúria descontou toda sua raiva no lugar, quebrando vasos, derrubando livros e prateleiras inteiras por ter sido contrariado quanto a seu amor.
Elijah se perdeu tanto em lembranças que se encontrou em frente ao lago afastado da mansão. Não via com clareza a água pela escuridão, só sentia seus pés estarem sobre a água, diante do barro do fundo do lago prendendo seus pés.
Coberto pela água, Elijah se aventurou indo mais ao centro do lago a ponto de chegar ao fundo.
Desejando se libertar da infortúnios vida que vivia a dois anos, e da possibilidade de perder seu amado que estava na guerra a um ano, motivo que o fez ter alucinações com a morte do príncipe por soldados inimigos, Elijah mergulhou nas águas profundas do lago.
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Atualizado até capítulo 37
Comments
Anne Jay
Hum interessante, apesar de ter me perdido um pouco na leitura ainda continuou interessante e fascinante... vou continuar lendo...
primeira vez lendo
04/08/24
12:14
61%
👑
2024-08-04
2
Cleide Almeida
Tá interessante viu essa obra🥰🥰
2023-07-10
2
♪𝓢𝓾𝓵𝓵𝓮🩰
interessante...
2023-06-20
1