Um Dia Em Marte
Naquela noite, eu estava agitada e não conseguia parar de me mexer na cama. Quando finalmente peguei no sono, comecei a sonhar que estava em vários lugares diferentes. De repente, me vi em uma praia deserta observando o Bernardo conversando com Melissa, uma colega minha do curso de teatro. Eu tentei chamá-lo e gritar seu nome, mas minha voz não saía no sonho. No entanto, na vida real, acabei gritando tão alto que acordei as meninas do quarto ao lado. Era um pesadelo terrível! Meu coração estava acelerado e acabei acordando duas vezes durante a noite. Eu sabia que, se não conseguisse dormir, ficaria exausta na manhã seguinte e teria dificuldades para encarar mais um dia de aula. Tentei me ajeitar na cama, mas o sono simplesmente não vinha. Então, comecei a imaginar como seria o meu dia e acabei adormecendo sem perceber.
Quando acordei, o sol já iluminava o meu quarto e minha gatinha brisa dormia ao meu lado, quase em cima de mim. A vista me fez levantar em um impulso quase involuntário para escovar os dentes e me arrumar para não me atrasar para o colégio.
No banheiro, fiquei desanimada ao me olhar no espelho. Meu cabelo estava completamente rebelde e não queria se comportar. Eu sabia que deveria ter estudado mais para a prova de química, mas estava ali, tentando pentear meu cabelo para que, pelo menos, ficasse apresentável.
Após alguns minutos tentando arrumar meu cabelo, desisti e decidi deixá-lo como estava. Eu já estava atrasada e não podia perder mais tempo. Tomei um banho rápido, vesti meu uniforme escolar e desci as escadas para tomar o café da manhã.
Meus pais já estavam na cozinha, tomando café e lendo o jornal. Eles me cumprimentaram com um sorriso e perguntaram como eu estava. Eu respondi que estava bem, mas um pouco cansada devido à noite mal dormida.
Enquanto tomava meu café da manhã, repassei mentalmente algumas fórmulas de química que precisava lembrar para a prova. Eu sabia que não tinha estudado o suficiente, mas ainda assim, estava confiante de que conseguiria me sair bem.
Peguei minha mochila e me despedi dos meus pais antes de sair de casa. O sol estava brilhando no céu e o ar estava fresco. Eu caminhei até o ponto de ônibus, onde encontrei alguns colegas de classe. Conversamos sobre o final de semana e sobre a prova de química que teríamos naquele dia.
O ônibus chegou e entramos juntas. Eu me sentei na primeira fileira, perto do motorista, e comecei a repassar novamente as fórmulas em minha mente. Eu estava determinada a me sair bem na prova e provar para mim mesma que poderia superar meus próprios limites.
Quando cheguei em casa depois da escola, ainda estava pensando no sonho que tive na noite anterior. Decidi ligar para o Bernardo e contar tudo para ele.
— Oi Bernardo, tudo bem? Falei quando ele atendeu.
— Tudo sim, e contigo? Ele respondeu.
— Estou bem também, só um pouco cansada. Mas queria te contar sobre um sonho que tive essa noite. Falei um pouco nervosa.
— Claro, pode falar. Ele respondeu.
— Então, no sonho eu estava em vários lugares diferentes, mas em um momento me vi em uma praia deserta e você estava lá conversando com a Melissa, minha colega de teatro. Eu tentei chamar seu nome, mas minha voz não saía. Foi um pesadelo! Expliquei.
— Uau, que sonho estranho. Mas não se preocupe, foi só um sonho. Estou aqui com você agora e tudo está bem. Bernardo tentou me tranquilizar.
— Eu sei, mas não consegui tirar isso da cabeça. Acho que preciso descansar mais essa noite para não ter outro pesadelo assim. Falei um pouco envergonhada.
— Com certeza. Durma bem essa noite e não se preocupe com isso. Bernardo disse antes de desligar.
Apesar de ainda estar um pouco perturbada com o sonho, a conversa com o Bernardo me ajudou a me sentir melhor. Tomei um banho quente, jantei e fui para a cama cedo, determinada a ter uma boa noite de sono.
As imagens eram tão reais que eu sentia como se estivesse vivendo-as de verdade. Ainda assim, eu não conseguia identificar claramente o que estava acontecendo. As cenas se sucediam rapidamente, sem uma ordem lógica ou coerente. Pareciam flashes aleatórios que iam e vinham.
Em um momento, eu me via correndo por uma floresta escura, ouvindo os galhos quebrando sob meus pés e sentindo o vento gelado em meu rosto. No instante seguinte, eu estava em uma praia deserta, sentindo a areia quente entre meus dedos e ouvindo o som das ondas quebrando na costa. Então, de repente, eu estava em uma festa barulhenta, cercada de pessoas desconhecidas que dançavam freneticamente.
A sensação era de estar em um labirinto de emoções e sensações que eu não conseguia controlar. Tentava me concentrar para identificar algum padrão ou alguma pista que me levasse a entender o que estava acontecendo, mas tudo era confuso demais. Eu me sentia perdida em meio a esse caos de imagens e sensações.
Quando finalmente acordei, estava exausta. Sentia como se tivesse corrido uma maratona, tamanha era a tensão em meu corpo. Fiquei olhando para o teto por um tempo, tentando assimilar tudo o que tinha acontecido. Eu sabia que precisava descobrir o que estava por trás desses sonhos estranhos, mas ainda não tinha ideia de como fazer isso.
As imagens eram tão reais que eu sentia como se estivesse vivendo-as de verdade. Ainda assim, eu não conseguia identificar claramente o que estava acontecendo. As cenas se sucediam rapidamente, sem uma ordem lógica ou coerente. Pareciam flashes aleatórios que iam e vinham.
Em um momento, eu me via correndo por uma floresta escura, ouvindo os galhos quebrando sob meus pés e sentindo o vento gelado em meu rosto. No instante seguinte, eu estava em uma praia deserta, sentindo a areia quente entre meus dedos e ouvindo o som das ondas quebrando na costa. Então, de repente, eu estava em uma festa barulhenta, cercada de pessoas desconhecidas que dançavam freneticamente.
A sensação era de estar em um labirinto de emoções e sensações que eu não conseguia controlar. Tentava me concentrar para identificar algum padrão ou alguma pista que me levasse a entender o que estava acontecendo, mas tudo era confuso demais. Eu me sentia perdida em meio a esse caos de imagens e sensações.
Quando finalmente acordei, estava exausta. Sentia como se tivesse corrido uma maratona, tamanha era a tensão em meu corpo. Fiquei olhando para o teto por um tempo, tentando assimilar tudo o que tinha acontecido. Eu sabia que precisava descobrir o que estava por trás desses sonhos estranhos, mas ainda não tinha ideia de como fazer isso.
Liguei para Dores, minha melhor amiga do colégio.
Ela sempre foi a pessoa com quem eu podia contar tudo, desde as pequenas coisas até as grandes decisões. Quando atendeu, a voz dela soou sonolenta.
— Alô? Disse ela.
— Dores, sou eu. Desculpa te acordar, mas preciso conversar. Tive sonhos bem estranhos essa noite e não sei o que fazer.
— Claro, amiga. Pode desabafar comigo. O que aconteceu?
Respirei fundo e comecei a contar tudo o que tinha acontecido, desde o primeiro sonho com meu ex-namorado até a confusão de imagens e sensações que me atormentavam agora. Dores escutou atentamente, sem interromper, e quando terminei, ela disse:
— Uau, que sonhos malucos! E você não tem ideia do que pode estar causando isso?
— Não, não faço a menor ideia. Já tentei pensar em alguma coisa que possa ter desencadeado isso, mas não consegui chegar a nenhuma conclusão.
— Entendi. Olha, pode ser que não seja nada demais, sabe? Às vezes, a gente tem uns sonhos malucos que não significam nada. Mas, se você está preocupada, acho que seria uma boa ideia procurar um psicólogo.
— Um psicólogo? Você acha que eu estou ficando louca?
— Não, claro que não. Mas é que, às vezes, esses sonhos podem ser um reflexo de alguma coisa que está acontecendo na sua vida, ou um sinal de que você precisa lidar com alguma questão que está ignorando. Um psicólogo pode te ajudar a descobrir o que está por trás disso tudo.
Fiquei pensativa por um momento. Nunca tinha considerado a ideia de procurar um psicólogo antes, mas talvez fosse isso mesmo que eu precisava. Talvez houvesse algo que eu estava reprimindo ou ignorando, e que estava se manifestando em meus sonhos.
— Você tem razão? - disse eu. - Vou procurar um psicólogo e ver se ele pode me ajudar a entender o que está acontecendo. Obrigada por ouvir, Dores.
— Sempre, amiga. Estou aqui para o que precisar. E, se quiser, posso te acompanhar na primeira consulta.
— Isso seria ótimo. Obrigada de novo.
Senti um pouco de alívio. Sabia que ainda tinha um longo caminho pela frente, mas pelo menos agora tinha uma ideia do que fazer. Talvez, com a ajuda de um profissional, pudesse desvendar os mistérios que se escondiam nos meus sonhos.
A ideia de desvendar os mistérios que se escondiam nos meus sonhos era intrigante. Desde criança, sempre tive sonhos vívidos e muitas vezes pareciam reais demais. Agora, com a possibilidade de ter sonhos lúcidos, senti um pouco de esperança.
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Atualizado até capítulo 80
Comments
Semjase
obrigada
2023-07-24
1
Lu & Isa autoras
nossa! história surpreendente!! parabéns autora 👏😍
2023-07-24
4